A empresa ACI Worldwide, com atuação internacional e especialista em soluções e softwares, avaliou o comportamento de consumidores em 17 países e concluiu que, no geral, um em cada quatro usuários de cartões de crédito, débito ou pré-pagos, já tiveram alguma experiência com fraude. México e Estados Unidos lideram o ranking, enquanto a Suécia é o país com o menor percentual de pessoas que já foram vítimas de fraudes. De acordo com a pesquisa, no Brasil, 33% dos consumidores já sofreram algum tipo de fraude envolvendo cartões. No entanto, apesar do índice ser alto, com alguns cuidados é possível usufruir de facilidades que o cartão de crédito proporciona como fazer compras online e realizar transações bancárias pela internet. Para o responsável pelo site "gBolso", que oferece serviços de controle de finanças pessoais pela internet no Brasil, Marcel Figueiredo, "o Brasil é um dos países mais avançados do mundo em relação à tecnologia bancária. O maior problema não está na ponta dos bancos e, sim, na ponta do usuário. Ausência de antivírus, sistema operacional pirata e desconhecimento da população são os maiores problemas em relação à internet", analisa. Cuidados Figueiredo diz que o consumidor, ao fazer uma compra pela internet, deve evitar sites desconhecidos. Para ele, vale pesquisar se as empresas possuem rede social e o que é falado sobre eles pelos clientes. Sempre que possível, optar por lojas que utilizem ferramentas de pagamento seguro, pois, para ele, essas empresas intermediam a compra e a venda e, caso o consumidor seja lesado, devolvem o dinheiro em até 15 dias depois da compra. Nas compras em estabelecimento físico, ele recomenda não usar o cartão em locais suspeitos, principalmente se o consumidor está apenas de passagem pela cidade. Dar a senha a terceiros é algo, que não deve ser feito em hipótese alguma. Figueiredo ainda é mais taxativo: "se possível, vale decorar o código de segurança do cartão e removê-lo". O código de segurança são os três números localizados na parte de trás dos cartões, solicitados em compras na web. Segundo Marcel, o cartão mais visado é o de crédito, pois existe um tempo entre a compra a ser feita e a fatura do cartão chegar. "Já a conta bancária, em uma simples conferência de saldo você já detecta que não fez o gasto", comenta Figueiredo. Para minimizar esse risco, uma forma a ser considerada é ativar o serviço de mensagens do Banco, que envia sms para o celular do cliente sempre que uma transação é efetivada na conta, como saques, depósitos e compras, a partir de um determinado valor. Mas é importante lembrar-se de apagar as mensagens depois de lidas, já que o valor de saldo e detalhes das transações podem ficar vulneráveis se o celular for acessado por outras pessoas. O CEO da empresa especialista em crédito e cobrança Credilink, Mauro Melo, também concorda que as fraudes ocorrem especialmente devido à falta de atenção dos consumidores na hora da compra. "É comum, ao adquirir um produto ou serviço a crédito, o consumidor digitar a senha sem o mínimo de cuidado. Na maioria das vezes quem está atrás consegue visualizar a senha digitada. Se há má fé, facilita a fraude. Outro problema envolve a questão eletrônica. Devemos ter o máximo de atenção ao abrir e-mails e sempre averiguar a veracidade do site que estamos acessando", alerta. "As pessoas mais velhas, em geral, pedem e aceitam ajuda de terceiros com mais tranquilidade. Com isso, são alvos mais fáceis na visão dos fraudadores. Portanto, o recomendado é não fornecer informações em hipótese alguma para nenhuma pessoa. Normalmente, a inocência facilita essa ação, que pode ser minimizada com utilização de sistema de checagem e prevenção à fraude", afirma.
A empresa ACI Worldwide, com atuação internacional e especialista em soluções e softwares, avaliou o comportamento de consumidores em 17 países e concluiu que, no geral, um em cada quatro usuários de cartões de crédito, débito ou pré-pagos, já tiveram alguma experiência com fraude. México e Estados Unidos lideram o ranking, enquanto a Suécia é o país com o menor percentual de pessoas que já foram vítimas de fraudes.
De acordo com a pesquisa, no Brasil, 33% dos consumidores já sofreram algum tipo de fraude envolvendo cartões. No entanto, apesar do índice ser alto, com alguns cuidados é possível usufruir de facilidades que o cartão de crédito proporciona como fazer compras online e realizar transações bancárias pela internet.
Para o responsável pelo site "gBolso", que oferece serviços de controle de finanças pessoais pela internet no Brasil, Marcel Figueiredo, "o Brasil é um dos países mais avançados do mundo em relação à tecnologia bancária. O maior problema não está na ponta dos bancos e, sim, na ponta do usuário. Ausência de antivírus, sistema operacional pirata e desconhecimento da população são os maiores problemas em relação à internet", analisa.
Cuidados
Figueiredo diz que o consumidor, ao fazer uma compra pela internet, deve evitar sites desconhecidos. Para ele, vale pesquisar se as empresas possuem rede social e o que é falado sobre eles pelos clientes. Sempre que possível, optar por lojas que utilizem ferramentas de pagamento seguro, pois, para ele, essas empresas intermediam a compra e a venda e, caso o consumidor seja lesado, devolvem o dinheiro em até 15 dias depois da compra.
Nas compras em estabelecimento físico, ele recomenda não usar o cartão em locais suspeitos, principalmente se o consumidor está apenas de passagem pela cidade. Dar a senha a terceiros é algo, que não deve ser feito em hipótese alguma. Figueiredo ainda é mais taxativo: "se possível, vale decorar o código de segurança do cartão e removê-lo". O código de segurança são os três números localizados na parte de trás dos cartões, solicitados em compras na web.
Segundo Marcel, o cartão mais visado é o de crédito, pois existe um tempo entre a compra a ser feita e a fatura do cartão chegar. "Já a conta bancária, em uma simples conferência de saldo você já detecta que não fez o gasto", comenta Figueiredo.
Para minimizar esse risco, uma forma a ser considerada é ativar o serviço de mensagens do Banco, que envia sms para o celular do cliente sempre que uma transação é efetivada na conta, como saques, depósitos e compras, a partir de um determinado valor. Mas é importante lembrar-se de apagar as mensagens depois de lidas, já que o valor de saldo e detalhes das transações podem ficar vulneráveis se o celular for acessado por outras pessoas.
O CEO da empresa especialista em crédito e cobrança Credilink, Mauro Melo, também concorda que as fraudes ocorrem especialmente devido à falta de atenção dos consumidores na hora da compra. "É comum, ao adquirir um produto ou serviço a crédito, o consumidor digitar a senha sem o mínimo de cuidado. Na maioria das vezes quem está atrás consegue visualizar a senha digitada. Se há má fé, facilita a fraude. Outro problema envolve a questão eletrônica. Devemos ter o máximo de atenção ao abrir e-mails e sempre averiguar a veracidade do site que estamos acessando", alerta.
"As pessoas mais velhas, em geral, pedem e aceitam ajuda de terceiros com mais tranquilidade. Com isso, são alvos mais fáceis na visão dos fraudadores. Portanto, o recomendado é não fornecer informações em hipótese alguma para nenhuma pessoa. Normalmente, a inocência facilita essa ação, que pode ser minimizada com utilização de sistema de checagem e prevenção à fraude", afirma.
FONTE: Previ