BB mira mercado de capitais e avança oito colocações

Tamanho da Letra:

O maior foco dado à área de mercado de capitais deu resultado. O BANCO DO BRASIL subiu oito posições no "Ranking Valor de Captações Externas", e alcançou o quarto lugar entre todas as instituições, nacionais e estrangeiras, que lideraram emissões de bônus ou empréstimos em 2012, em termos de volume de operações. O BB esteve à frente de um total de US$ 23,797 bilhões em transações no ano passado, praticamente o triplo do realizado em 2011, e conseguiu assim superar seus principais concorrentes nacionais - o Itaú BBA, que acabou na sexta posição, com um total de US$ 17,987 bilhões, e o Bradesco, em décimo lugar, com US$ 10,938 bilhões. 

Se considerados os sub-rankings "Bônus", com e sem República, e "Bônus corporativo não financeiro", o BANCO DO BRASIL sobe para terceiro lugar. E está na vice-liderança do sub-ranking "Bônus corporativo do setor privado", o que mostra que, apesar de ser uma instituição pública, o banco conseguiu atrair mandatos de fora desse universo, além das grandes emissões de PETROBRAS e República. 

O BB ainda tem planos de criar um banco de investimento à parte, nos moldes da BB Seguridade, para ganhar competitividade perante seus principais concorrentes. Mas já deu passos importantes nessa direção, conforme destaca Paulo Rogério Caffarelli, vice-presidente de atacado, negócios internacionais e private banking do BB. Segundo ele, o avanço do banco no segmento de renda fixa internacional, conforme mostra o ranking, é resultado da junção das áreas de atacado e mercado de capitais. "Queríamos oferecer ao cliente a melhor solução, que pode ser um empréstimo-ponte, uma operação de mercado de capitais", diz. 

Mas era preciso avançar no mercado de capitais, pondera Caffarelli. Até 2009, o BB participava marginalmente do mercado internacional, conta Leonardo Silva de Loyola Reis, gerente executivo da divisão de mercado de capitais e investimentos do BB. Com o início do processo de recuperação da crise, o banco passou a buscar uma maior integração da área de mercado de capitais com o banco. 

Naquele ano, segundo Loyola, o time do banco no exterior voltado para o mercado de capitais era formado por 20 pessoas, distribuídas entre as corretoras de Londres e Nova York. Hoje, são 44 profissionais em três corretoras - no início de 2012, o banco abriu mais uma unidade em Cingapura, a fim de capturar o forte interesse do investidor asiático por Brasil. Neste ano, o banco obteve sua segunda licença para operar na China, e abriu escritório em Moscou. 

O reforço no time começou em 2011, com a contratação de executivos com experiência de mercado em instituições concorrentes, um modelo que não pode ser reproduzido no país por ser um banco com funcionários concursados. Para a BB Securities, em Nova York, o banco trouxe o americano Richard Dubbs, com passagem pelo Credit Suisse. 

Para Londres, onde está a principal mesa de operações, foram contratados Nick Demopoulos, ex-WestLB Panumure, Hernan Lobert, com experiência nos concorrentes HSBC, Itaú BBA e Bank of Boston, e o trader Gianpaolo Rivas, da IMI. "Atraímos profissionais experientes que dão capacidade para o banco entregar operações boas, originadas no Brasil graças ao relacionamento do banco com as empresas", diz Loyola. 

Para ele, a escalada e consolidação do BB em posição de destaque em 2012 no mercado de capitais deve-se à consistência do trabalho com vistas ao longo prazo. "Enfatizamos o mercado de capitais, para capturar o potencial que ele tem para suportar o crescimento econômico, e os investimentos em infraestrutura do país", afirma Loyola. 

A emissão de R$ 750 milhões em debêntures para investimento realizada no ano passado pela Concessionária Auto Raposo Tavares (Cart), ressalta o gerente executivo, mostrou o potencial de atração do investidor estrangeiro para operações de infraestrutura em reais. A série distribuída no exterior, conta ele, atraiu R$ 230 milhões de demanda de um grupo de dez investidores nos Estados Unidos e Europa - cinco deles foram atendidos, num total de R$ 72,5 milhões. "Para uma primeira emissão, foi muito boa e mostra o potencial que existe nesse ativo." 

Esse tipo de captação, com títulos de dívida privados destinados a projetos de investimento, possui alíquota zero tanto de imposto de renda como do imposto sobre operações financeiras (IOF) para investidores estrangeiros. Um dos objetivos do benefício tributário é estimular alternativas para o financiamento de longo prazo da economia brasileira e desafogar o BNDES. 

A emissão de bônus com prazo de sete anos feita pela construtora OAS no ano passado, marcando a estreia da companhia no mercado internacional, é outra evidência do apetite estrangeiro por papéis ligados à infraestrutura, afirma Loyola. A operação, segundo ele, atraiu uma demanda de US$ 5,3 bilhões, e mais de 350 investidores, o que permitiu levantar o volume máximo previsto, de US$ 500 milhões, a uma taxa abaixo da indicada na oferta. 

Caffarelli lembra que a necessidade de financiamento dos mais de 30 mil projetos de infraestrutura do país alcançam R$ 1,3 trilhão. "Não tem como esse mercado não avançar. E certamente parte dessa necessidade de capital será financiada pelo exterior", afirma. E o BANCO DO BRASIL espera capturar parte desse mercado. 

