Pedido de cassação de Demóstenes é aprovado por unanimidade na CCJ

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O documento do relator Pedro Taques (PDT-MT) que pede a cassação do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) foi aprovado por unanimidade na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, nesta quarta-feira (4/7). Com 22 votos favoráveis e abertos, o processo segue para votação em plenário, dessa vez de forma secreta, no próximo dia 11. Para cassar o mandato de Demóstenes são necessários 41 dos 81 votos dos senadores. A votação teve início por volta de 13h30, após a análise sobre os aspectos, jurídicos, legais e constitucionais do parecer. O parlamentar goiano, que não compareceu à reunião de hoje, é acusado de manter relações com Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso desde fevereiro por suspeitas de comando de jogos ilegais e corrupção de agentes públicos e privados. Escutas telefônicas realizadas durante a investigação da Polícia Federal apontaram contatos entre Cachoeira e Demóstenes.

O documento do relator Pedro Taques (PDT-MT) que pede a cassação do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) foi aprovado por unanimidade na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, nesta quarta-feira (4/7). Com 22 votos favoráveis e abertos, o processo segue para votação em plenário, dessa vez de forma secreta, no próximo dia 11. Para cassar o mandato de Demóstenes são necessários 41 dos 81 votos dos senadores.

A votação teve início por volta de 13h30, após a análise sobre os aspectos, jurídicos, legais e constitucionais do parecer. 

O parlamentar goiano, que não compareceu à reunião de hoje, é acusado de manter relações com Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso desde fevereiro por suspeitas de comando de jogos ilegais e corrupção de agentes públicos e privados. Escutas telefônicas realizadas durante a investigação da Polícia Federal apontaram contatos entre Cachoeira e Demóstenes.

Até a decisão final, o senador vai proferir uma série de discursos de defesa na tribuna do plenário. No primeiro, na última segunda-feira (2/7), o parlamentar pediu desculpas a cada um de seus colegas e disse ser vítima de um processo de difamação causado pelo vazamento de conversas gravadas pela PF durante as operações Vegas e Monte Carlo.

Em 6 de março, uma semana após as primeiras denúncias, Demóstenes negou em tribuna qualquer ligação com negócios ilegais do contraventor. Desde então o goiano havia adotado o silêncio, quebrado no último dia 2.

FONTE: Correio Braziliense

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