Brics discutem tamanho de fundo comum de reservas

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Um fundo comum de reservas internacionais dos países que formam os Brics - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - poderá dispor de algo entre US$ 90 bilhões e US$ 120 bilhões. Essas cifras serão discutidas nesta sexta-feira em reunião de vice-ministros do grupo. A criação do fundo de proteção contra choques externos, no entanto, deverá ser decidida apenas na reunião de líderes dos Brics em março, na África do Sul. É quando o volume dos recursos também será definido. A China era o membro mais ambicioso e chegou a sugerir um fundo comum de US$ 240 bilhões, montante idêntico ao da Iniciativa de Chiang Mai, que reúne países do sudeste asiático. Mas tende a prevalecer um volume intermediário, considerado importante, em todo caso, para sinalizar aos mercados que o grupo dos emergentes tem como se proteger. Formalmente, também continua na mesa uma proposta para o fundo dispor de apenas US$ 70 bilhões. Os ministros deverão avaliar amanhã também a viabilidade da criação do banco de desenvolvimento dos Brics, para financiar projetos de infraestrutura e de DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL também em outros países em desenvolvimento. A Rússia continua a ser o mais reticente. O vice-ministro das Finanças do país, Sergei Storchak, foi especialmente evasivo quando indagado sobre a criação do banco, mas negociadores dizem que os russos têm indicado que dá para ir adiante no projeto. A tendência é de o capital inicial do banco ser mesmo de US$ 50 bilhões, embora os negociadores não descartem ainda a cifra de US$ 70 bilhões. O vice-ministro sul-africano Ebrahim Ebrahim disse à imprensa de seu país que cada membro dos Brics fornecerá US$ 10 bilhões para a criação do banco. A África do Sul é um dos mais entusiasmados com o banco, esperando obter as maiores vantagens, inclusive abrigar sua sede. Analistas dizem que a reação ocorre também por causa de forte suspeita e ressentimento em relação ao FMI na África. Quanto à China, o banco dos Brics duplica os instrumentos de financiamento na África, já que o país faz isso atualmente pelo China Exim Bank e pelo China Development Bank. A reunião dos Brics em Moscou deixou de ser a nível ministerial porque o representante indiano não compareceu. (AM)

Um fundo comum de reservas internacionais dos países que formam os Brics - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - poderá dispor de algo entre US$ 90 bilhões e US$ 120 bilhões. Essas cifras serão discutidas nesta sexta-feira em reunião de vice-ministros do grupo.

A criação do fundo de proteção contra choques externos, no entanto, deverá ser decidida apenas na reunião de líderes dos Brics em março, na África do Sul. É quando o volume dos recursos também será definido.

A China era o membro mais ambicioso e chegou a sugerir um fundo comum de US$ 240 bilhões, montante idêntico ao da Iniciativa de Chiang Mai, que reúne países do sudeste asiático. Mas tende a prevalecer um volume intermediário, considerado importante, em todo caso, para sinalizar aos mercados que o grupo dos emergentes tem como se proteger. Formalmente, também continua na mesa uma proposta para o fundo dispor de apenas US$ 70 bilhões.

Os ministros deverão avaliar amanhã também a viabilidade da criação do banco de desenvolvimento dos Brics, para financiar projetos de infraestrutura e de DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL também em outros países em desenvolvimento. A Rússia continua a ser o mais reticente. O vice-ministro das Finanças do país, Sergei Storchak, foi especialmente evasivo quando indagado sobre a criação do banco, mas negociadores dizem que os russos têm indicado que dá para ir adiante no projeto.

A tendência é de o capital inicial do banco ser mesmo de US$ 50 bilhões, embora os negociadores não descartem ainda a cifra de US$ 70 bilhões.

O vice-ministro sul-africano Ebrahim Ebrahim disse à imprensa de seu país que cada membro dos Brics fornecerá US$ 10 bilhões para a criação do banco. A África do Sul é um dos mais entusiasmados com o banco, esperando obter as maiores vantagens, inclusive abrigar sua sede. Analistas dizem que a reação ocorre também por causa de forte suspeita e ressentimento em relação ao FMI na África.

Quanto à China, o banco dos Brics duplica os instrumentos de financiamento na África, já que o país faz isso atualmente pelo China Exim Bank e pelo China Development Bank. A reunião dos Brics em Moscou deixou de ser a nível ministerial porque o representante indiano não compareceu. (AM)

FONTE: Valor Econômico

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