Pesquisa comprova que a acupuntura reduz hormônios ligados ao estresse

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riada há mais de dois milênios na China, a acupuntura é um dos tratamentos médicos mais antigos do mundo. A técnica de estimulação de pontos específicos do corpo por meio da aplicação de agulhas atravessou as fronteiras da Ásia, cruzou oceanos e hoje é largamente utilizada em todo o mundo para reduzir dores, promover o equilíbrio do organismo e combater o estresse crônico. No entanto, se os benefícios são evidentes, o mecanismo de ação da prática ainda não foi totalmente compreendido. Na busca por decifrar as bases moleculares por trás das espetadas, pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos, fizeram testes em animais e concluíram que a acupuntura pode reduzir significativamente a liberação, no sangue, de substâncias ligadas ao estresse. Os resultados foram publicados na edição deste mês do periódico Journal of Endocrinology.

riada há mais de dois milênios na China, a acupuntura é um dos tratamentos médicos mais antigos do mundo. A técnica de estimulação de pontos específicos do corpo por meio da aplicação de agulhas atravessou as fronteiras da Ásia, cruzou oceanos e hoje é largamente utilizada em todo o mundo para reduzir dores, promover o equilíbrio do organismo e combater o estresse crônico. No entanto, se os benefícios são evidentes, o mecanismo de ação da prática ainda não foi totalmente compreendido. Na busca por decifrar as bases moleculares por trás das espetadas, pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos, fizeram testes em animais e concluíram que a acupuntura pode reduzir significativamente a liberação, no sangue, de substâncias ligadas ao estresse. Os resultados foram publicados na edição deste mês do periódico Journal of Endocrinology.

 


Ladan Eshekevari, principal autora do estudo, conta que seu interesse pelo tema surgiu da experiência clínica.
“Notei que muitos dos meus pacientes em que aplicava acupuntura para tratar dores relatavam sinais de alívio do estresse, como hábitos de sono melhor e maior capacidade de lidar com o sofrimento físico, entre outros. Então, pensei que, talvez, eu estivesse afetando as vias de estresse em vez das de dor”, revela Eshekevari, que é fisiologista, enfermeira anestesista e acupunturista certificada. Ela resolveu, então, projetar uma série de estudos em camundongos para testar o efeito da acupuntura elétrica nos níveis de proteínas e hormônios secretados como resposta ao estresse. “Eu usei eletroacupuntura, porque ela me garante que cada animal recebeu a mesma dose de tratamento”, explica a pesquisadora.

Wu Tu Hsing, professor de medicina tradicional chinesa da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), explica que o estimulador elétrico é utilizado quando se deseja potencializar o efeito da agulha. “Assim, você consegue explorar o máximo de efeito em determinado ponto. É como se você aumentasse a dose.” O professor esclarece que o estimulador elétrico é raramente utilizado, entrando em cena quando há pouca resposta ao estímulo manual, como nos casos de artrose.

 

Fonte: Correio Braziliense

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