BB quer dobrar crédito para imóveis

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Finanças. Meta do BANCO DO BRASIL é chegar ao fim de 2014 como a segunda maior instituição em crédito imobiliário no País; no ano passado, banco liberou R$ 11,35 bilhões para financiamentos nesse segmento, um crescimento de 75% em relação ao ano anterior Adriana Fernandes O BANCO DO BRASIL (BB) quer dobrar este ano a sua carteira de crédito imobiliário. Novato nesse ramo de negócios, o banco conseguiu fechar 2012 com a liberação de R$ 11 ,35 bilhões de empréstimos imobiliários. Trata-se de um crescimento de 75% em relação ao valor contratado em 2011, de R$ 6,43 bilhões, segundo dados obtidos pelo "Estado". A estratégia do BB é se tornar o segundo banco de crédito imobiliário no País até o fim de 2014. Para atingir essa meta, o BB precisa dobrar a cada ano a sua carteira. A liderança é ocupada hoje pela Caixa Econômica Federal, seguida pelo banco Itaú. "Estamos focando muito forte neste mercado. A grande janela de oportunidade para o banco de varejo crescer a sua carteira de crédito no País é financiar as moradias", disse o diretor de Crédito Imobiliário do BB, Gueitiro Matsuo Genso. Segundo ele, o BB tem hoje uma participação de cerca de 4,1% no mercado, enquanto o segundo colocado ocupa uma fatia em torno de 9%. Para o diretor, as medidas do governo de estímulo ao setor de construção civil, anunciadas no final do ano passado e que incluem a desoneração da folha de pagamentos, foram muito bem recebidas e viabilizaram vários projetos do setor. Além do crédito para as pessoas físicas, o BB também financia as construtoras. "Nosso potencial de geração de negócios futuros é muito grande, porque financiamos muitos empreendimentos. Eles vão sendo construídos e as pessoas vão comprando", disse Genso. O diretor destacou que o crédito imobiliário é o produto de maior fidelização para o banco, por se tratar de um financiamento de longo prazo. "Ao longo dos 30 anos, 20 anos de prazo que o cliente definir no financiamento, no mínimo uma vez por mês o banco mantém o relacionamento quando ele for pagar a prestação", explicou Genso. "Se o banco cuidar direito, esse cliente tende a concentrar a renda dele na conta", completou. Pelos dados do BB, do total de crédito imobiliário contratado em 2012, R$ 7,11 bilhões correspondem a aplicações com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Outros R$ 1,27 bilhão foram liberados com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e R$ 2,97 bilhões são de recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e demais fontes. Minha Casa. Em seu primeiro ano como parceiro das construtoras no programa Minha Casa, Minha Vida, o BB superou a meta estabelecida para 2012 e ultrapassou o número de 114 mil unidades habitacionais contratadas. Os primeiros projetos da faixa 1 do programa foram contratados no BB em junho. O BB já conta com 50.349 unidades habitacionais contratadas, com empreendimentos em 17 Estados. A faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida beneficia famílias com renda de até R$ 1,6 mil mensais, selecionadas pelas prefeituras das cidades onde os empreendimentos são construídos. Para Genso, a boa performance na faixa 1 está associada ao rápido aprendizado da instituição na forma de operar o programa e na sua forte presença nas prefeituras e governos estaduais. O BB também possui contratos que viabilizam a construção de mais de 64 mil unidades habitacionais nas faixas 2 e 3, em 204 projetos em todo o Brasil. Desse total, mais de 10 mil unidades já foram repassadas aos compradores, por meio de financiamento imobiliário à pessoa física. O BB começou a oferecer o crédito imobiliário a partir do início de 2009. De lá para cá, criou uma diretoria específica voltada para esse tipo de financiamento. A partir de 2012, o banco passou a oferecer todas as operações de crédito imobiliário. MRV. O diretor do BB evitou, no entanto, fazer comentários sobre a inclusão da incorporadora MRV em cadastro de empresas acusadas de práticas trabalhistas análogas à escravidão. "Não podemos abrir dados de clientes", disse. "O banco cumpriu a legislação, porque é signatário da lista", disse ele, numa referência ao pacto nacional pela erradicação do trabalho escravo. Pela legislação, o banco é obrigado a suspender novos financiamentos para empresas incluídas nesta lista.

