Cientistas descobrem caminho para recriar jovialidade do cérebro

Tamanho da Letra:

Há muito tempo, os cientistas sabem que cérebros jovens e idosos são diferentes. Cérebros adolescentes são mais maleáveis ou plásticos, o que lhes permite aprender línguas mais rapidamente do que os adultos e acelera a recuperação de lesões. Mas pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Yale estão conseguindo reverter esse processo, recriando um cérebro jovem, que facilita a aprendizagem e a cura.

Há muito tempo, os cientistas sabem que cérebros jovens e idosos são diferentes. Cérebros adolescentes são mais maleáveis ou plásticos, o que lhes permite aprender línguas mais rapidamente do que os adultos e acelera a recuperação de lesões. Mas pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Yale estão conseguindo reverter esse processo, recriando um cérebro jovem, que facilita a aprendizagem e a cura.

Durante experimentos realizados em ratos vivos, os pesquisadores de Yale identificaram a chave genética para a maturação do cérebro: trata-se do gene Nogo Receptor, necessário para suprir os níveis elevados de plasticidade no cérebro adolescente e criar os níveis de plasticidade na idade adulta. Quando os pesquisadores bloquearam a função deste gene em camundongos velhos, eles redefiniram o velho cérebro a níveis adolescentes.

“Isso sugere que podemos voltar o relógio no cérebro adulto e nos recuperarmos de traumas da maneira que as crianças se recuperam”, disse o professor de Neurologia e Neurobiologia de Yale Vicente Coates.

A reabilitação após lesões cerebrais, como derrames, exige que os pacientes reaprendam tarefas como mover uma mão. Os pesquisadores descobriram que camundongos adultos carentes do receptor Nogo Receptor se recuperaram de uma lesão tão rapidamente quanto camundongos adolescentes, e ainda masterizaram novas tarefas motoras complexas mais rapidamente do que os adultos que possuem o receptor.

“Isso aumenta o potencial da manipulação do gene em humanos, podendo acelerar e ampliar a reabilitação após lesões cerebrais, como derrames”, disse o estudante de doutorado de Yale Feras Akbik, um dos autores do estudo.

Os pesquisadores também mostraram ratos sem o gente perderam memórias estressantes mais rapidamente, o que sugere que a manipulação do receptor pode ajudar a tratar problemas de estresse pós-traumático.

Fonte: Correio Braziliense


 

 

Boletim Eletrônico

Inscreva-se em nosso Boletim Eletrônico para manter-se informado.

Mensagem da AFABB-DF

Associação com 21 anos (2000 - 2021) de atuação permanente na defesa e preservação dos interesses dos associados, o que determina nossa razão de ser!

Sempre mais forte com sua participação,

A AFABB-DF

Contato

 O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
 +55 61 3226 9718 | 3323 2781
 Setor Bancário Sul | Quadra 02 | Bloco A | Edifício Casa de São Paulo | Sala 603 | Brasília/DF | CEP: 70078-900