Dólar reage em baixa à piora de projeções para inflação no ano

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A piora das expectativas de inflação mostrada pelo Boletim Focus divulgado ontem voltou a fazer com que o mercado considerasse que o dólar pode ser usado como instrumento de ajuda no controle de preços, o que trouxe um viés de baixa para a moeda norte-americana em relação ao real . Nesse ambiente, o dólar à vista terminou cotado a R$ 1,9660 no mercado de balcão, com queda de 0,30% e liquidez estreita, uma vez que os mercados no Brasil só tiveram meio período de negócios devido à Quarta-Feira de Cinzas. No exterior, o comportamento da divisa norte-americana foi misto, com os investidores globais repercutindo o comunicado do G-7 (grupo de países mais ricos), de que as taxas de câmbio são determinadas pelo mercado. O recuo do dólar no Brasil também influenciou os negócios com juros, ao abrir espaço para uma correção das altas recentes das taxas dos contratos futuros. Na visão de agentes da área de renda fixa, os investidores em juros já haviam antecipado boa parte da piora das perspectivas inflacionárias e, em meio a um giro reduzido de negócios, tiraram a quarta-feira para corrigir um pouco dos exageros recentes. Ontem, o Banco Central informou que a mediana das projeções para o índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no fim de 2013 subiu de 5,68% para 5,71%. No Top 5, grupo das instituições do mercado financeiro que mais acertam projeções, a estimativa para o IPCA no fim deste ano passou de 5,52% para 5,70% no cenário de médio prazo. Em 2014, a previsão para o IPCA ficou em 6,50%, ante 5,80% na pesquisa anterior. Com isso, a taxa do contrato futuro de juros para janeiro de 2014 fechou a 7,38%, ante 7,40% da sexta-feira. Já a taxa do contrato para janeiro de 2017 marcou 9,03%, ante 9,05%. A Bovespa, por sua vez, teve um pregão de volatilidade, influenciado pelo vencimento de índice futuro do Ibovespa. Os investidores vendidos em Ibovespa (que apostavam na queda do índice) acabaram pressionando para baixo papéis importantes, como os da Vale, e a Bolsa terminou em queda de 0,16%, aos 58.405,74 pontos. Vale ON teve queda de 0,58% e Vale PNA recuou 0,87%. Os índices acionários norte-americanos também não deram suporte ao Ibovespa, por operarem majoritariamente em queda desde a abertura. Com os indicadores divulgados ontem dentro do esperado, os investidores em Nova York decidiram embolsar um pouco dos ganhos recentes. O Dow Jones caiu 0,26% e o S&P 500 subiu 0,06%.

A piora das expectativas de inflação mostrada pelo Boletim Focus divulgado ontem voltou a fazer com que o mercado considerasse que o dólar pode ser usado como instrumento de ajuda no controle de preços, o que trouxe um viés de baixa para a moeda norte-americana em relação ao real . Nesse ambiente, o dólar à vista terminou cotado a R$ 1,9660 no mercado de balcão, com queda de 0,30% e liquidez estreita, uma vez que os mercados no Brasil só tiveram meio período de negócios devido à Quarta-Feira de Cinzas. No exterior, o comportamento da divisa norte-americana foi misto, com os investidores globais repercutindo o comunicado do G-7 (grupo de países mais ricos), de que as taxas de câmbio são determinadas pelo mercado. O recuo do dólar no Brasil também influenciou os negócios com juros, ao abrir espaço para uma correção das altas recentes das taxas dos contratos futuros.

Na visão de agentes da área de renda fixa, os investidores em juros já haviam antecipado boa parte da piora das perspectivas inflacionárias e, em meio a um giro reduzido de negócios, tiraram a quarta-feira para corrigir um pouco dos exageros recentes. Ontem, o Banco Central informou que a mediana das projeções para o índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no fim de 2013 subiu de 5,68% para 5,71%. No Top 5, grupo das instituições do mercado financeiro que mais acertam projeções, a estimativa para o IPCA no fim deste ano passou de 5,52% para 5,70% no cenário de médio prazo. Em 2014, a previsão para o IPCA ficou em 6,50%, ante 5,80% na pesquisa anterior. Com isso, a taxa do contrato futuro de juros para janeiro de 2014 fechou a 7,38%, ante 7,40% da sexta-feira. Já a taxa do contrato para janeiro de 2017 marcou 9,03%, ante 9,05%.

A Bovespa, por sua vez, teve um pregão de volatilidade, influenciado pelo vencimento de índice futuro do Ibovespa. Os investidores vendidos em Ibovespa (que apostavam na queda do índice) acabaram pressionando para baixo papéis importantes, como os da Vale, e a Bolsa terminou em queda de 0,16%, aos 58.405,74 pontos. Vale ON teve queda de 0,58% e Vale PNA recuou 0,87%.

Os índices acionários norte-americanos também não deram suporte ao Ibovespa, por operarem majoritariamente em queda desde a abertura. Com os indicadores divulgados ontem dentro do esperado, os investidores em Nova York decidiram embolsar um pouco dos ganhos recentes. O Dow Jones caiu 0,26% e o S&P 500 subiu 0,06%.

FONTE: O Estado de S. Paulo

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