Finanças. Meta do BANCO DO BRASIL é chegar ao fim de 2014 como a segunda maior instituição em crédito imobiliário no País; no ano passado, banco liberou R$ 11,35 bilhões para financiamentos nesse segmento, um crescimento de 75% em relação ao ano anterior

Adriana Fernandes

O BANCO DO BRASIL (BB) quer dobrar este ano a sua carteira de crédito imobiliário. Novato nesse ramo de negócios, o banco conseguiu fechar 2012 com a liberação de R$ 11 ,35 bilhões de empréstimos imobiliários. Trata-se de um crescimento de 75% em relação ao valor contratado em 2011, de R$ 6,43 bilhões, segundo dados obtidos pelo "Estado".

A estratégia do BB é se tornar o segundo banco de crédito imobiliário no País até o fim de 2014. Para atingir essa meta, o BB precisa dobrar a cada ano a sua carteira. A liderança é ocupada hoje pela Caixa Econômica Federal, seguida pelo banco Itaú.

"Estamos focando muito forte neste mercado. A grande janela de oportunidade para o banco de varejo crescer a sua carteira de crédito no País é financiar as moradias", disse o diretor de Crédito Imobiliário do BB, Gueitiro Matsuo Genso. Segundo ele, o BB tem hoje uma participação de cerca de 4,1% no mercado, enquanto o segundo colocado ocupa uma fatia em torno de 9%.

Para o diretor, as medidas do governo de estímulo ao setor de construção civil, anunciadas no final do ano passado e que incluem a desoneração da folha de pagamentos, foram muito bem recebidas e viabilizaram vários projetos do setor. Além do crédito para as pessoas físicas, o BB também financia as construtoras. "Nosso potencial de geração de negócios futuros é muito grande, porque financiamos muitos empreendimentos. Eles vão sendo construídos e as pessoas vão comprando", disse Genso.

O diretor destacou que o crédito imobiliário é o produto de maior fidelização para o banco, por se tratar de um financiamento de longo prazo. "Ao longo dos 30 anos, 20 anos de prazo que o cliente definir no financiamento, no mínimo uma vez por mês o banco mantém o relacionamento quando ele for pagar a prestação", explicou Genso. "Se o banco cuidar direito, esse cliente tende a concentrar a renda dele na conta", completou.

Pelos dados do BB, do total de crédito imobiliário contratado em 2012, R$ 7,11 bilhões correspondem a aplicações com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Outros R$ 1,27 bilhão foram liberados com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e R$ 2,97 bilhões são de recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e demais fontes.

Minha Casa. Em seu primeiro ano como parceiro das construtoras no programa Minha Casa, Minha Vida, o BB superou a meta estabelecida para 2012 e ultrapassou o número de 114 mil unidades habitacionais contratadas. Os primeiros projetos da faixa 1 do programa foram contratados no BB em junho. O BB já conta com 50.349 unidades habitacionais contratadas, com empreendimentos em 17 Estados. A faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida beneficia famílias com renda de até R$ 1,6 mil mensais, selecionadas pelas prefeituras das cidades onde os empreendimentos são construídos.

Para Genso, a boa performance na faixa 1 está associada ao rápido aprendizado da instituição na forma de operar o programa e na sua forte presença nas prefeituras e governos estaduais.

O BB também possui contratos que viabilizam a construção de mais de 64 mil unidades habitacionais nas faixas 2 e 3, em 204 projetos em todo o Brasil. Desse total, mais de 10 mil unidades já foram repassadas aos compradores, por meio de financiamento imobiliário à pessoa física.

O BB começou a oferecer o crédito imobiliário a partir do início de 2009. De lá para cá, criou uma diretoria específica voltada para esse tipo de financiamento. A partir de 2012, o banco passou a oferecer todas as operações de crédito imobiliário.

MRV. O diretor do BB evitou, no entanto, fazer comentários sobre a inclusão da incorporadora MRV em cadastro de empresas acusadas de práticas trabalhistas análogas à escravidão. "Não podemos abrir dados de clientes", disse.

"O banco cumpriu a legislação, porque é signatário da lista", disse ele, numa referência ao pacto nacional pela erradicação do trabalho escravo. Pela legislação, o banco é obrigado a suspender novos financiamentos para empresas incluídas nesta lista.

FONTE: O Estado de S. Paulo

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