Influenciada pelas preocupações sobre a economia dos Estados Unidos, que nesta segunda divulgou mais uma queda nas vendas do varejo, a Bovespa fechou em baixa de 1,71%, a 53.401 pontos.
Influenciada pelas preocupações sobre a economia dos Estados Unidos, que nesta segunda divulgou mais uma queda nas vendas do varejo, a Bovespa fechou em baixa de 1,71%, a 53.401 pontos.
O volume financeiro do pregão foi de R$ 9,92 bilhões, inflado pelo vencimento de opções sobre ações que girou R$ 3,78 bilhões --R$ 2,39 bilhões em opções de compra e R$ 1,38 bilhão em opções de venda.
O dólar fechou estável em relação à sexta, cotado a R$ 2,0370. Durante a sessão, a moeda americana variou entre R$ 2,0340 e R$ 20440.
No mês, o dólar acumula alta de 1,34% ante o real. No ano, 8,99%.
PRINCIPAIS AÇÕES
Entre as ações da Bolsa, a MMX teve a maior queda, de 7,13%, a R$ 5,21 reais, seguida pela PDG Realty, com baixa de 6,91%, a R$ 3,10, e pela petrolífera OGX também teve forte queda, de 6,19%, a R$ 5,46.
Analistas do Deutsche Bank cortaram o preço-alvo para as ações da empresa petrolífera de Eike Batista pela segunda vez neste mês, após revisarem para baixo as estimativas de produção e a receita da companhia.
A preferencial da Petrobras recuou 1,02%, a R$ 19,35, e a da Vale perdeu 1,37%, a R$ 38,78.
O destaque positivo ficou com a BR Malls, que subiu 3,76%, a R$ 22,10. A empresa informou nesta segunda que as vendas dos lojistas de seus shoppings cresceram 22,5% no segundo trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.
CENÁRIO INTERNACIONAL
As vendas do varejo nos EUA caíram pelo terceiro mês consecutivo em junho, dando sinais de que a recuperação econômica do país está vacilando. A queda de 0,5% ficou abaixo das expectativas de analistas consultados pela Reuters, que esperavam alta de 0,2%.
Nos EUA, porém, o reflexo da queda foi menos intensa. O índice Dow Jones recuou 0,39% e o Standard & Poor's 500, 0,23%.
O operador Sandro Fernandes, da Geraldo Correa Corretora de Valores, disse que a aversão ao risco continua, assim como os temores com a desaceleração chinesa e com a crise na Europa. "A economia chinesa continua devagar", disse Fernandes. "Na Europa, solucionado o socorro à Espanha, a Itália é a próxima da fila."
PROJEÇÃO DO FMI
Nesta segunda, o FMI (Fundo Monetário Internacional) reduziu sua previsão de crescimento da zona do euro para 0,7% em 2013 e manteve sua projeção de contração de 0,3% neste ano. Agora, a entidade disse acreditar que a economia espanhola vai encolher tanto neste quanto no próximo ano.
Para o Brasil, a entidade estima um crescimento de 2,5 por cento para a economia do Brasil em 2012, ante 3,1 por cento estimados em abril. Porém, para 2013, a previsão do Fundo subiu em 0,5 ponto percentual, para 4,6 por cento.
FONTE: FOLHA DE SÃO PAULO