PCC: Sindicato orienta bancário do BB a não tomar decisões antes da plenária na próxima semana

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Já no dia seguinte à apresentação da proposta de implantação do novo plano cargos pelo Banco do Brasil, o Sindicato reuniu nesta quarta-feira 23, em sua sede, os delegados sindicais para discutir e avaliar o que foi divulgado pela empresa até o momento. Uma plenária aberta a todos os bancários do BB será convocada para unificar as orientações e tomar decisões sobre as futuras ações sindicais, antes do prazo que o banco definir como “Dia D”. Portanto, os trabalhadores e trabalhadoras devem eximir-se de tomar qualquer decisão de imediato. O advogado Paulo Roberto, assessor jurídico do Sindicato, também participou da reunião.   

Como o banco informará, na próxima segunda-feira 28, mais detalhes do novo plano aos funcionários, via rede interna, ao mesmo tempo em que fará a exposição às entidades sindicais, a diretoria orienta que os bancários devem ficar atentos às informações divulgadas nos meios de comunicação oficiais do Sindicato. Além disso, a entidade deverá promover um chat, entre os dias 29 e 30 de janeiro, para que os funcionários possam tirar dúvidas com a assessoria jurídica. 

“O Sindicato dos Bancários de Brasília orienta que nenhum funcionário tome qualquer decisão ou adira ao novo plano antes dos esclarecimentos que faremos após reunião com o banco. Cada funcionário pode ter uma decisão diferenciada, dependendo de que enquadramento o banco der. Seja para a mudança de jornada ou a alteração de nomenclatura ou a reestruturação da Ditec, avaliaremos os detalhes e o cabimento de ações para resguardar direitos. O movimento que os bancários fizerem sem as orientações pode enfraquecer a adoção de novas estratégias que garantam o direito à jornada de 6 horas”, adverte Eduardo Araújo, diretor do Sindicato.    

“A reunião foi frustrada pelo banco. Por isso, o alerta é para que os trabalhadores não assinem nenhum documento antes que tenham as devidas informações. Devemos analisar com cautela o novo plano de cargos para que os bancários não sejam prejudicados”, reforça Jeferson Meira, secretário de Divulgação do Sindicato. 

“Sabemos que o banco não discutiu a questão do plano de cargos como deveria ter acontecido. O BB enfatiza que não discute comissões com o movimento sindical. Diante dessa posição, temos que nos unir e ficarmos preparamos para tomar as providências necessárias”, afirma o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Rafael Zanon. 


Outras pautas 

Também foram levantados pontos de outros temas pelos delegados e delegadas presentes, tais como: o número insuficiente de bancários nas agências, retaliação aos trabalhadores que participaram da greve ou entraram com ações judiciais, conquista da isenção do imposto de renda na PLR, reivindicação da nomeação para o cargo de caixa e os escriturários que já estão exercendo ininterruptamente as funções inerentes à comissão nas Plataformas de Suporte Operacional (PSOs), bem como outros itens. O Sindicato já encaminhou ofícios cobrando do banco solução para alguns desses itens e reivindicações para discussão.


IN agride e impõe o terror

Outro ponto que teve destaque no encontro foi o desrespeito por parte do BB aos trabalhadores que constam em itens da Instrução Normativa - IN 383. Essa IN já está sendo avaliada juridicamente pelo Sindicato desde a sua publicação e assim que houver um parecer conclusivo serão tomadas as devidas providências. O Sindicato levará para reunião com o BB na primeira quinzena de fevereiro as reivindicações apresentadas para mudança do normativo. 

Preliminarmente, o Sindicato entende que o documento desrespeita vários direitos dos trabalhadores que são garantidos na Constituição Federal, tal como a liberdade de expressão. A IN, segundo avaliação dos delegados sindicais, tem revoltado funcionários da instituição.

“É um direito constitucional a liberdade de expressão e a crítica de algo de que se discorda. Se uma situação chegar a ser considerada ofensa, o banco poderá tomar as providências que lhe são de direito”, afirma Paulo Roberto, assessor jurídico do Sindicato.


Veja as proposta e denúncias dos delegados sindicais feitas durante a reunião:

•    Combater e formular orientações sobre as ações ilegais que são praticadas pelos bancários por pressão dos gestores nas agências;
•    Combater a pressão para venda de produtos, como Ourocap, de forma irregular;
•    Denunciar os casos de retaliação aos grevistas com base na IN 383;
•    Denunciar a terceirização no CSO e outros órgãos;
•    Denunciar os abusos cometidos sobre os caixas para trabalharem mais de 8 horas diárias sem tirarem o intervalo de almoço;
•    Formular novas ações para punição de gestores assediadores.

