Patrimônio de fundos cresce em 2012, mas captação do setor registra queda

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O patrimônio dos fundos de in vestimento no país encerrou o ano com R$ 2,18 trilhões, um crescimento de 16,197,, com relação a 2011. Porém, a captação de novos recursos se manteve praticamente no mesmo nível no mesmo período, com queda de 1,4%, sob a influência da cri se global. Foram RS 97,7 bilhões aportados por investidores, ante RS 99,09 bilhões no ano retrasado, de acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Apesar da taxa básica de juros ter caído para o menor pata mar da história, um ciclo gradual que se estabilizou no final do ano, ainda não é possível ver uma entrada expressiva de novos recursos em fundos, mesmo com o otimismo dos gestores de que o investidor busque uma maior diversifica cão de aplicações com o objetivo de manter a rentabilidade da carteira. Isso porque o mercado passa por um momento de transição, e alguns produtos, como os fundos de ações, sofrem mais com a crise na Europa e nos Estados Unidos. A tendência mais forte é a migração de recursos entre as sub categorias de produtos. Enquanto, por exemplo, os fundos de renda fixa atrelados a índices de preços, que foram os mais rentáveis do ano, com retorno médio de 21,71%, tiveram apor te de R$ 31,7 bilhões no ano, os de renda fixa, que investem em papéis da dívida pública e títulos privados de baixo risco, que registraram praticamente a metade da rentabilidade, uma mé dia de 12,16% tiveram resgates quase na mesma proporção, de R$ 24,7 bilhões. Entre as categorias principais, a que captou mais recursos foi a de fundos de previdência, um montante de R$ 35 bilhões. Em seguida, aparecem os reflexos do início de um cenário de maior diversificação das aplicações: fundos multimercados, cujos reclusos aumentaram em RS 20,6 bilhões; e fundos de participações, o principal veículo de private equity, que registraram entrada de R$ 17,8 bilhões em recursos. Para Luciane Ribeiro, diretora executiva do Santander Asset Management, em 2012 foi possivel acompanhar a retomada dos multimercados e dos fundos de previdência, os PGBL e VGBL. "Esse crescimento nos fundos de previdência remete a uma maior educação financeira do investidor. A alíquota do Impôs to de Renda para quem fica mais de dez anos com os recursos nesses fundos é de 10%. O investidor está vendo isso como um investimento interessante." Para Carlos Takahashi, CEO da gestora do BANCO DO BRASIL, a BBDTVM, esse movimento foi o início de uma transição. "Ela se rá gradual, e se dará a partir do crescimento de renda dos invéstidores e maior necessidade de diversificar investimentos nos quais ele não poderá aplicar sozinho, como clebêntures. Para isso, terá que recorrer à expertise dos fundos". Ele aponta que a indústria busca tomar mais risco para oferecer um retorno melhor, mesmo entre produtos conservadores. Para que isso aconteça, Lúciane acredita que o trabalho de assessoria financeira será "funda mental no processo de redução da Selic". Em termos de rentabilidade, se destacaram, além dos fundos de renda fixa atrelados a índices de preços, os de ações, como o de small caps (20,56%), sustentabilidade e governança (19,45%) e dividendos (15,96%). Entre os produtos que devem ter bom cresci mento este ano, Luciane aposta nos fundos imobiliários, no crédito privado e na expansão dos pro dutos indexados a índices. "Mas o investidor vai ter que conhecer melhor esses riscos". ?

O patrimônio dos fundos de in vestimento no país encerrou o ano com R$ 2,18 trilhões, um crescimento de 16,197,, com relação a 2011. Porém, a captação de novos recursos se manteve praticamente no mesmo nível no mesmo período, com queda de 1,4%, sob a influência da cri se global. Foram RS 97,7 bilhões aportados por investidores, ante RS 99,09 bilhões no ano retrasado, de acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Apesar da taxa básica de juros ter caído para o menor pata mar da história, um ciclo gradual que se estabilizou no final do ano, ainda não é possível ver uma entrada expressiva de novos recursos em fundos, mesmo com o otimismo dos gestores de que o investidor busque uma maior diversifica cão de aplicações com o objetivo de manter a rentabilidade da carteira. Isso porque o mercado passa por um momento de transição, e alguns produtos, como os fundos de ações, sofrem mais com a crise na Europa e nos Estados Unidos.

A tendência mais forte é a migração de recursos entre as sub categorias de produtos. Enquanto, por exemplo, os fundos de renda fixa atrelados a índices de preços, que foram os mais rentáveis do ano, com retorno médio de 21,71%, tiveram apor te de R$ 31,7 bilhões no ano, os de renda fixa, que investem em papéis da dívida pública e títulos privados de baixo risco, que registraram praticamente a metade da rentabilidade, uma mé dia de 12,16% tiveram resgates quase na mesma proporção, de R$ 24,7 bilhões.

Entre as categorias principais, a que captou mais recursos foi a de fundos de previdência, um montante de R$ 35 bilhões. Em seguida, aparecem os reflexos do início de um cenário de maior diversificação das aplicações: fundos multimercados, cujos reclusos aumentaram em RS 20,6 bilhões; e fundos de participações, o principal veículo de private equity, que registraram entrada de R$ 17,8 bilhões em recursos.

Para Luciane Ribeiro, diretora executiva do Santander Asset Management, em 2012 foi possivel acompanhar a retomada dos multimercados e dos fundos de previdência, os PGBL e VGBL. "Esse crescimento nos fundos de previdência remete a uma maior educação financeira do investidor. A alíquota do Impôs to de Renda para quem fica mais de dez anos com os recursos nesses fundos é de 10%. O investidor está vendo isso como um investimento interessante."

Para Carlos Takahashi, CEO da gestora do BANCO DO BRASIL, a BBDTVM, esse movimento foi o início de uma transição. "Ela se rá gradual, e se dará a partir do crescimento de renda dos invéstidores e maior necessidade de diversificar investimentos nos quais ele não poderá aplicar sozinho, como clebêntures. Para isso, terá que recorrer à expertise dos fundos". Ele aponta que a indústria busca tomar mais risco para oferecer um retorno melhor, mesmo entre produtos conservadores.

Para que isso aconteça, Lúciane acredita que o trabalho de assessoria financeira será "funda mental no processo de redução da Selic".

Em termos de rentabilidade, se destacaram, além dos fundos de renda fixa atrelados a índices de preços, os de ações, como o de small caps (20,56%), sustentabilidade e governança (19,45%) e dividendos (15,96%). Entre os produtos que devem ter bom cresci mento este ano, Luciane aposta nos fundos imobiliários, no crédito privado e na expansão dos pro dutos indexados a índices. "Mas o investidor vai ter que conhecer melhor esses riscos". ?

FONTE: Brasil Econômico

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