Atividades físicas para todos

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Aos 35 anos, Luciano Luna de Oliveira é um dos grandes nomes do remo brasileiro. Já foi campeão mundial e viajou para países como Sérvia, Eslovênia, Itália e Nova Zelândia para competir. E, em Londres 2012, entrou para a história do remo no país ao tornar-se o primeiro atleta do Brasil a disputar uma final paralímpica.

Aos 35 anos, Luciano Luna de Oliveira é um dos grandes nomes do remo brasileiro. Já foi campeão mundial e viajou para países como Sérvia, Eslovênia, Itália e Nova Zelândia para competir. E, em Londres 2012, entrou para a história do remo no país ao tornar-se o primeiro atleta do Brasil a disputar uma final paralímpica.

Luciano era apenas um “atleta de fim de semana” até os 17 anos, quando foi atingido na coluna por um tiro de arma de fogo. Uma lesão medular fez com que perdesse o movimento das pernas. A vida mudou, e passou a ser sobre a cadeira de rodas.

“No começo, perdi oito anos parado, sem sair de casa. Mas aí conheci o esporte adaptado”, lembra Luciano. O primeiro esporte que praticou após o acidente foi o basquete em cadeira de rodas e já teve sucesso: a equipe de que participava foi tricampeã paulista e bicampeã brasileira.

Em 2007, passou a se dedicar ao remo. Foi campeão paulista e brasileiro, e em 2009 foi convocado para a seleção do país. Em 2010 e 2011 já disputou os mundiais. Em 2012, além do bom resultado nos Jogos Paralímpicos, foi campeão da Copa do Mundo.

“O esporte ajudou muito em minha vida e fez com que me adaptasse melhor às coisas do dia a dia. Conheci o mundo, trouxe alegria para minha família. Eu não saía de casa. Quando coloquei a cadeira na rua, tinha o objetivo de um dia defender uma seleção brasileira, e consegui”, lembra.

Atividades para todos

A educadora física Edna Garcez trabalha há quase trinta anos na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD). Pós-graduada em reabilitação, ela acompanha paratletas de remo, natação, bocha, tênis de mesa e triatlo.

“O programa de reabilitação é uma base e o esporte representa um encontro com a sociedade, com a família. Quando a pessoa com deficiência deixa de ser paciente e passa a ser atleta, começa a se arrumar mais, sente-se mais valorizada”, afirma Edna.

As atividades físicas são recomendadas para pessoas com todos os tipos de deficiência – mesmo e não só para os paratletas. Edna explica que os benefícios envolvem aumento na qualidade de vida, melhorias na forma física e, claro, momentos de lazer.

“O esporte proporciona o encontro com o 'meu eu' que estava escondido. Ele gera esperança, estímulo, respeito”, afirma Edna. Entretanto, é preciso ter atenção às limitações da cada pessoa. Para isso, o ideal é procurar uma entidade ou profissional especializado para orientação.

Edna explica que as atividades físicas mais recomendadas para pessoas com deficiência, no geral, são os esportes aquáticos. “A água é um dos melhores espaços para fazer exercícios. Ela devolve o sentimento de independência. Se tiver uma boa adaptação à água, a pessoa vai sentir-se livre a cada braçada ou deslocamento. A água ajuda a trabalhar todo o corpo, respiração e condicionamento”, aponta.

Fonte: Previ

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