O diretor de participações da Previ, Marco Geovanne, afirmou que o fundo de pensão não pretende vender qualquer percentual da participação que possui na Vale para se adequar às normas da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), órgão regulador do setor. "Não vou vender papéis da Vale. Isso tudo é um processo que tem de ser feito com as melhores práticas do mercado", afirmou Geovanne. De acordo com as regras da Previc, nenhum fundo pode ter mais que 25% do capital de uma companhia e nenhuma empresa pode representar mais de 10% do portfólio de um fundo. No caso da Vale, a mineradora representa cerca de 36% do portfólio de aproximadamente R$ 100 bilhões da Previ. Os fundos têm até 2014 para se adequar às regras. "Precisaremos negociar mais prazo. Temos um acordo de acionistas na Vale que vai até 2017. Há um descasamento [entre o prazo da Previc e nosso acordo de acionistas]. Temos um acordo de acionistas e estamos satisfeitos em fazer parte disso. É fundamental para o nosso portfólio a participação na Vale", acrescentou Geovanne. O atual momento do mercado de ações, que está em baixa, é um outro empecilho para a Previ pensar em se desfazer das ações da Vale, na avaliação do diretor. "As condições de mercado não são adequadas para pedir enquadramento. Tudo depende muito do mercado. Uma das primeiras lições que aprendemos em finanças é a de comprar na baixa e vender na alta. Tudo será negociado com o regulador", disse ele. Geovanne disse que a participação da Vale no portfólio da Previ atingiu um alto percentual devido à grande valorização dos papéis na mineradora na bolsa. "A Previ não pode ser punida pelo sucesso da Vale", afirmou, depois de participar da Conferência Anual da International Corporate Governance Network (ICGN), no Rio.
O diretor de participações da Previ, Marco Geovanne, afirmou que o fundo de pensão não pretende vender qualquer percentual da participação que possui na Vale para se adequar às normas da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), órgão regulador do setor. "Não vou vender papéis da Vale. Isso tudo é um processo que tem de ser feito com as melhores práticas do mercado", afirmou Geovanne.
De acordo com as regras da Previc, nenhum fundo pode ter mais que 25% do capital de uma companhia e nenhuma empresa pode representar mais de 10% do portfólio de um fundo. No caso da Vale, a mineradora representa cerca de 36% do portfólio de aproximadamente R$ 100 bilhões da Previ. Os fundos têm até 2014 para se adequar às regras.
"Precisaremos negociar mais prazo. Temos um acordo de acionistas na Vale que vai até 2017. Há um descasamento [entre o prazo da Previc e nosso acordo de acionistas]. Temos um acordo de acionistas e estamos satisfeitos em fazer parte disso. É fundamental para o nosso portfólio a participação na Vale", acrescentou Geovanne.
O atual momento do mercado de ações, que está em baixa, é um outro empecilho para a Previ pensar em se desfazer das ações da Vale, na avaliação do diretor.
"As condições de mercado não são adequadas para pedir enquadramento. Tudo depende muito do mercado. Uma das primeiras lições que aprendemos em finanças é a de comprar na baixa e vender na alta. Tudo será negociado com o regulador", disse ele.
Geovanne disse que a participação da Vale no portfólio da Previ atingiu um alto percentual devido à grande valorização dos papéis na mineradora na bolsa.
"A Previ não pode ser punida pelo sucesso da Vale", afirmou, depois de participar da Conferência Anual da International Corporate Governance Network (ICGN), no Rio.
FONTE: Valor Econômico