Os espasmos, as contrações musculares e as dores são reais, porém nenhum exame consegue detectá-los. O paciente sofre e pode acabar incapacitado, mas, na verdade, não está doente — pelo menos, não fisicamente. Com sintomas idênticos aos de portadores de genes ou de lesões que desencadeiam a distonia orgânica — distúrbio caracterizado por alterações involuntárias no movimento —, indivíduos que sofrem da forma psicogênica ou psicossomática não têm nada no organismo que justifique os sintomas. Seus cérebros, porém, se comportam de maneira diferente ao das pessoas saudáveis, de acordo com um estudo publicado na revista Brain.
Os mecanismos por trás da distonia orgânica ainda não são bem conhecidos. Mas diversas pesquisas mostram que a conexão entre neurônios nas áreas responsáveis por funções motoras e multissensoriais tem um padrão anormal, o que pode ser visto em exames de imagem. Não se sabia, contudo, que a distonia de fundo psicológico e psiquiátrico também provoca alterações neurológicas. É como se o cérebro interpretasse de forma confusa problemas como depressão e ansiedade, desencadeando uma reação biológica que termina com os sintomas idênticos aos da doença.
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“Há centenas de anos, discute-se como a mente pode afetar os sintomas clínicos e como os sintomas clínicos podem influenciar um distúrbio mental. Nós já sabemos que a dor, por exemplo, pode ser provocada por problemas psicológicos porque, nesses casos, ela é uma expressão simbólica do distúrbio emocional”, explica o psiquiatra forense Stephen Rafle, que pesquisou a relação da mente com as dores crônicas durante 15 anos, na Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia em São Francisco. De acordo com ele, a depressão e a ansiedade são os transtornos que mais se convertem em sintomas físicos, não só dor ou problemas motores, mas em uma ampla variedade de doenças psicossomáticas.
Os espasmos, as contrações musculares e as dores são reais, porém nenhum exame consegue detectá-los. O paciente sofre e pode acabar incapacitado, mas, na verdade, não está doente — pelo menos, não fisicamente. Com sintomas idênticos aos de portadores de genes ou de lesões que desencadeiam a distonia orgânica — distúrbio caracterizado por alterações involuntárias no movimento —, indivíduos que sofrem da forma psicogênica ou psicossomática não têm nada no organismo que justifique os sintomas. Seus cérebros, porém, se comportam de maneira diferente ao das pessoas saudáveis, de acordo com um estudo publicado na revista Brain.
Os mecanismos por trás da distonia orgânica ainda não são bem conhecidos. Mas diversas pesquisas mostram que a conexão entre neurônios nas áreas responsáveis por funções motoras e multissensoriais tem um padrão anormal, o que pode ser visto em exames de imagem. Não se sabia, contudo, que a distonia de fundo psicológico e psiquiátrico também provoca alterações neurológicas. É como se o cérebro interpretasse de forma confusa problemas como depressão e ansiedade, desencadeando uma reação biológica que termina com os sintomas idênticos aos da doença.
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“Há centenas de anos, discute-se como a mente pode afetar os sintomas clínicos e como os sintomas clínicos podem influenciar um distúrbio mental. Nós já sabemos que a dor, por exemplo, pode ser provocada por problemas psicológicos porque, nesses casos, ela é uma expressão simbólica do distúrbio emocional”, explica o psiquiatra forense Stephen Rafle, que pesquisou a relação da mente com as dores crônicas durante 15 anos, na Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia em São Francisco. De acordo com ele, a depressão e a ansiedade são os transtornos que mais se convertem em sintomas físicos, não só dor ou problemas motores, mas em uma ampla variedade de doenças psicossomáticas.