O Ibovespa caiu ontem pela terceira vez seguida, indo à menor pontuação em sete semanas. Em mais uma sessão de aversão ao risco, os investidores reagiram a eventos negativos na Europa. O índice fechou a terça-feira com baixa de 0,75%, a 52.638 pontos, e R$ 6 bilhões negociados, 20% abaixo da média diária do ano. Segundo os grafistas, existe um suporte para o Ibovespa na casa de 52.400 pontos, que foi testado na terça-feira. Entre os fatores negativos do dia destacaram-se as informações divulgadas por agências internacionais sobre um novo pedido de ajuda que a Grécia terá que fazer e a cautela antes da divulgação do balanço da Apple, nos EUA.
O Ibovespa caiu ontem pela terceira vez seguida, indo à menor pontuação em sete semanas. Em mais uma sessão de aversão ao risco, os investidores reagiram a eventos negativos na Europa. O índice fechou a terça-feira com baixa de 0,75%, a 52.638 pontos, e R$ 6 bilhões negociados, 20% abaixo da média diária do ano.
Segundo os grafistas, existe um suporte para o Ibovespa na casa de 52.400 pontos, que foi testado na terça-feira. Entre os fatores negativos do dia destacaram-se as informações divulgadas por agências internacionais sobre um novo pedido de ajuda que a Grécia terá que fazer e a cautela antes da divulgação do balanço da Apple, nos EUA.
Entre as ações mais negociadas, Petrobras PN caiu 0,89%, para R$ 18,79, e Vale PN recuou 4,69%, a R$ 35,15. A queda da ação da mineradora ocorreu no dia em que a empresa anunciou a substituição na diretoria financeira. Luciano Siani assumiu a posição de Tito Martins, que foi comandar a Votorantim Metais.
A depreciação do Ibovespa ontem só não foi maior por causa da valorização de Itaú Unibanco, cujas ações PN subiram 3,39%, para R$ 30,19, e as ON, 3,81% (R$ 26,91), em reação positiva dos investidores ao balanço do banco.
LLX ON subiu 8,10%, a R$ 2,80, após ganho de 12,12% anteontem. Segundo analistas, circularam rumores sobre fechamento de capital ou venda de parte da empresa para um sócio estratégico. "É bom lembrar que os papéis já caíram demais", disse Pedro Galdi, da SLW Corretora.
Apesar de fatores mistos no ambiente corporativo, o humor segue predominantemente negativo para a renda variável local. O peso do Brasil no índice MSCI América Latina caiu do pico de 70,9%, observado em dezembro de 2009, para 58,4%.
O Deutsche Bank escreveu que espera uma queda de 17% no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) agregado em dólares das empresas brasileiras nos resultados deste segundo trimestre, na comparação com igual período de 2011. Em relatório, Frederick Searby e Francisco Schumacher dizem que a projeção de queda é a maior em uma lista que inclui Argentina (+20%), Chile (+4%), países do Pacto Andino (Bolívia, Peru, Equador e Colômbia, +3%), México (-6%) e América Latina no agregado (-13%).
FONTE: VALOR ECONÔMICO