Momento de trégua

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Para especialistas, apesar de a palavra conflito ter uma conotação negativa, as discussões e desentendimentos podem representar uma oportunidade de crescimento.

Para especialistas, apesar de a palavra conflito ter uma conotação negativa, as discussões e desentendimentos podem representar uma oportunidade de crescimento.

Você não pode evitar todos os conflitos. Esse é o título de um dos livros de Tim Ursiny, um dos principais consultores e autores da área corporativa nos Estados Unidos na atualidade. No livro, Ursiny fala sobre relacionamentos em geral, com foco no mercado corporativo, mas as dicas podem ser aproveitadas para o dia a dia de todos, dentro e fora de casa.

Para a psicóloga Denise Vilas Boas, vice-presidente da Associação Brasileira de Psicologia e Medicina Comportamental (Abpmc), na família, que reúne várias pessoas, muitas vezes sob o mesmo teto, o conflito pode ser inevitável. “O ideal é tentar resolver todos. É importante aceitar as diferenças, deixando de lado os defeitos em prol das qualidades do outro. O fundamental na relação familiar é a conversa. Saber colocar o ponto de vista”, enfatiza.

As orientações de Denise vão ao encontro das afirmações de Ursiny. Entre as dicas listadas pelo autor para o comportamento durante conflitos, estão:

  • Assuma sua parcela de culpa no problema que está sendo discutido;
  • Tenha foco nas ações e não nas pessoas. Ou seja, fale sobre as atitudes do outro e não sobre como ele é;
  • Ouça o que o outro lado tem a dizer sobre as suas atitudes;
  • Busque o consenso, trabalhando ao lado dos demais envolvidos para encontrar uma solução que atenda aos dois lados;
  • Levante a bandeira branca: se as outras pessoas saírem do controle, não coloque lenha na fogueira. Espere que se acalmem.

 

Cada um tem seu limite

A psicóloga lembra, ainda, que cada pessoa tem um limite, uma “gota d'água” particular. Assim, alguns podem se ofender mais do que outros com determinados conflitos, brigas ou discussões. E, se o problema passa do ponto, para uma ou mais pessoas, talvez seja a hora de mudar alguns comportamentos.

“Realizar atividades em conjunto pode ajudar a superar alguns conflitos. Coisas simples, como refeições ou passeios em família, são fundamentais. Compartilhar alguns momentos é essencial, mesmo que seja eventualmente. Se não for possível no dia a dia, que seja nos finais de semana”, recomenda Denise.

Autoajuda

É possível, ainda, tomar uma série de atitudes para não perder a razão, colaborando para que o conflito não cresça além da conta. No livro, Ursiny lista algumas delas:

  • Fale com você mesmo, pois isso ajuda a manter a calma e controlar as próprias reações;
  • Mantenha o foco e faça um esforço para compreender o que o outro diz;
  • Maneire na linguagem e nos gestos. As palavras podem perder o sentido se não forem ditas na entonação correta.

 

E, se ainda assim, as brigas persistem, a ajuda profissional pode ser bem-vinda. Psicólogos e terapeutas familiares podem ajudar a restabelecer a ordem e a paz dentro de casa. O acompanhamento, além de sessões em grupo, pode contar com encontros entre o profissional e apenas um dos membros da família.

Crescimento no conflito

Apesar de a palavra conflito sempre vir carregada de significados negativos, as discussões e desentendimentos podem ser positivos, conforme explica Denise. “O conflito pode ser bom, a partir do momento em que as pessoas conseguem administrá-lo. Com ele, aprendemos a conceder, a contestar”, detalha. E, dentro de casa, mais ainda. “A família pode ser o primeiro espaço para lidarmos bem com os convívios sociais. Aprendemos a conversar, a negociar”, conclui.

Fonte: Previ

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