Ibovespa dispara na semana, mas não rompe resistência

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O Índice Bovespa surpreendeu os investidores no último pregão, ao subir 4,72%, aos 56.553 pontos. No mês, a valorização acumulada é de 4,05%, enquanto no ano as perdas foram reduzidas para 0,35%. A euforia foi desencadeada por notícias, com fontes não identificadas, de que o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF, na sigla em inglês) estudariam uma ação coordenada para a compra de títulos da dívida da Espanha e da Itália. Ainda assim, é preciso manter o pé no chão, aconselha Raphael Figueredo, analista técnico do MyCAP, home broker da corretora ICAP. "Há uma grande dificuldade de romper uma resistência aos 57.610 pontos", afirma. Enquanto não ultrapassar essa barreira, o Ibovespa continuará a oscilar sem uma tendência definida, situação que se arrasta desde o início de junho. Porém, é importante considerar a possibilidade de o cenário se tornar positivo já nesta semana. Segundo Figueredo, os gráficos poderiam identificar de forma mais rápida uma eventual mudança de curso. "Essa é a principal vantagem da metodologia", afirma o analista da corretora ICAP. "Neste momento, os gráficos apresentam topos (pontuações máximas) e fundos (mínimas) irregulares, indicando forte conflito entre investidores que acreditam na alta e os que apostam na queda. Mas os gráficos mostrarão quando a tendência for definida", explica Figueredo. O analista diz que o volume elevado de negócios na bolsa no último pregão (acima de R$ 9 bilhões) indica que o mercado busca um ponto de alívio e está disposto a alimentar uma onda de compras. Caso o índice continue a subir, entrará no radar a resistência de 63 mil pontos. Segundo outra metodologia de análise gráfica, a japonesa Ichimoku (confira o funcionamento na reportagem abaixo), o Ibovespa tem chance de continuar subindo no curto prazo. O motivo é que, no gráfico diário, o índice conseguiu "entrar na nuvem". Isso significa que ultrapassou uma primeira resistência, que forma a extremidade inferior da nuvem, podendo romper agora a extremidade superior. Entretanto, Eduardo Matsura, analista técnico da Corretora Souza Barros, enfatiza que o Ibovespa segue com tendência negativa em um prazo mais longo, já que no gráfico semanal não conseguiu romper a primeira resistência e entrar na nuvem. "O índice está abaixo da nuvem desde meados de maio", diz. "É claro que, se a euforia continuar, a perspectiva de médio prazo se altera", acrescenta. Entre as apostas dos analistas está o papel ordinário (ON, com voto) da própria BM&FBovespa, que, pelo método Ichimoku, está com tendência positiva tanto no gráfico semanal quando no diário. Na semana passada, a ação teve valorização de 9,59%, a R$ 11,89. A perspectiva para o papel também é otimista segundo as ferramentas mais populares da análise técnica. Figueredo explica que a ação rompeu duas resistências importantes, aos R$ 11,50 e aos R$ 11,62, formando no gráfico um pivô de alta - desenho constituído por topos e fundos ascendentes. "No curto prazo, deve buscar um patamar entre R$ 12,37 e R$ 12,50. No médio, pode atingir R$ 13,50", diz. Já a aposta de Figueredo para o semestre é a ação ordinária da Hypermarcas, que subiu 3,09% na semana passada, a R$ 13,33. "Se o papel romper as resistências de R$ 13,45 e R$ 14, serão formados pivôs de alta tanto no gráfico mensal quanto no semanal. No médio prazo, ele deve buscar dois objetivos, aos R$ 19,42, e depois aos R$ 21,84", afirma. Além disso, no gráfico semanal, formou-se um desenho chamado "ombro cabeça ombro invertido", que aponta para uma tendência de alta.

O Índice Bovespa surpreendeu os investidores no último pregão, ao subir 4,72%, aos 56.553 pontos. No mês, a valorização acumulada é de 4,05%, enquanto no ano as perdas foram reduzidas para 0,35%. A euforia foi desencadeada por notícias, com fontes não identificadas, de que o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF, na sigla em inglês) estudariam uma ação coordenada para a compra de títulos da dívida da Espanha e da Itália. Ainda assim, é preciso manter o pé no chão, aconselha Raphael Figueredo, analista técnico do MyCAP, home broker da corretora ICAP. "Há uma grande dificuldade de romper uma resistência aos 57.610 pontos", afirma.

Enquanto não ultrapassar essa barreira, o Ibovespa continuará a oscilar sem uma tendência definida, situação que se arrasta desde o início de junho. Porém, é importante considerar a possibilidade de o cenário se tornar positivo já nesta semana. Segundo Figueredo, os gráficos poderiam identificar de forma mais rápida uma eventual mudança de curso. "Essa é a principal vantagem da metodologia", afirma o analista da corretora ICAP. "Neste momento, os gráficos apresentam topos (pontuações máximas) e fundos (mínimas) irregulares, indicando forte conflito entre investidores que acreditam na alta e os que apostam na queda. Mas os gráficos mostrarão quando a tendência for definida", explica Figueredo.

O analista diz que o volume elevado de negócios na bolsa no último pregão (acima de R$ 9 bilhões) indica que o mercado busca um ponto de alívio e está disposto a alimentar uma onda de compras. Caso o índice continue a subir, entrará no radar a resistência de 63 mil pontos.

Segundo outra metodologia de análise gráfica, a japonesa Ichimoku (confira o funcionamento na reportagem abaixo), o Ibovespa tem chance de continuar subindo no curto prazo. O motivo é que, no gráfico diário, o índice conseguiu "entrar na nuvem". Isso significa que ultrapassou uma primeira resistência, que forma a extremidade inferior da nuvem, podendo romper agora a extremidade superior.

Entretanto, Eduardo Matsura, analista técnico da Corretora Souza Barros, enfatiza que o Ibovespa segue com tendência negativa em um prazo mais longo, já que no gráfico semanal não conseguiu romper a primeira resistência e entrar na nuvem. "O índice está abaixo da nuvem desde meados de maio", diz. "É claro que, se a euforia continuar, a perspectiva de médio prazo se altera", acrescenta.

Entre as apostas dos analistas está o papel ordinário (ON, com voto) da própria BM&FBovespa, que, pelo método Ichimoku, está com tendência positiva tanto no gráfico semanal quando no diário. Na semana passada, a ação teve valorização de 9,59%, a R$ 11,89.

A perspectiva para o papel também é otimista segundo as ferramentas mais populares da análise técnica. Figueredo explica que a ação rompeu duas resistências importantes, aos R$ 11,50 e aos R$ 11,62, formando no gráfico um pivô de alta - desenho constituído por topos e fundos ascendentes. "No curto prazo, deve buscar um patamar entre R$ 12,37 e R$ 12,50. No médio, pode atingir R$ 13,50", diz.

Já a aposta de Figueredo para o semestre é a ação ordinária da Hypermarcas, que subiu 3,09% na semana passada, a R$ 13,33. "Se o papel romper as resistências de R$ 13,45 e R$ 14, serão formados pivôs de alta tanto no gráfico mensal quanto no semanal. No médio prazo, ele deve buscar dois objetivos, aos R$ 19,42, e depois aos R$ 21,84", afirma. Além disso, no gráfico semanal, formou-se um desenho chamado "ombro cabeça ombro invertido", que aponta para uma tendência de alta.

FONTE: Valor Econômico

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