Alta da taxa afetará o crescimento

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Apesar do aumento das expectativas de que o governo aumentará as taxas de juros ainda neste semestre, os economistas e investidores estão à espera de um posicionamento mais claro do Banco Central. Isso porque a elevação da Selic afetará diretamente o crescimento econômico, cujas projeções apontam para um número menor a cada semana. Por isso, o mercado está de olho no que o presidente do BC, Alexandre Tombini, dirá hoje na solenidade de lançamento do programa Otimiza BC, na sede da instituição, em Brasília, às 10h. O projeto é para reduzir custos das instituições financeiras. Há muita expectativa também quanto à divulgação, nesta quarta-feira, do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) relativo a 2012, que tenta mostra o ritmo da economia com base em informações do setor produtivo. O indicador é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), cujo resultado, para o ano passado, será divulgado no dia 1º de março pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Tendências Consultoria mantém a previsão de avanço do PIB de apenas 0,8% em 2012. Já outros economistas preferem fechar em percentual próximo de 1%. O fato é que o número ficará muito aquém dos 4% alardeados pelo ministro Guido Mantega no início do ano passado. Para 2013, a Tendências ainda mantém previsão de crescimento de 3,2%, porém, "com viés de baixa", afirmou o economista Rafael Baciotti. A taxa, mais alta que a última previsão dos analistas de mercado consultados pelo BC (3,08%), ainda embute a expectativa de recuperação dos investimentos e da produção industrial. "Mas temos dúvida de que isso se concretizará", admitiu Baciotti. (AD) Dólar e bolsa em queda Num dia em que o volume de negócios foi mais baixo do que o normal por causa do feriado nos Estados Unidos, o dólar caiu 0,12% ante o real, ontem, terminando a sessão cotado a R$ 1,963 para venda. O movimento reverteu parte da alta de 0,35% ocorrida na sexta-feira, quando o Banco Central interveio no mercado para frear a tendência de queda da divisa. Os investidores operaram também sob o impacto das declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que o governo não vai usar a desvalorização do dólar como ferramenta para controlar a inflação. Apesar disso, a maioria dos analistas acredita que a tendência da moeda continua sendo de baixa e que o mercado voltará a testar o patamar de R$ 1,95 em breve, diante da perspectiva de uma maior entrada de divisas no país, após fortes movimentos de saída do fim do ano passado. "O mercado ainda está tentando descobrir que patamar o governo quer e vai continuar especulando em direção a um dólar mais fraco", afirmou o operador de câmbio da Renascença Corretora José Carlos Amado. As preocupações com as fracas perspectivas de recuperação da atividade doméstica e global levaram a Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) a amargar ontem a quarta queda consecutiva. O Ibovespa, principal índice do pregão, recuou 0,50%, caindo para 57.613 pontos. "Poderemos ver algum repique nos próximos dias, mas não dá para se animar", disse o analista técnico Daniel Marques, da Ágora Corretora. "A maior parte dos papéis de grande liquidez ainda tem configuração muito ruim de curto prazo." Os temores sobre a economia global também abateram os negócios na Europa, onde os principais índices acionários fecharam em baixa. Em Frankfurt, a queda foi de 0,46%. R$ 1 bilhão para estados e municípios O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou ontem comunicado informando que aprovou uma linha de crédito de R$ 1 bilhão para estados e municípios. Os recursos serão liberados por meio do BANCO DO BRASIL e se destinam a financiar as contrapartidas de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Programa Minha Casa Minha Vida, e de projetos de mobilidade urbana associados à Copa de 2014. Os juros serão compostos da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), atualmente em 5% ao ano, mais sobretaxa de 2%. Os créditos terão prazo de 10 anos para pagamento. O BNDES já disponibiliza recursos para governos estaduais e municipais, com a mesma finalidade, em linha operada pela Caixa Econômica Federal.

Apesar do aumento das expectativas de que o governo aumentará as taxas de juros ainda neste semestre, os economistas e investidores estão à espera de um posicionamento mais claro do Banco Central. Isso porque a elevação da Selic afetará diretamente o crescimento econômico, cujas projeções apontam para um número menor a cada semana. Por isso, o mercado está de olho no que o presidente do BC, Alexandre Tombini, dirá hoje na solenidade de lançamento do programa Otimiza BC, na sede da instituição, em Brasília, às 10h. O projeto é para reduzir custos das instituições financeiras.
Há muita expectativa também quanto à divulgação, nesta quarta-feira, do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) relativo a 2012, que tenta mostra o ritmo da economia com base em informações do setor produtivo. O indicador é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), cujo resultado, para o ano passado, será divulgado no dia 1º de março pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A Tendências Consultoria mantém a previsão de avanço do PIB de apenas 0,8% em 2012. Já outros economistas preferem fechar em percentual próximo de 1%. O fato é que o número ficará muito aquém dos 4% alardeados pelo ministro Guido Mantega no início do ano passado. Para 2013, a Tendências ainda mantém previsão de crescimento de 3,2%, porém, "com viés de baixa", afirmou o economista Rafael Baciotti. A taxa, mais alta que a última previsão dos analistas de mercado consultados pelo BC (3,08%), ainda embute a expectativa de recuperação dos investimentos e da produção industrial. "Mas temos dúvida de que isso se concretizará", admitiu Baciotti. (AD)

Dólar e bolsa em queda

Num dia em que o volume de negócios foi mais baixo do que o normal por causa do feriado nos Estados Unidos, o dólar caiu 0,12% ante o real, ontem, terminando a sessão cotado a R$ 1,963 para venda. O movimento reverteu parte da alta de 0,35% ocorrida na sexta-feira, quando o Banco Central interveio no mercado para frear a tendência de queda da divisa.

Os investidores operaram também sob o impacto das declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que o governo não vai usar a desvalorização do dólar como ferramenta para controlar a inflação. Apesar disso, a maioria dos analistas acredita que a tendência da moeda continua sendo de baixa e que o mercado voltará a testar o patamar de R$ 1,95 em breve, diante da perspectiva de uma maior entrada de divisas no país, após fortes movimentos de saída do fim do ano passado. "O mercado ainda está tentando descobrir que patamar o governo quer e vai continuar especulando em direção a um dólar mais fraco", afirmou o operador de câmbio da Renascença Corretora José Carlos Amado.

As preocupações com as fracas perspectivas de recuperação da atividade doméstica e global levaram a Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) a amargar ontem a quarta queda consecutiva. O Ibovespa, principal índice do pregão, recuou 0,50%, caindo para 57.613 pontos. "Poderemos ver algum repique nos próximos dias, mas não dá para se animar", disse o analista técnico Daniel Marques, da Ágora Corretora. "A maior parte dos papéis de grande liquidez ainda tem configuração muito ruim de curto prazo." Os temores sobre a economia global também abateram os negócios na Europa, onde os principais índices acionários fecharam em baixa. Em Frankfurt, a queda foi de 0,46%.

R$ 1 bilhão para estados e municípios

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou ontem comunicado informando que aprovou uma linha de crédito de R$ 1 bilhão para estados e municípios. Os recursos serão liberados por meio do BANCO DO BRASIL e se destinam a financiar as contrapartidas de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Programa Minha Casa Minha Vida, e de projetos de mobilidade urbana associados à Copa de 2014. Os juros serão compostos da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), atualmente em 5% ao ano, mais sobretaxa de 2%. Os créditos terão prazo de 10 anos para pagamento. O BNDES já disponibiliza recursos para governos estaduais e municipais, com a mesma finalidade, em linha operada pela Caixa Econômica Federal.

FONTE: Correio Braziliense

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