A queda nas taxas de juros promovidas pelos bancos públicos em 2012 chegou às tradicionais linhas de crédito para restituição antecipada do Imposto de Renda. A linha é oferecida pelos principais bancos brasileiros a taxas bem mais camaradas que as praticadas no dia a dia. Trata-se de uma modalidade vantajosa para os dois lados da operação. Para o cliente, o valor é liberado na hora e pode ser utilizado para quitar uma dívida tomada a juros superiores ou adquirir um bem em condições favoráveis. Para as instituições bancárias, o que prevalece é o risco praticamente zero de inadimplência, já que a quitação do empréstimo é feita no ato da restituição pela Receita.
Este ano, as taxas do BANCO DO BRASIL começam a partir de 1,59% ao mês, de acordo com o risco e o grau de relacionamento do cliente. No ano passado, a taxa mínima era de 2,63%. "De lá para cá, o custo de captação dos bancos caiu significativamente", diz Edmar Casalatina, diretor de empréstimos e financiamentos do BB. Segundo o diretor, em 2012 a liberação para esta linha foi de R$ 430 milhões, que foram contratadas por 228 mil clientes. "Estamos tendo uma aceitação muito boa e esperamos liberar cerca de R$ 500 milhões", diz. O valor do crédito é limitado a R$ 20 mil e o prazo para quitação é até fevereiro de 2014. Em 2012, a inadimplência ficou abaixo de 0,5%.
Já os clientes da Caixa Econômica Federal vão encontrar taxas ainda mais atraentes - a partir de 1,57% ao mês ante 2,2% cobrados pela mesma linha em 2012, quando foram liberados R$ 56,4 milhões. "Para este ano, a expectativa é alcançar R$ 80 milhões em contratações", diz Humberto Jose Teofilo Magalhães, superintendente nacional de cliente pessoa física, média e alta renda. O valor a ser liberado varia conforme cada cliente. Aqueles que recebem salário pela Caixa podem pleitear até R$ 30 mil. O limite para os demais clientes é R$ 20 mil. O pedido pode ser feito até 30 de novembro e o pagamento deve ser feito até 30 de dezembro.
Nos bancos privados, há otimismo com a adesão dos clientes à linha. "Oferecemos o produto há três anos e sempre tivemos ótima aceitação", diz Sami Foguel, diretor de produtos e segmentos do HSBC. Sem revelar números, Foguel espera um crescimento entre 8% e 10% em 2013. A linha do HSBC tem taxa única de 2,99% ao mês e estará disponível até o dia 10 de junho. Após este prazo, a aprovação será avaliada caso a caso. O valor teto é de R$ 30 mil. "O tíquete médio fica entre R$ 2 mil e R$ 10 mil", diz Foguel.
O Bradesco oferece taxas a partir de 1,89% ao mês e está aberto também para os não correntistas, desde que abram uma conta corrente para indicar o banco no momento de receber a sua restituição. No Bradesco, os clientes que recebem salário por meio de crédito em conta podem antecipar até 100% do valor da restituição do IR. Os demais podem antecipar até 80%. O empréstimo está limitado a R$ 20 mil e o vencimento para pagamento da operação é 31 de dezembro.
No Itaú, a taxa de juros começa em 1,9% ao mês e o crédito pode ser contratado até 31 de outubro. O crédito é pré-aprovado. O correntista pode fechar o contrato tanto nas agências como nos caixas eletrônicos. O pagamento da operação pode ser feito na data de recebimento da restituição ou no dia 16 de dezembro. Segundo Luiz Veloso, diretor do Itaú Unibanco, o produto tem boa aceitação. "O cliente pode contar com recurso antecipado em um período de grande concentração de gastos, o primeiro trimestre."
