Governo pede que bancos privados aumentem crédito

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, pediu ontem aos oito principais bancos do País que voltem a ter uma participação mais forte na oferta de crédito em 2013. Em um encontro de pouco mais de uma hora com representantes das instituições, Mantega avaliou que a estabilidade do cenário internacional, os sinais de melhora na economia brasileira e o recuo da inadimplência montam um ambiente propício para que os bancos privados passem a ser mais agressivos na liberação de financiamentos ao investimento e ao consumo. O ministro garantiu que os bancos públicos continuarão o movimento iniciado este ano, de mais oferta de crédito a custos mais baixos, mas demonstrou a expectativa do governo de que as instituições privadas possam seguir os mesmos passos. Segundo o Ministério da Fazenda, participaram os presidentes da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda; do Itaú, Roberto Setúbal; e do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco; o diretor financeiro do Safra, Silvio de Carvalho; o vice-presidente de Atacado e Negócios Internacionais do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli; o vice-presidente de Assuntos Corporativos do Santander, Marco Araújo; o diretor executivo de Relações Institucionais do HSBC, Hélio Ribeiro; e o Tesoureiro do Citibank, Pedro Lorenzini. Segundo o Estado apurou, Mantega ponderou que os bancos privados ficaram "na defensiva" este ano na oferta de crédito, o que impactou negativamente o crescimento da economia. Apesar da ordem do governo para que os bancos públicos suprissem a demanda por financiamento, o aumento do crédito em 2012 não chegou ao patamar desejado pela equipe econômica. O ministro atribuiu a postura cautelosa dos bancos privados ao aumento da inadimplência, sentido principalmente no primeiro semestre, e ao agravamento da crise internacional. Mas avaliou que este cenário mudou e que as condições atuais já não justificam mais a postura cautelosa das instituições privadas. Para Mantega, o crescimento mais intenso da economia em 2013, a queda da inadimplência e os juros baixos favorecem areto- mada do crédito. O ministro aproveitou para repetir que não é contra o lucro, mas disse que a lucratividade deve serdecorren- te do aumento da carteira de crédito e não do retorno financeiro gerado pelos juros elevados. Mantega argumentou que os bancos terão de adequar seus negócios ao novo cenário de juros mais baixos na economia. Uma fonte disse que o ministro sentiu boa vontade dos representantes das instituições presentes à reunião. Para Mantega, os bancos também estão percebendo a melhoria na situação econômica.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, pediu ontem aos oito principais bancos do País que voltem a ter uma participação mais forte na oferta de crédito em 2013.

Em um encontro de pouco mais de uma hora com representantes das instituições, Mantega avaliou que a estabilidade do cenário internacional, os sinais de melhora na economia brasileira e o recuo da inadimplência montam um ambiente propício para que os bancos privados passem a ser mais agressivos na liberação de financiamentos ao investimento e ao consumo.

O ministro garantiu que os bancos públicos continuarão o movimento iniciado este ano, de mais oferta de crédito a custos mais baixos, mas demonstrou a expectativa do governo de que as instituições privadas possam seguir os mesmos passos.

Segundo o Ministério da Fazenda, participaram os presidentes da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda; do Itaú, Roberto Setúbal; e do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco; o diretor financeiro do Safra, Silvio de Carvalho; o vice-presidente de Atacado e Negócios Internacionais do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli; o vice-presidente de Assuntos Corporativos do Santander, Marco Araújo; o diretor executivo de Relações Institucionais do HSBC, Hélio Ribeiro; e o Tesoureiro do Citibank, Pedro Lorenzini.

Segundo o Estado apurou, Mantega ponderou que os bancos privados ficaram "na defensiva" este ano na oferta de crédito, o que impactou negativamente o crescimento da economia. Apesar da ordem do governo para que os bancos públicos suprissem a demanda por financiamento, o aumento do crédito em 2012 não chegou ao patamar desejado pela equipe econômica.

O ministro atribuiu a postura cautelosa dos bancos privados ao aumento da inadimplência, sentido principalmente no primeiro semestre, e ao agravamento da crise internacional. Mas avaliou que este cenário mudou e que as condições atuais já não justificam mais a postura cautelosa das instituições privadas.

Para Mantega, o crescimento mais intenso da economia em 2013, a queda da inadimplência e os juros baixos favorecem areto- mada do crédito. O ministro aproveitou para repetir que não é contra o lucro, mas disse que a lucratividade deve serdecorren- te do aumento da carteira de crédito e não do retorno financeiro gerado pelos juros elevados.

Mantega argumentou que os bancos terão de adequar seus negócios ao novo cenário de juros mais baixos na economia. Uma fonte disse que o ministro sentiu boa vontade dos representantes das instituições presentes à reunião. Para Mantega, os bancos também estão percebendo a melhoria na situação econômica.

FONTE: O Estado de S. Paulo

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