A bolsa brasileira acumula só nos dois primeiros pregões de 2013 ganhos de 3,9% reforçan do os sinais de que o Ibovespa poderá ultrapassar os 70 mil pontos, marca que não atinge desde abril de 2010. Só ontem o índice subiu 1,22%, chegando aos 63.312 pontos. As projeções de especialistas para o principal indicador do mercado acionário brasileiro apontam para alta superior a 15%, com recuperação dos preços nas cotações de empresas muito penalizadas em 2012, como Petrobras e Vale, que tem grande participação na composição da carteira teórica do Ibovespa. Os sinais de recuperação nos Estados Unidos, o fim da desaceleração na China e um crescimento maior do PIB brasileiro devem contribuir para a recuperação da bolsa brasileira em 2013, segundo avaliação do estrategista de pessoa física da Santander Corretora, Leonardo Milani. "Deve ser um ano não tão ruim para as commodities e aí também será um ano não tão ruim para o Ibovespa", afirma. A projeção do Santander é que o Ibovespa termine o ano aos 72 mil pontos. No curto prazo, a aposta é de valorização maior nas ações das empresas ligadas ao setor de commodities devido ao cenário externo. "Também vai ocorrer uma aceleração maior da economia doméstica, mas as ações ligadas à demanda interna já iniciaram a recuperação, não estão tão atra sadas. As commodities devem andar mais", explica. O diretor de renda variável da Bradesco Asset Management (Bram), Herculano Aníbal Alves, tam bém vê na recuperação da economia mundial, mais especificamente Esta dos Unidos e China, a chance da melhora do Ibovespa em 2013. Com uma situação melhor nesses países, os preços do minério devem se recuperar, contribuindo para a melhora das margens nas mineradoras e siderúrgicas e, assim, tornando as ações des sas empresas mais atrativas. Outro fator que deve contribuir e o aumento dos preços da gasolina e diesel pela Petrobras, de preferência ainda no primeiro trimestre do ano. "A Petrobras precisa de geração de caixa para fazer os investimentos que necessita até 2015", lembra, re forçando que é a principal com panhia do índice. Alves espera ainda que ocorra uma migração de investidores para a bolsa, uma vez que os juros devem permanecer em patamares baixos. "O investidor vai começar a olhar onde colocar o dinheiro e uma parte disso vai para a bolsa." A Bram projeta que os lucros das empresas cresçam em torno de 15% em 2013 e, para Her culano, o Ibovespa deverá acompanhar esse desempenho. Otimista, Paulo Moraes, operador senior da TOV Corretora, também acredita no bom desempenho da bolsa este ano, principalmente no primeiro trimestre. "O mercado deve começar a subir já nestes três primeiros meses acima 70 mil pontos, principalmente a ação da Petrobras que deve sofrer menos intervenções do governo e está barata, no menor nível em cinco anos", afirma. Sem arriscar um palpite para o Ibovespa este ano, Maurício Pedrosa, sócio da Queluz Invés timentos, não descarta volatilidade ao longo do ano, mas acredita que como o mundo, especialmente a Europa, deve crescer pouco, muito recurso estran geiro deve se voltar para o mer cado brasileiro. "O crescimento no mundo vai ainda ser pequeno, mas por aqui veremos ainda expansão do mercado interno, com renda preservada e ascenção da classe C. Todas estas variáveis atraem o investidor estrangeiro que mira o longo prazo", garante Pedrosa. Para ele, um dos setores com maior potencial para atrair recurso de fora é o de infraestrutura. "Teremos uma agenda boa este ano, nossos problemas de falta de infraestrutura se mostram como oportunidade". Para o curto prazo, a aposta dos especialistas ainda é de cautela, especialmente com o pacote fiscal americano. "Deu certo alívio, forçando repocionamento comum no início de ano, mas acho que é importante o investidor ficar atento que o que é bom está caro e o que está barato traz um tanto de risco que muitas vezes não vale a pena correr", alerta Pedrosa. Em relatório, a equipe de pesquisa da BB Investimentos, chefiada por Nataniel Cezimbra, acredita que após a aprovação que evita o abismo fiscal nos EUA, o risco de uma nova redes são no país diminuiu consideravelmente "assim como boa parte das preocupações pelos mercados mundo afora."