No Santander, a linha de crédito pode ser acessada nas agências, pela internet e na central de atendimento telefônico. As taxas começam em 1,59% ao mês e dependem de aprovação prévia. A data limite para contratação é até 31 de outubro e o vencimento é no dia 20 de dezembro. "Nossos gerentes estão treinados para orientar os clientes a respeito de suas necessidades financeiras", diz Paulo Duailibi, superintendente executivo de empréstimos do Santander. (GM)
A queda nas taxas de juros promovidas pelos bancos públicos em 2012 chegou às tradicionais linhas de crédito para restituição antecipada do Imposto de Renda. A linha é oferecida pelos principais bancos brasileiros a taxas bem mais camaradas que as praticadas no dia a dia. Trata-se de uma modalidade vantajosa para os dois lados da operação. Para o cliente, o valor é liberado na hora e pode ser utilizado para quitar uma dívida tomada a juros superiores ou adquirir um bem em condições favoráveis. Para as instituições bancárias, o que prevalece é o risco praticamente zero de inadimplência, já que a quitação do empréstimo é feita no ato da restituição pela Receita.
Este ano, as taxas do BANCO DO BRASIL começam a partir de 1,59% ao mês, de acordo com o risco e o grau de relacionamento do cliente. No ano passado, a taxa mínima era de 2,63%. "De lá para cá, o custo de captação dos bancos caiu significativamente", diz Edmar Casalatina, diretor de empréstimos e financiamentos do BB. Segundo o diretor, em 2012 a liberação para esta linha foi de R$ 430 milhões, que foram contratadas por 228 mil clientes. "Estamos tendo uma aceitação muito boa e esperamos liberar cerca de R$ 500 milhões", diz. O valor do crédito é limitado a R$ 20 mil e o prazo para quitação é até fevereiro de 2014. Em 2012, a inadimplência ficou abaixo de 0,5%.
Já os clientes da Caixa Econômica Federal vão encontrar taxas ainda mais atraentes - a partir de 1,57% ao mês ante 2,2% cobrados pela mesma linha em 2012, quando foram liberados R$ 56,4 milhões. "Para este ano, a expectativa é alcançar R$ 80 milhões em contratações", diz Humberto Jose Teofilo Magalhães, superintendente nacional de cliente pessoa física, média e alta renda. O valor a ser liberado varia conforme cada cliente. Aqueles que recebem salário pela Caixa podem pleitear até R$ 30 mil. O limite para os demais clientes é R$ 20 mil. O pedido pode ser feito até 30 de novembro e o pagamento deve ser feito até 30 de dezembro.
Nos bancos privados, há otimismo com a adesão dos clientes à linha. "Oferecemos o produto há três anos e sempre tivemos ótima aceitação", diz Sami Foguel, diretor de produtos e segmentos do HSBC. Sem revelar números, Foguel espera um crescimento entre 8% e 10% em 2013. A linha do HSBC tem taxa única de 2,99% ao mês e estará disponível até o dia 10 de junho. Após este prazo, a aprovação será avaliada caso a caso. O valor teto é de R$ 30 mil. "O tíquete médio fica entre R$ 2 mil e R$ 10 mil", diz Foguel.
O Bradesco oferece taxas a partir de 1,89% ao mês e está aberto também para os não correntistas, desde que abram uma conta corrente para indicar o banco no momento de receber a sua restituição. No Bradesco, os clientes que recebem salário por meio de crédito em conta podem antecipar até 100% do valor da restituição do IR. Os demais podem antecipar até 80%. O empréstimo está limitado a R$ 20 mil e o vencimento para pagamento da operação é 31 de dezembro.
No Itaú, a taxa de juros começa em 1,9% ao mês e o crédito pode ser contratado até 31 de outubro. O crédito é pré-aprovado. O correntista pode fechar o contrato tanto nas agências como nos caixas eletrônicos. O pagamento da operação pode ser feito na data de recebimento da restituição ou no dia 16 de dezembro. Segundo Luiz Veloso, diretor do Itaú Unibanco, o produto tem boa aceitação. "O cliente pode contar com recurso antecipado em um período de grande concentração de gastos, o primeiro trimestre."
No Santander, a linha de crédito pode ser acessada nas agências, pela internet e na central de atendimento telefônico. As taxas começam em 1,59% ao mês e dependem de aprovação prévia. A data limite para contratação é até 31 de outubro e o vencimento é no dia 20 de dezembro. "Nossos gerentes estão treinados para orientar os clientes a respeito de suas necessidades financeiras", diz Paulo Duailibi, superintendente executivo de empréstimos do Santander. (GM)
Fonte: ANABB