Sibutramina deve continuar à venda, opinam técnicos da Anvisa

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BRASÍLIA. Pouco mais de um ano após a vigência das novas regras para inibidores de apetite, a área técnica da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) opinou pela manutenção da sibutramina no mercado. O tema ainda precisa passar pela aprovação da diretoria da agência.

BRASÍLIA. Pouco mais de um ano após a vigência das novas regras para inibidores de apetite, a área técnica da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) opinou pela manutenção da sibutramina no mercado. O tema ainda precisa passar pela aprovação da diretoria da agência.

Em outubro de 2011, após anos de debate, a agência decidiu retirar de circulação os inibidores de apetite do grupo das anfetaminas e derivados (femproporex, mazindol e anfepramona). Ao mesmo tempo, manteve a venda da sibutramina, seguindo regras mais rígidas - com a assinatura de um termo de responsabilidade pelo médico e pelo paciente, e a obrigatória informação de efeitos adversos.

A proposta, então, era que a permanência da sibutramina no mercado seria reavaliada um ano depois.

“Houve contenção do aumento de prescrições de sibutramina como reflexo da aplicação da resolução. E houve aumento no número de notificações recebidas de 150%, mas proporcionalmente menor em relação à quantidade de pacientes que usaram a sibutramina. O que nos leva a crer que as medidas foram eficazes para a mitigação do risco relacionado ao uso da sibutramina. E a indicação da área para a diretoria da Anvisa - que ainda não foi avaliada pela diretoria - é de manutenção desse controle e do produto no mercado”, afirmou Dirceu Barbano, diretor-presidente da Anvisa, em audiência pública nesta terça-feira.

De janeiro de 2008 a dezembro de 2011, a Anvisa recebeu, em média, duas notificações de efeito adverso pela sibutramina por mês. De dezembro de 2011 a dezembro do ano passado, a média subiu para cinco, disse Barbano.

Além da manutenção da sibutramina, deve permanecer o veto aos inibidores banidos há um ano e meio.

“Não há nenhuma condição sanitária de controle desses produtos que poderia resolver a questão da baixa eficácia no tratamento de médio e longo prazo e do alto risco da utilização desses produtos”, afirmou Barbano.

Fonte: Globo.com

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