Governo cobra de bancos rapidez no crédito

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BRASÍLIA O governo vai usar os bancos públicos para estimular investimentos e aumentar o Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos). A ordem é acelerar o financiamento de grandes projetos de infraestrutura. Ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, se reuniu com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho; da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda; e do BANCO DO BRASIL (BB), ALDEMIR BENDINE, para pedir agilidade na aprovação de financiamentos, acelerando, por exemplo, a análise de risco. A equipe econômica quer que essas instituições criem fundos de investimentos específicos para o setor e façam consórcios para dividir o risco dos projetos com foco no programa de logística, ou seja, nas concessões de rodovias, ferrovias, aeroportos e portos. O governo está convicto de que os investimentos são o caminho para fazer a economia crescer. Uma aposta é acelerar o programa de concessões. Com esse fim, a presidente Dilma Rousseff, segundo fontes, vai cobrar resultados do Ministério dos Transportes, por estar muito insatisfeita com o ritmo das obras. A justificativa de que a paralisia no setor resulta da reestruturação do Dnit, após as denúncias de corrupção, não será mais aceita, segundo um interlocutor. Fontes da área econômica avaliam que o ciclo econômico baseado na expansão do consumo está esgotado e que apenas o retorno dos investimentos é capaz de reativar a economia. Para a equipe econômica, ainda há espaço para reduzir os juros dos financiamentos. O BNDES já seguiu a orientação de Mantega e cortou os juros do cartão BNDES de 0,91% para 0,86% ao mês. O cartão é usado por pequenas empresas em projetos específicos, o que estimula imediatamente a economia. No BB, o governo encontra resistência a mais cortes de juros, porque o banco tem capital aberto e precisa apresentar lucratividade. As ações do banco fecharam ontem com baixa de 1,69%. Fontes do mercado dizem que o motivo foi o medo de novos cortes de juros. Em outra ação para estimular os investimentos, o Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou as instituições financeiras que realizarem operações com recursos próprios, nas mesmas condições do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), a transferir esses financiamentos para o BNDES. Segundo o secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Dyogo Henrique de Oliveira, é uma "espécie de portabilidade": - É bem mais rápido que o processo normal. O banco vai contratar com a mesma taxa do BNDES e nas mesmas condições. Em vigor desde 2009, o PSI é uma linha de crédito do BNDES para a compra de caminhões, ônibus e máquinas e equipamentos. Este ano, seu orçamento é de R$ 100 bilhões, com taxas de juros de 3% ao ano no primeiro semestre e de 3,5% ao ano no segundo. O CMN também prorrogou até 30 de junho o prazo para estados contratarem financiamentos do Programa de Apoio ao Investimentos dos Estados e Distrito Federal (Proinveste). O prazo terminaria ontem. Segundo Oliveira, ainda há espaço de R$ 908 milhões a serem contratados.

BRASÍLIA O governo vai usar os bancos públicos para estimular investimentos e aumentar o Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos). A ordem é acelerar o financiamento de grandes projetos de infraestrutura. Ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, se reuniu com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho; da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda; e do BANCO DO BRASIL (BB), ALDEMIR BENDINE, para pedir agilidade na aprovação de financiamentos, acelerando, por exemplo, a análise de risco.

A equipe econômica quer que essas instituições criem fundos de investimentos específicos para o setor e façam consórcios para dividir o risco dos projetos com foco no programa de logística, ou seja, nas concessões de rodovias, ferrovias, aeroportos e portos.

O governo está convicto de que os investimentos são o caminho para fazer a economia crescer. Uma aposta é acelerar o programa de concessões. Com esse fim, a presidente Dilma Rousseff, segundo fontes, vai cobrar resultados do Ministério dos Transportes, por estar muito insatisfeita com o ritmo das obras. A justificativa de que a paralisia no setor resulta da reestruturação do Dnit, após as denúncias de corrupção, não será mais aceita, segundo um interlocutor.

Fontes da área econômica avaliam que o ciclo econômico baseado na expansão do consumo está esgotado e que apenas o retorno dos investimentos é capaz de reativar a economia. Para a equipe econômica, ainda há espaço para reduzir os juros dos financiamentos. O BNDES já seguiu a orientação de Mantega e cortou os juros do cartão BNDES de 0,91% para 0,86% ao mês. O cartão é usado por pequenas empresas em projetos específicos, o que estimula imediatamente a economia.

No BB, o governo encontra resistência a mais cortes de juros, porque o banco tem capital aberto e precisa apresentar lucratividade. As ações do banco fecharam ontem com baixa de 1,69%. Fontes do mercado dizem que o motivo foi o medo de novos cortes de juros.

Em outra ação para estimular os investimentos, o Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou as instituições financeiras que realizarem operações com recursos próprios, nas mesmas condições do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), a transferir esses financiamentos para o BNDES. Segundo o secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Dyogo Henrique de Oliveira, é uma "espécie de portabilidade":

- É bem mais rápido que o processo normal. O banco vai contratar com a mesma taxa do BNDES e nas mesmas condições.

Em vigor desde 2009, o PSI é uma linha de crédito do BNDES para a compra de caminhões, ônibus e máquinas e equipamentos. Este ano, seu orçamento é de R$ 100 bilhões, com taxas de juros de 3% ao ano no primeiro semestre e de 3,5% ao ano no segundo.

O CMN também prorrogou até 30 de junho o prazo para estados contratarem financiamentos do Programa de Apoio ao Investimentos dos Estados e Distrito Federal (Proinveste). O prazo terminaria ontem. Segundo Oliveira, ainda há espaço de R$ 908 milhões a serem contratados.

FONTE: O Globo

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