Como equilibrar vida pessoal e profissional com qualidade de vida? A prática do home office é cada vez mais comum nas grandes cidades. Inclusive por aposentados que não deixaram o mercado de trabalho e adotaram novos modelos de atividades profissionais. No entanto, o home office exige desafios e responsabilidades por parte dos profissionais e das empresas. Alexandre Borin Cardoso, especialista em gestão do tempo e produtividade e CEO da Prestus, empresa de assistência pessoal, acredita que esse modelo ganhou força, pois a sociedade vive hoje a era do conhecimento. "Hoje, nos damos conta de que não precisamos mais nos deslocar até um local centralizado de trabalho (a empresa), pois não há, na maioria delas, uma linha de produção física e muito menos parafusos por apertar", explica Cardoso. Daniele Mendonça, gerente de projetos de gestão de pessoas da Across, consultoria de desenvolvimento organizacional com foco em gestão de pessoas, comenta que a prática é vantajosa para o empregador pelo aspecto financeiro e pela questão da sustentabilidade. A especialista ainda diz que o home office é uma possibilidade de reter talentos, pois as exigências dos funcionários são outras de tempos remotos. Já na ótica do empregado, Daniele diz que as vantagens são a questão do deslocamento (transporte), que toma muito tempo, principalmente nos grandes centros urbanos, flexibilidade de horário e qualidade de vida. Para quem se aposenta e opta em seguir atuando profissionalmente, o home office, quando possível, pode ser um bom modelo de trabalho, já que apresenta facilidade com horário e também permite conciliá-lo com a vida familiar. Vida pessoal e profissional Cardoso diz que o profissional deve ter disciplina e automotivação, pois tanto o chefe como os colegas não estarão ao lado para motivá-lo para estabelecer seus horários e rotina de trabalho. Esse cuidado se aplica a todos, inclusive para quem aposentou, mas optou em seguir trabalhando, só que dessa vez remotamente, de casa. Para Daniele, as vantagens do home office - horário flexível, poder colaborar com os filhos, levar o neto com calma à escola, estar mais disponível para resolver questões familiares - podem ser ao mesmo tempo as armadilhas para misturar a vida pessoal com profissional. "Recomendo que seja feito um `contrato´ com a família. Na empresa, o próprio ambiente dita as regras. Em casa não há essa atmosfera, por isso, é importante fazer acordo com os familiares", diz. Daniele comenta que é preciso que o profissional tenha um bom nível de disciplina e objetivos a alcançar focando em resultados. Ao mesmo tempo, para ela, é necessário ter flexibilidade para lidar com possíveis interrupções do dia a dia da casa. "Creio que disciplina, flexibilidade e foco na produção formam uma boa combinação. Além disso, é preciso atenção à comunicação, pois ela não será pessoal. Clareza e objetividade são cruciais para o bom andamento dos processos de produção", diz Daniela. E, para quem vai montar um home office, ficam algumas dicas: o Quando possível, eleger um cômodo da casa que não seja utilizado para manter a privacidade, como o home office. o O local deve ser bem iluminado - de modo natural ou não -, com boa circulação, mobiliário leve e com atenção à ergonomia. o A tecnologia não deve ser esquecida, tanto na hora de escolher a máquina adequada quanto aos equipamentos periféricos, como impressora e escâner. Ela deve trabalhar a favor do profissional. o Criar horários e regras de utilização do espaço. o Possuir uma linha telefônica exclusiva para não misturar com o uso familiar.
Como equilibrar vida pessoal e profissional com qualidade de vida?
A prática do home office é cada vez mais comum nas grandes cidades. Inclusive por aposentados que não deixaram o mercado de trabalho e adotaram novos modelos de atividades profissionais. No entanto, o home office exige desafios e responsabilidades por parte dos profissionais e das empresas.
Alexandre Borin Cardoso, especialista em gestão do tempo e produtividade e CEO da Prestus, empresa de assistência pessoal, acredita que esse modelo ganhou força, pois a sociedade vive hoje a era do conhecimento. “Hoje, nos damos conta de que não precisamos mais nos deslocar até um local centralizado de trabalho (a empresa), pois não há, na maioria delas, uma linha de produção física e muito menos parafusos por apertar”, explica Cardoso.
Daniele Mendonça, gerente de projetos de gestão de pessoas da Across, consultoria de desenvolvimento organizacional com foco em gestão de pessoas, comenta que a prática é vantajosa para o empregador pelo aspecto financeiro e pela questão da sustentabilidade. A especialista ainda diz que o home office é uma possibilidade de reter talentos, pois as exigências dos funcionários são outras de tempos remotos.
Já na ótica do empregado, Daniele diz que as vantagens são a questão do deslocamento (transporte), que toma muito tempo, principalmente nos grandes centros urbanos, flexibilidade de horário e qualidade de vida.
Para quem se aposenta e opta em seguir atuando profissionalmente, o home office, quando possível, pode ser um bom modelo de trabalho, já que apresenta facilidade com horário e também permite conciliá-lo com a vida familiar.
Vida pessoal e profissional
Cardoso diz que o profissional deve ter disciplina e automotivação, pois tanto o chefe como os colegas não estarão ao lado para motivá-lo para estabelecer seus horários e rotina de trabalho. Esse cuidado se aplica a todos, inclusive para quem aposentou, mas optou em seguir trabalhando, só que dessa vez remotamente, de casa.
Para Daniele, as vantagens do home office – horário flexível, poder colaborar com os filhos, levar o neto com calma à escola, estar mais disponível para resolver questões familiares – podem ser ao mesmo tempo as armadilhas para misturar a vida pessoal com profissional.
“Recomendo que seja feito um ‘contrato’ com a família. Na empresa, o próprio ambiente dita as regras. Em casa não há essa atmosfera, por isso, é importante fazer acordo com os familiares”, diz.
Daniele comenta que é preciso que o profissional tenha um bom nível de disciplina e objetivos a alcançar focando em resultados. Ao mesmo tempo, para ela, é necessário ter flexibilidade para lidar com possíveis interrupções do dia a dia da casa.
“Creio que disciplina, flexibilidade e foco na produção formam uma boa combinação. Além disso, é preciso atenção à comunicação, pois ela não será pessoal. Clareza e objetividade são cruciais para o bom andamento dos processos de produção”, diz Daniela.
E, para quem vai montar um home office, ficam algumas dicas:
• Quando possível, eleger um cômodo da casa que não seja utilizado para manter a privacidade, como o home office.
• O local deve ser bem iluminado – de modo natural ou não –, com boa circulação, mobiliário leve e com atenção à ergonomia.
• A tecnologia não deve ser esquecida, tanto na hora de escolher a máquina adequada quanto aos equipamentos periféricos, como impressora e escâner. Ela deve trabalhar a favor do profissional.
• Criar horários e regras de utilização do espaço.
• Possuir uma linha telefônica exclusiva para não misturar com o uso familiar.
FONTE: Previ