Saúde Financeira: como fechar o orçamento com as despesas de início de ano

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No início do ano, para muitas pessoas, o orçamento financeiro não fecha. A renda é a mesma, mas as contas a pagar não. Pagamento da fatura do cartão de crédito das compras de final de ano, gastos com material escolar e despesas extras com as férias. Tudo isso, coincide com a obrigação de pagar o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), por exemplo. Paulo Sain, sócio-fundador do site www.minhaseconomias.com.br. , diz que o peso de cada imposto vai variar conforme o local de moradia e do padrão de vida. "Muitos dos impostos aparecem embutidos já no preço do produto ou serviço. Outros, como o IPVA e o IPTU, são pagos à parte e, para piorar, são cobrados no começo do ano para pagamentos à vista, justamente no período que coincide com os pagamentos das compras de Natal e das compras de material escolar. Moradores de cidades grandes e caras acabam pagando um IPTU, imposto municipal, muito maior do que moradores de pequenas cidades. Quanto ao IPVA, um imposto estadual, Estados como São Paulo cobram alíquotas maiores do que Estados como Minas Gerais e Paraná. Pessoas que moram em residências de alto padrão em bairros nobres e possuem automóveis de luxo, pagam impostos altíssimos. Já moradores de bairros periféricos, em muitos casos, não pagam IPTU", analisa Sain. Chegou a hora de pagar: à vista ou parcelado? Independentemente do orçamento familiar, as obrigações com os impostos estão aí. Pagar à vista vale a pena? Como eleger as prioridades? Para Ewerson Moraes, professor de finanças da Faculdade IBS Business School/Fundação Getulio Vargas (IBS/FGV), em relação à prioridade de pagamento, o ideal é verificar aquele que dá o melhor desconto à vista. Ele ainda alerta que, no caso dos impostos, a inadimplência traz vários problemas legais, como multas. Clécio Chiamulera, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças no Paraná (IBEF-PR), diz que os impostos mais comuns que podem ser parcelados são IPTU e IPVA, e esses, quase sempre, apresentam vantagens para pagamento à vista. "Se o consumidor tiver o dinheiro disponível, o recomendado é pagar à vista, pois o rendimento de uma aplicação é sempre inferior ao desconto. Se o consumidor tiver que fazer empréstimo para pagar o imposto, geralmente é mais vantajoso fazer o parcelamento", analisa. O planejador financeiro Leonardo Gazini Facchini concorda. Para ele, sempre que houver a possibilidade do pagamento à vista de um imposto é melhor. "Apesar de os valores do desconto em reais parecerem baixos, em percentual são bons e uma excelente oportunidade de economia. Por isso, se você tiver dinheiro guardado na caderneta de poupança, vale mais a pena sacar a quantia e pagar à vista. O rendimento do investimento será muito menor do que o valor do desconto", afirma o planejador financeiro. Dori Boucault, advogado e contabilista, especialista em direitos do consumidor e educação financeira, não recomenda o empréstimo para o pagamento de impostos, pois para ele é como sair de uma dívida para entrar em outra. "Só vale se achar uma boa taxa, que seja mais barata do que o desconto. O que normalmente não acontece", afirma.

No início do ano, para muitas pessoas, o orçamento financeiro não fecha. A renda é a mesma, mas as contas a pagar não. Pagamento da fatura do cartão de crédito das compras de final de ano, gastos com material escolar e despesas extras com as férias. Tudo isso, coincide com a obrigação de pagar o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), por exemplo.

Paulo Sain, sócio-fundador do site  www.minhaseconomias.com.br. , diz que o peso de cada imposto vai variar conforme o local de moradia e do padrão de vida. "Muitos dos impostos aparecem embutidos já no preço do produto ou serviço. Outros, como o IPVA e o IPTU, são pagos à parte e, para piorar, são cobrados no começo do ano para pagamentos à vista, justamente no período que coincide com os pagamentos das compras de Natal e das compras de material escolar. Moradores de cidades grandes e caras acabam pagando um IPTU, imposto municipal, muito maior do que moradores de pequenas cidades. Quanto ao IPVA, um imposto estadual, Estados como São Paulo cobram alíquotas maiores do que Estados como Minas Gerais e Paraná. Pessoas que moram em residências de alto padrão em bairros nobres e possuem automóveis de luxo, pagam impostos altíssimos. Já moradores de bairros periféricos, em muitos casos, não pagam IPTU", analisa Sain.

Chegou a hora de pagar: à vista ou parcelado?

Independentemente do orçamento familiar, as obrigações com os impostos estão aí. Pagar à vista vale a pena? Como eleger as prioridades?

Para Ewerson Moraes, professor de finanças da Faculdade IBS Business School/Fundação Getulio Vargas (IBS/FGV), em relação à prioridade de  pagamento, o ideal é verificar aquele que dá o melhor desconto à vista. Ele ainda alerta que, no caso dos impostos, a inadimplência traz vários problemas legais, como multas.

Clécio Chiamulera, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças no Paraná (IBEF-PR), diz que os impostos mais comuns que podem ser parcelados são IPTU e IPVA, e esses, quase sempre, apresentam vantagens para pagamento à vista.

"Se o consumidor tiver o dinheiro disponível, o recomendado é pagar à vista, pois o rendimento de uma aplicação é sempre inferior ao desconto. Se o consumidor tiver que fazer empréstimo para pagar o imposto, geralmente é mais vantajoso fazer o parcelamento", analisa.

O planejador financeiro Leonardo Gazini Facchini concorda. Para ele, sempre que houver a possibilidade do pagamento à vista de um imposto é melhor. "Apesar de os valores do desconto em reais parecerem baixos, em percentual são bons e uma excelente oportunidade de economia. Por isso, se você tiver dinheiro guardado na caderneta de poupança, vale mais a pena sacar a quantia e pagar à vista. O rendimento do investimento será muito menor do que o valor do desconto", afirma o planejador financeiro.

Dori Boucault, advogado e contabilista, especialista em direitos do consumidor e educação financeira, não recomenda o empréstimo para o pagamento de impostos, pois para ele é como sair de uma dívida para entrar em outra. "Só vale se achar uma boa taxa, que seja mais barata do que o desconto. O que normalmente não acontece", afirma.

FONTE: Previ

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