A Bovespa inicia a semana sob o efeito do tão esperado reajuste de combustíveis da Petrobras, que virou realidade na sexta-feira à noite. Ao longo da semana passada, as ações PN da estatal subiram 5,4% e as ON avançaram 5,3%, embaladas pelos rumores de que o governo havia cedido à pressão da estatal e concordado em repassar a diferença (ou parte dela) entre o preço praticado no país e a cotação internacional. As expectativas do mercado, no entanto, eram mais otimistas do que o índice efetivamente anunciado. As apostas variavam entre 10% e 15% para a gasolina, mas o reajuste ficou em 7,83%. O diesel subirá 3,94%. É bem possível que as ações passem por correção nesta segunda-feira - e afetem o Ibovespa, dado seu peso no índice -, se os especialistas avaliarem que o reajuste ficou aquém das expectativas. Por outro lado, vale lembrar que as ações PN ainda acumulam perda de 6,7% no ano, e as ON recuam 10,2%, frente a uma baixa de 2,3% do Ibovespa no período. No "after market" - que ocorre após o encerramento do pregão normal -, os papéis reagiram em baixa à divulgação do aumento. Petrobras PN fechou em alta de 1,45%, a R$ 19,55, no pregão regular, mas terminou em queda de 0,25%, a R$ 19,22. Já a ON subiu 0,95%, para R$ 20,16 no regular, mas caiu 0,50%, para R$ 19,87 no after market. Em Nova York, o movimentou foi similar. O ADR (recibo de ação) lastreado em papéis ON da empresa subiu 0,20%, mas mostrava perda de 0,77% no "after hours", a versão americana do pregão noturno. Além de repercutir Petrobras, os investidores seguem de olho na situação da Europa, onde os líderes da região se encontrarão nesta semana para discutir a crise. "Enquanto não tivermos o desfecho desse encontro, provavelmente os investidores não assumirão novas posições de risco", avalia o gestor de renda variável da Mercatto, José Luiz Garcia. Na semana passada, o resultado das eleições na Grécia e a reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) trouxeram algum alívio aos mercados. Mas o corte na nota de 15 bancos globais pela Moody"s elevou a aversão ao risco de novo. A bolsa brasileira teve uma sexta-feira apática, descolada dos mercados americanos. Lá fora, as bolsas corrigiram as perdas do dia anterior. O Ibovespa encerrou em baixa de 0,12%, aos 55.439 pontos, acumulando perda de 1,2% na semana. No mês, ainda sobe 1,74%. Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 0,53%, para 12.640 pontos; o Nasdaq avançou 1,17%, para 2.892 pontos, e o S&P 500 teve alta de 0,72%, para 1.335 pontos.
A Bovespa inicia a semana sob o efeito do tão esperado reajuste de combustíveis da Petrobras, que virou realidade na sexta-feira à noite. Ao longo da semana passada, as ações PN da estatal subiram 5,4% e as ON avançaram 5,3%, embaladas pelos rumores de que o governo havia cedido à pressão da estatal e concordado em repassar a diferença (ou parte dela) entre o preço praticado no país e a cotação internacional.
As expectativas do mercado, no entanto, eram mais otimistas do que o índice efetivamente anunciado. As apostas variavam entre 10% e 15% para a gasolina, mas o reajuste ficou em 7,83%. O diesel subirá 3,94%.
É bem possível que as ações passem por correção nesta segunda-feira - e afetem o Ibovespa, dado seu peso no índice -, se os especialistas avaliarem que o reajuste ficou aquém das expectativas. Por outro lado, vale lembrar que as ações PN ainda acumulam perda de 6,7% no ano, e as ON recuam 10,2%, frente a uma baixa de 2,3% do Ibovespa no período. No "after market" - que ocorre após o encerramento do pregão normal -, os papéis reagiram em baixa à divulgação do aumento. Petrobras PN fechou em alta de 1,45%, a R$ 19,55, no pregão regular, mas terminou em queda de 0,25%, a R$ 19,22. Já a ON subiu 0,95%, para R$ 20,16 no regular, mas caiu 0,50%, para R$ 19,87 no after market.
Em Nova York, o movimentou foi similar. O ADR (recibo de ação) lastreado em papéis ON da empresa subiu 0,20%, mas mostrava perda de 0,77% no "after hours", a versão americana do pregão noturno.
Além de repercutir Petrobras, os investidores seguem de olho na situação da Europa, onde os líderes da região se encontrarão nesta semana para discutir a crise. "Enquanto não tivermos o desfecho desse encontro, provavelmente os investidores não assumirão novas posições de risco", avalia o gestor de renda variável da Mercatto, José Luiz Garcia.
Na semana passada, o resultado das eleições na Grécia e a reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) trouxeram algum alívio aos mercados. Mas o corte na nota de 15 bancos globais pela Moody"s elevou a aversão ao risco de novo.
A bolsa brasileira teve uma sexta-feira apática, descolada dos mercados americanos. Lá fora, as bolsas corrigiram as perdas do dia anterior. O Ibovespa encerrou em baixa de 0,12%, aos 55.439 pontos, acumulando perda de 1,2% na semana. No mês, ainda sobe 1,74%. Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 0,53%, para 12.640 pontos; o Nasdaq avançou 1,17%, para 2.892 pontos, e o S&P 500 teve alta de 0,72%, para 1.335 pontos.
FONTE: Valor Econômico