O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, antecipou informações dos dados de crédito, que serão divulgados na próxima quinta-feira, ao afirmar que a inadimplência começa a ceder. Durante discurso de apresentação das cédulas de R$ 10 e R$ 20 da nova família do real, Tombini disse que a taxa de calotes de mais de 90 dias se reduziu no mês passado e que os atrasos entre 15 e 90 dias também diminuíram. Porém, ele não forneceu os números.
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, antecipou informações dos dados de crédito, que serão divulgados na próxima quinta-feira, ao afirmar que a inadimplência começa a ceder. Durante discurso de apresentação das cédulas de R$ 10 e R$ 20 da nova família do real, Tombini disse que a taxa de calotes de mais de 90 dias se reduziu no mês passado e que os atrasos entre 15 e 90 dias também diminuíram. Porém, ele não forneceu os números. Ainda segundo o presidente do BC, essa redução é explicada pela queda das taxas de juros e dos spreads bancários (diferença entre o que o banco cobra para emprestar e o que paga para captar recursos).
Desde o início do ano, o governo empreende uma cruzada contra os bancos e as taxas cobradas do consumidor. A própria presidente da República, Dilma Rousseff, entrou no circuito para pressionar as instituições financeiras. Ela chegou, inclusive, a usar o Banco do Brasil e a Caixa Econômica para obrigar a concorrência a reduzir os juros.
Para Tombini, o objetivo do Palácio do Planalto, de permitir que os brasileiros reorganizem as contas em, desse modo, possam voltar a consumir, começa a funcionar. "As taxas de juros aos tomadores finais e os spreads bancários também estão em queda, o que representa melhores condições de financiamento e refinanciamento para famílias e empresas", disse o presidente do BC. "Esse movimento, combinado à queda da inflação, que contribui para elevar o ganho real dos salários, permite a reorganização dos balanços das famílias. E com isso, já há sinais de redução da inadimplência", emendou.
FONTE: CORREIO BRAZILIENSE