De volta ao mercado de trabalho

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A presença de aposentados no mercado de trabalho brasileiro é cada vez mais forte. As causas desse movimento contemporâneo são diversas: questões financeiras, padrão de vida e a não adaptação à vida sem compromissos profissionais. O tempo livre desses profissionais associado à mudança da cultura empresarial que vem prestigiando os aposentados facilitam a volta ao mercado. Questões financeiras e emocionais O engenheiro civil Emy Guimarães de Lemos, de 63 anos, é um exemplo real de que voltar, ou melhor, manter-se no mercado de trabalho é uma realidade. "Minha preparação para a aposentadoria foi encontrar a certeza que seguiria no mercado. Isso é possível porque estou com saúde e disposição para aprender. Eu também tenho uma necessidade de transmitir meus conhecimentos", conta. Ele comenta que as preocupações financeiras fazem com que muitos profissionais adiem a decisão de aposentar. E é justamente por isso, que especialistas insistem em orientar os profissionais a planejarem o momento da aposentadoria. "O trabalho para o indivíduo da nossa era é fundamental. Para a saúde mental e para sua própria organização. Dedicamos um terço das nossas vidas ao trabalho. É ele quem baliza nossa identidade, as relações, o poder de consumo. Como em outros momentos de transição da vida, a aposentadoria merece cuidado, pois qualquer mudança é delicada. Quem planejar o momento da aposentadoria estará mais confortável e saberá como agir tanto do ponto de vista comportamental como das finanças. Terá noção do que é mais vantajoso para si", explica o psicólogo e diretor acadêmico da Universidade Veiga de Almeida (UVA), José Daniel Mendes Barcelos. O que fazer? Além da questão financeira, as pessoas estão vivendo mais e melhor. A necessidade de se sentirem produtivas é um fato na sociedade brasileira. O emocional é um ponto fundamental nesse processo de continuidade no mercado trabalho. Há um medo entre aposentados de ficarem sem ter o que fazer. "As pessoas se perguntam o que vão fazer. Se sentem sem identidade. Por isso, é importante o profissional que está para se aposentar pensar em uma atividade substituta, estudo, compromissos familiares, se manter trabalhando, realizar ações filantrópicas", comenta Barcelos. O psicólogo da UVA observa que muitas pessoas que não conseguem se adaptar à nova realidade abrem seu próprio negócio ou buscam atividades mais leves. De fato, o empreendedorismo no país cresceu. "São pessoas que resgatam desejos de trabalhar em determinadas atividades, que por motivos variados não conseguiram anteriormente. Há quem queira ou precise seguir trabalhando, mas sente que precisa de atividades mais leves", diz Barcelos. O psicólogo afirma que a decisão é pessoal, mas que o indivíduo precisa estar atento às implicações de cada decisão, observar a saúde, as condições de trabalho e a saúde mental. Ele ainda alerta que muitos funcionários públicos não querem enfrentar a aposentadoria, mas acabam saindo pela "compulsória" e se sente perdidos. Nesse sentido ele reforça a importância das empresas - públicas e privadas - investirem em programas de preparação para a aposentadoria. O Banco do Brasil oferece o Treinamento POP (Programa de Orientação Profissional) - Vida Ativa. O curso é promovido em diversas unidades do país desde 2010, e visa colaborar com os profissionais que estão prestes a se aposentar a elaborar um projeto de vida. Funcionários que trabalham há 28 anos no Banco ou que irão se aposentar dentro de dois ou três anos - seja pela PREVI ou pelo INSS podem participar. - 03/08/2011 - Planejando a aposentadoria

A presença de aposentados no mercado de trabalho brasileiro é cada vez mais forte. As causas desse movimento contemporâneo são diversas: questões financeiras, padrão de vida e a não adaptação à vida sem compromissos profissionais. O tempo livre desses profissionais associado à mudança da cultura empresarial que vem prestigiando os aposentados facilitam a volta ao mercado.

Questões financeiras e emocionais

O engenheiro civil Emy Guimarães de Lemos, de 63 anos, é um exemplo real de que voltar, ou melhor, manter-se no mercado de trabalho é uma realidade. "Minha preparação para a aposentadoria foi encontrar a certeza que seguiria no mercado. Isso é possível porque estou com saúde e disposição para aprender. Eu também tenho uma necessidade de transmitir meus conhecimentos", conta.

Ele comenta que as preocupações financeiras fazem com que muitos profissionais adiem a decisão de aposentar. E é justamente por isso, que especialistas insistem em orientar os profissionais a planejarem o momento da aposentadoria.

"O trabalho para o indivíduo da nossa era é fundamental. Para a saúde mental e para sua própria organização. Dedicamos um terço das nossas vidas ao trabalho. É ele quem baliza nossa identidade, as relações, o poder de consumo. Como em outros momentos de transição da vida, a aposentadoria merece cuidado, pois qualquer mudança é delicada. Quem planejar o momento da aposentadoria estará mais confortável e saberá como agir tanto do ponto de vista comportamental como das finanças. Terá noção do que é mais vantajoso para si", explica o psicólogo e diretor acadêmico da Universidade Veiga de Almeida (UVA), José Daniel Mendes Barcelos.

O que fazer?

Além da questão financeira, as pessoas estão vivendo mais e melhor. A necessidade de se sentirem produtivas é um fato na sociedade brasileira. O emocional é um ponto fundamental nesse processo de continuidade no mercado trabalho. Há um medo entre aposentados de ficarem sem ter o que fazer.

"As pessoas se perguntam o que vão fazer. Se sentem sem identidade. Por isso, é importante o profissional que está para se aposentar pensar em uma atividade substituta, estudo, compromissos familiares, se manter trabalhando, realizar ações filantrópicas", comenta Barcelos.

O psicólogo da UVA observa que muitas pessoas que não conseguem se adaptar à nova realidade abrem seu próprio negócio ou buscam atividades mais leves. De fato, o empreendedorismo no país cresceu. "São pessoas que resgatam desejos de trabalhar em determinadas atividades, que por motivos variados não conseguiram anteriormente. Há quem queira ou precise seguir trabalhando, mas sente que precisa de atividades mais leves", diz Barcelos.

O psicólogo afirma que a decisão é pessoal, mas que o indivíduo precisa estar atento às implicações de cada decisão, observar a saúde, as condições de trabalho e a saúde mental.

Ele ainda alerta que muitos funcionários públicos não querem enfrentar a aposentadoria, mas acabam saindo pela "compulsória" e se sente perdidos. Nesse sentido ele reforça a importância das empresas – públicas e privadas – investirem em programas de preparação para a aposentadoria.

O Banco do Brasil oferece o Treinamento POP (Programa de Orientação Profissional) – Vida Ativa. O curso é promovido em diversas unidades do país desde 2010, e visa colaborar com os profissionais que estão prestes a se aposentar a elaborar um projeto de vida. Funcionários que trabalham há 28 anos no Banco ou que irão se aposentar dentro de dois ou três anos – seja pela PREVI ou pelo INSS podem participar.

- 03/08/2011 - Planejando a aposentadoria

FONTE: Previ

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