Dólar cai 1,14% e, pela 1 vez desde maio, fecha abaixo de R$ 2: R$ 1,987

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Otimismo de investidores faz cotação cair. Bolsa de São Paulo sobe 0,62% O dólar comercial fechou ontem abaixo de R$ 2 pela primeira vez desde 29 de maio. A moeda encerrou o dia a R$ 1,987 para venda, em queda de 1,14%. Já no câmbio turismo a cotação no Rio caiu 1,41%, para R$ 2,09. Segundo analistas, a desvalorização da moeda foi puxada pelo otimismo dos investidores em todo o mundo após as medidas de socorro aos bancos anunciadas ao fim da cúpula da União Europeia, (UE), na última sexta-feira, puxando a entrada de recursos no país. Além disso, no mercado futuro, houve um movimento de redução nas apostas na alta do dólar. - Muita gente apostou na alta do câmbio, mas as posições começaram a ser desmontadas e o movimento permaneceu hoje, o que puxou a cotação para baixo - diz o diretor de pesquisa econômica para Américas do banco japonês Nomura, Tony Volpon. Na cúpula da UE ficou acertada a participação do Banco Central Europeu para comprar títulos públicos de países em dificuldades e o uso do fundo de resgate permanente da Europa (ESM, na sigla em inglês) para resgatar bancos em crise. - Diminui a aversão ao risco e começou a ter entrada de recursos. Houve também demonstração do Banco Central na semana passada de que não quer o dólar muito alto - avalia Ures Folchini, vice-presidente de tesouraria do Banco WestLB do Brasil. Na semana passada, o BC fez leilões de swap cambial, que equivalem a vendas de dólares no mercado futuro, e o Ministério da Fazenda afrouxou regras de financiamento às exportações, o que estimula a entrada de recursos no país. Já a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) subiu, puxada principalmente pela recuperação da ação ordinária (ON, com direito a voto) da OGX Petróleo e de outras empresas do bilionário Eike Batista. Mesmo com indicadores de atividade industrial mais fracos divulgados na China, nos EUA e na zona do euro, o Ibovespa, referência do mercado brasileiro, subiu 0,62%, aos 54.692 pontos. OGX ainda registra perda de 24% de seu valor As ações das empresas de Eike recuperaram R$ 2,9 bilhões em valor de mercado ontem. Só OGX ON subiu 14,55% e vale agora R$ 37,4 milhões. Mas ainda está 24,7% abaixo do patamar registrado na última terça-feira, antes de suas ações começaram a ter forte queda. Outros papéis também subiram: MMX ON teve alta de 3,42%, LLX ON ganhou 2,31%, OSX ON, 7,78% e PortX ON, 1,67%. Apenas MPX ON e CCX ON caíram 0,75% e 3,33% respectivamente. - Empresas do Eike estão sofrendo um ajuste de preço muito forte depois da decepção com a OGX. A volatilidade do papel está enorme - diz Hersz Ferman, gestor da Yield Capital. Em Wall Street, Dow Jones recuou 0,07%, S&P 500 ganhou 0,25% e Nasdaq avançou 0,55%. As bolsas europeias tiveram alta superior. A de Londres ganhou 1,25%, enquanto a de Paris subiu 1,36% e a de Frankfurt, 1,24%.

Otimismo de investidores faz cotação cair. Bolsa de São Paulo sobe 0,62%

O dólar comercial fechou ontem abaixo de R$ 2 pela primeira vez desde 29 de maio. A moeda encerrou o dia a R$ 1,987 para venda, em queda de 1,14%. Já no câmbio turismo a cotação no Rio caiu 1,41%, para R$ 2,09. Segundo analistas, a desvalorização da moeda foi puxada pelo otimismo dos investidores em todo o mundo após as medidas de socorro aos bancos anunciadas ao fim da cúpula da União Europeia, (UE), na última sexta-feira, puxando a entrada de recursos no país. Além disso, no mercado futuro, houve um movimento de redução nas apostas na alta do dólar.

- Muita gente apostou na alta do câmbio, mas as posições começaram a ser desmontadas e o movimento permaneceu hoje, o que puxou a cotação para baixo - diz o diretor de pesquisa econômica para Américas do banco japonês Nomura, Tony Volpon.

Na cúpula da UE ficou acertada a participação do Banco Central Europeu para comprar títulos públicos de países em dificuldades e o uso do fundo de resgate permanente da Europa (ESM, na sigla em inglês) para resgatar bancos em crise.

- Diminui a aversão ao risco e começou a ter entrada de recursos. Houve também demonstração do Banco Central na semana passada de que não quer o dólar muito alto - avalia Ures Folchini, vice-presidente de tesouraria do Banco WestLB do Brasil.

Na semana passada, o BC fez leilões de swap cambial, que equivalem a vendas de dólares no mercado futuro, e o Ministério da Fazenda afrouxou regras de financiamento às exportações, o que estimula a entrada de recursos no país.

Já a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) subiu, puxada principalmente pela recuperação da ação ordinária (ON, com direito a voto) da OGX Petróleo e de outras empresas do bilionário Eike Batista. Mesmo com indicadores de atividade industrial mais fracos divulgados na China, nos EUA e na zona do euro, o Ibovespa, referência do mercado brasileiro, subiu 0,62%, aos 54.692 pontos.

OGX ainda registra perda

de 24% de seu valor

As ações das empresas de Eike recuperaram R$ 2,9 bilhões em valor de mercado ontem. Só OGX ON subiu 14,55% e vale agora R$ 37,4 milhões. Mas ainda está 24,7% abaixo do patamar registrado na última terça-feira, antes de suas ações começaram a ter forte queda. Outros papéis também subiram: MMX ON teve alta de 3,42%, LLX ON ganhou 2,31%, OSX ON, 7,78% e PortX ON, 1,67%. Apenas MPX ON e CCX ON caíram 0,75% e 3,33% respectivamente.

- Empresas do Eike estão sofrendo um ajuste de preço muito forte depois da decepção com a OGX. A volatilidade do papel está enorme - diz Hersz Ferman, gestor da Yield Capital.

Em Wall Street, Dow Jones recuou 0,07%, S&P 500 ganhou 0,25% e Nasdaq avançou 0,55%. As bolsas europeias tiveram alta superior. A de Londres ganhou 1,25%, enquanto a de Paris subiu 1,36% e a de Frankfurt, 1,24%.

FONTE: O Globo

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