O maior foco dado à área de mercado de capitais deu resultado. O BANCO DO BRASIL subiu oito posições no "Ranking Valor de Captações Externas", e alcançou o quarto lugar entre todas as instituições, nacionais e estrangeiras, que lideraram emissões de bônus ou empréstimos em 2012, em termos de volume de operações. O BB esteve à frente de um total de US$ 23,797 bilhões em transações no ano passado, praticamente o triplo do realizado em 2011, e conseguiu assim superar seus principais concorrentes nacionais - o Itaú BBA, que acabou na sexta posição, com um total de US$ 17,987 bilhões, e o Bradesco, em décimo lugar, com US$ 10,938 bilhões. 

Se considerados os sub-rankings "Bônus", com e sem República, e "Bônus corporativo não financeiro", o BANCO DO BRASIL sobe para terceiro lugar. E está na vice-liderança do sub-ranking "Bônus corporativo do setor privado", o que mostra que, apesar de ser uma instituição pública, o banco conseguiu atrair mandatos de fora desse universo, além das grandes emissões de PETROBRAS e República. 

O BB ainda tem planos de criar um banco de investimento à parte, nos moldes da BB Seguridade, para ganhar competitividade perante seus principais concorrentes. Mas já deu passos importantes nessa direção, conforme destaca Paulo Rogério Caffarelli, vice-presidente de atacado, negócios internacionais e private banking do BB. Segundo ele, o avanço do banco no segmento de renda fixa internacional, conforme mostra o ranking, é resultado da junção das áreas de atacado e mercado de capitais. "Queríamos oferecer ao cliente a melhor solução, que pode ser um empréstimo-ponte, uma operação de mercado de capitais", diz. 

Mas era preciso avançar no mercado de capitais, pondera Caffarelli. Até 2009, o BB participava marginalmente do mercado internacional, conta Leonardo Silva de Loyola Reis, gerente executivo da divisão de mercado de capitais e investimentos do BB. Com o início do processo de recuperação da crise, o banco passou a buscar uma maior integração da área de mercado de capitais com o banco. 

Naquele ano, segundo Loyola, o time do banco no exterior voltado para o mercado de capitais era formado por 20 pessoas, distribuídas entre as corretoras de Londres e Nova York. Hoje, são 44 profissionais em três corretoras - no início de 2012, o banco abriu mais uma unidade em Cingapura, a fim de capturar o forte interesse do investidor asiático por Brasil. Neste ano, o banco obteve sua segunda licença para operar na China, e abriu escritório em Moscou. 

O reforço no time começou em 2011, com a contratação de executivos com experiência de mercado em instituições concorrentes, um modelo que não pode ser reproduzido no país por ser um banco com funcionários concursados. Para a BB Securities, em Nova York, o banco trouxe o americano Richard Dubbs, com passagem pelo Credit Suisse. 

Para Londres, onde está a principal mesa de operações, foram contratados Nick Demopoulos, ex-WestLB Panumure, Hernan Lobert, com experiência nos concorrentes HSBC, Itaú BBA e Bank of Boston, e o trader Gianpaolo Rivas, da IMI. "Atraímos profissionais experientes que dão capacidade para o banco entregar operações boas, originadas no Brasil graças ao relacionamento do banco com as empresas", diz Loyola. 

Para ele, a escalada e consolidação do BB em posição de destaque em 2012 no mercado de capitais deve-se à consistência do trabalho com vistas ao longo prazo. "Enfatizamos o mercado de capitais, para capturar o potencial que ele tem para suportar o crescimento econômico, e os investimentos em infraestrutura do país", afirma Loyola. 

A emissão de R$ 750 milhões em debêntures para investimento realizada no ano passado pela Concessionária Auto Raposo Tavares (Cart), ressalta o gerente executivo, mostrou o potencial de atração do investidor estrangeiro para operações de infraestrutura em reais. A série distribuída no exterior, conta ele, atraiu R$ 230 milhões de demanda de um grupo de dez investidores nos Estados Unidos e Europa - cinco deles foram atendidos, num total de R$ 72,5 milhões. "Para uma primeira emissão, foi muito boa e mostra o potencial que existe nesse ativo." 

Esse tipo de captação, com títulos de dívida privados destinados a projetos de investimento, possui alíquota zero tanto de imposto de renda como do imposto sobre operações financeiras (IOF) para investidores estrangeiros. Um dos objetivos do benefício tributário é estimular alternativas para o financiamento de longo prazo da economia brasileira e desafogar o BNDES. 

A emissão de bônus com prazo de sete anos feita pela construtora OAS no ano passado, marcando a estreia da companhia no mercado internacional, é outra evidência do apetite estrangeiro por papéis ligados à infraestrutura, afirma Loyola. A operação, segundo ele, atraiu uma demanda de US$ 5,3 bilhões, e mais de 350 investidores, o que permitiu levantar o volume máximo previsto, de US$ 500 milhões, a uma taxa abaixo da indicada na oferta. 

Caffarelli lembra que a necessidade de financiamento dos mais de 30 mil projetos de infraestrutura do país alcançam R$ 1,3 trilhão. "Não tem como esse mercado não avançar. E certamente parte dessa necessidade de capital será financiada pelo exterior", afirma. E o BANCO DO BRASIL espera capturar parte desse mercado. 

Fonte: ANABB

Boletim Eletrônico

Inscreva-se em nosso Boletim Eletrônico para manter-se informado.

Mensagem da AFABB-DF

Associação com 21 anos (2000 - 2021) de atuação permanente na defesa e preservação dos interesses dos associados, o que determina nossa razão de ser!

Sempre mais forte com sua participação,

A AFABB-DF

Contato

 O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
 +55 61 3226 9718 | 3323 2781
 Setor Bancário Sul | Quadra 02 | Bloco A | Edifício Casa de São Paulo | Sala 603 | Brasília/DF | CEP: 70078-900