Já no dia seguinte à apresentação da proposta de implantação do novo plano cargos pelo Banco do Brasil, o Sindicato reuniu nesta quarta-feira 23, em sua sede, os delegados sindicais para discutir e avaliar o que foi divulgado pela empresa até o momento. Uma plenária aberta a todos os bancários do BB será convocada para unificar as orientações e tomar decisões sobre as futuras ações sindicais, antes do prazo que o banco definir como “Dia D”. Portanto, os trabalhadores e trabalhadoras devem eximir-se de tomar qualquer decisão de imediato. O advogado Paulo Roberto, assessor jurídico do Sindicato, também participou da reunião.   

Como o banco informará, na próxima segunda-feira 28, mais detalhes do novo plano aos funcionários, via rede interna, ao mesmo tempo em que fará a exposição às entidades sindicais, a diretoria orienta que os bancários devem ficar atentos às informações divulgadas nos meios de comunicação oficiais do Sindicato. Além disso, a entidade deverá promover um chat, entre os dias 29 e 30 de janeiro, para que os funcionários possam tirar dúvidas com a assessoria jurídica. 

“O Sindicato dos Bancários de Brasília orienta que nenhum funcionário tome qualquer decisão ou adira ao novo plano antes dos esclarecimentos que faremos após reunião com o banco. Cada funcionário pode ter uma decisão diferenciada, dependendo de que enquadramento o banco der. Seja para a mudança de jornada ou a alteração de nomenclatura ou a reestruturação da Ditec, avaliaremos os detalhes e o cabimento de ações para resguardar direitos. O movimento que os bancários fizerem sem as orientações pode enfraquecer a adoção de novas estratégias que garantam o direito à jornada de 6 horas”, adverte Eduardo Araújo, diretor do Sindicato.    

“A reunião foi frustrada pelo banco. Por isso, o alerta é para que os trabalhadores não assinem nenhum documento antes que tenham as devidas informações. Devemos analisar com cautela o novo plano de cargos para que os bancários não sejam prejudicados”, reforça Jeferson Meira, secretário de Divulgação do Sindicato. 

“Sabemos que o banco não discutiu a questão do plano de cargos como deveria ter acontecido. O BB enfatiza que não discute comissões com o movimento sindical. Diante dessa posição, temos que nos unir e ficarmos preparamos para tomar as providências necessárias”, afirma o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Rafael Zanon. 


Outras pautas 

Também foram levantados pontos de outros temas pelos delegados e delegadas presentes, tais como: o número insuficiente de bancários nas agências, retaliação aos trabalhadores que participaram da greve ou entraram com ações judiciais, conquista da isenção do imposto de renda na PLR, reivindicação da nomeação para o cargo de caixa e os escriturários que já estão exercendo ininterruptamente as funções inerentes à comissão nas Plataformas de Suporte Operacional (PSOs), bem como outros itens. O Sindicato já encaminhou ofícios cobrando do banco solução para alguns desses itens e reivindicações para discussão.


IN agride e impõe o terror

Outro ponto que teve destaque no encontro foi o desrespeito por parte do BB aos trabalhadores que constam em itens da Instrução Normativa - IN 383. Essa IN já está sendo avaliada juridicamente pelo Sindicato desde a sua publicação e assim que houver um parecer conclusivo serão tomadas as devidas providências. O Sindicato levará para reunião com o BB na primeira quinzena de fevereiro as reivindicações apresentadas para mudança do normativo. 

Preliminarmente, o Sindicato entende que o documento desrespeita vários direitos dos trabalhadores que são garantidos na Constituição Federal, tal como a liberdade de expressão. A IN, segundo avaliação dos delegados sindicais, tem revoltado funcionários da instituição.

“É um direito constitucional a liberdade de expressão e a crítica de algo de que se discorda. Se uma situação chegar a ser considerada ofensa, o banco poderá tomar as providências que lhe são de direito”, afirma Paulo Roberto, assessor jurídico do Sindicato.


Veja as proposta e denúncias dos delegados sindicais feitas durante a reunião:

•    Combater e formular orientações sobre as ações ilegais que são praticadas pelos bancários por pressão dos gestores nas agências;
•    Combater a pressão para venda de produtos, como Ourocap, de forma irregular;
•    Denunciar os casos de retaliação aos grevistas com base na IN 383;
•    Denunciar a terceirização no CSO e outros órgãos;
•    Denunciar os abusos cometidos sobre os caixas para trabalharem mais de 8 horas diárias sem tirarem o intervalo de almoço;
•    Formular novas ações para punição de gestores assediadores.


Thaís Rohrer
Do Seeb Brasília

Fonte: Sindicato dos Bancários de Brasília

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