A bolsa brasileira acumula só nos dois primeiros pregões de 2013 ganhos de 3,9% reforçan do os sinais de que o Ibovespa poderá ultrapassar os 70 mil pontos, marca que não atinge desde abril de 2010. Só ontem o índice subiu 1,22%, chegando aos 63.312 pontos.
As projeções de especialistas para o principal indicador do mercado acionário brasileiro apontam para alta superior a 15%, com recuperação dos preços nas cotações de empresas muito penalizadas em 2012, como Petrobras e Vale, que tem grande participação na composição da carteira teórica do Ibovespa.
Os sinais de recuperação nos Estados Unidos, o fim da desaceleração na China e um crescimento maior do PIB brasileiro devem contribuir para a recuperação da bolsa brasileira em 2013, segundo avaliação do estrategista de pessoa física da Santander Corretora, Leonardo Milani. "Deve ser um ano não tão ruim para as commodities e aí também será um ano não tão ruim para o Ibovespa", afirma.
A projeção do Santander é que o Ibovespa termine o ano aos 72 mil pontos. No curto prazo, a aposta é de valorização maior nas ações das empresas ligadas ao setor de commodities devido ao cenário externo. "Também vai ocorrer uma aceleração maior da economia doméstica, mas as ações ligadas à demanda interna já iniciaram a recuperação, não estão tão atra sadas. As commodities devem andar mais", explica.
O diretor de renda variável da Bradesco Asset Management (Bram), Herculano Aníbal Alves, tam bém vê na recuperação da economia mundial, mais especificamente Esta dos Unidos e China, a chance da melhora do Ibovespa em 2013. Com uma situação melhor nesses países, os preços do minério devem se recuperar, contribuindo para a melhora das margens nas mineradoras e siderúrgicas e, assim, tornando as ações des sas empresas mais atrativas.
Outro fator que deve contribuir e o aumento dos preços da gasolina e diesel pela Petrobras, de preferência ainda no primeiro trimestre do ano. "A Petrobras precisa de geração de caixa para fazer os investimentos que necessita até 2015", lembra, re forçando que é a principal com panhia do índice.
Alves espera ainda que ocorra uma migração de investidores para a bolsa, uma vez que os juros devem permanecer em patamares baixos. "O investidor vai começar a olhar onde colocar o dinheiro e uma parte disso vai para a bolsa."
A Bram projeta que os lucros das empresas cresçam em torno de 15% em 2013 e, para Her culano, o Ibovespa deverá acompanhar esse desempenho.
Otimista, Paulo Moraes, operador senior da TOV Corretora, também acredita no bom desempenho da bolsa este ano, principalmente no primeiro trimestre. "O mercado deve começar a subir já nestes três primeiros meses acima 70 mil pontos, principalmente a ação da Petrobras que deve sofrer menos intervenções do governo e está barata, no menor nível em cinco anos", afirma.
Sem arriscar um palpite para o Ibovespa este ano, Maurício Pedrosa, sócio da Queluz Invés timentos, não descarta volatilidade ao longo do ano, mas acredita que como o mundo, especialmente a Europa, deve crescer pouco, muito recurso estran geiro deve se voltar para o mer cado brasileiro. "O crescimento no mundo vai ainda ser pequeno, mas por aqui veremos ainda expansão do mercado interno, com renda preservada e ascenção da classe C. Todas estas variáveis atraem o investidor estrangeiro que mira o longo prazo", garante Pedrosa.
Para ele, um dos setores com maior potencial para atrair recurso de fora é o de infraestrutura. "Teremos uma agenda boa este ano, nossos problemas de falta de infraestrutura se mostram como oportunidade".
Para o curto prazo, a aposta dos especialistas ainda é de cautela, especialmente com o pacote fiscal americano. "Deu certo alívio, forçando repocionamento comum no início de ano, mas acho que é importante o investidor ficar atento que o que é bom está caro e o que está barato traz um tanto de risco que muitas vezes não vale a pena correr", alerta Pedrosa.
Em relatório, a equipe de pesquisa da BB Investimentos, chefiada por Nataniel Cezimbra, acredita que após a aprovação que evita o abismo fiscal nos EUA, o risco de uma nova redes são no país diminuiu consideravelmente "assim como boa parte das preocupações pelos mercados mundo afora."
FONTE: Brasil Econômico