Cresce sustentabilidade no Brasil

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Dos 62 indicadores utilizados para medir o ritmo do Brasil rumo a um desenvolvimento sustentável, houve bom desempenho em metade deles nos últimos anos, segundo levantamento divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O decréscimo de 90% no uso de clorofluocarbonos (CFC), substância destruidora da camada de ozônio; a diminuição de quase 80% no desmatamento da Amazônia Legal e a redução pela metade da mortalidade infantil, atualmente em 15,6 óbitos por mil nascidos vivos são alguns dos pontos positivos. Porém, há problemas persistentes: o aumento de 20% no consumo per capita de energia desde 1992; o uso cada vez maior de fertilizantes e agrotóxicos; e o nível elevado de poluição nas grandes cidades. O Distrito Federal se destaca, entre nove capitais analisadas, como campeão de partículas totais em suspensão (PTS), importante poluente do ar. A capital chegou a concentrar 328 microgramas por metro cúbico em 2008 - enquanto o Conselho Nacional do Meio Ambiente recomenda índice máximo de 240. Em 2009, ano mais atualizado do levantamento, foram 158 microgramas de PTS por metro cúbico. As queimadas constantes que ocorrem no Entorno do DF, segundo o estudo, são a principal razão para um nível tão alto. "Apesar dos avanços, ainda há muito o que ser feito para sermos um país sustentável", diz Denise Kronemberg, técnica do IBGE e coordenadora do estudo. 80% Porcentagem de redução do nível de desmatamento na Amazônia Legal

Dos 62 indicadores utilizados para medir o ritmo do Brasil rumo a um desenvolvimento sustentável, houve bom desempenho em metade deles nos últimos anos, segundo levantamento divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O decréscimo de 90% no uso de clorofluocarbonos (CFC), substância destruidora da camada de ozônio; a diminuição de quase 80% no desmatamento da Amazônia Legal e a redução pela metade da mortalidade infantil, atualmente em 15,6 óbitos por mil nascidos vivos são alguns dos pontos positivos. Porém, há problemas persistentes: o aumento de 20% no consumo per capita de energia desde 1992; o uso cada vez maior de fertilizantes e agrotóxicos; e o nível elevado de poluição nas grandes cidades.

O Distrito Federal se destaca, entre nove capitais analisadas, como campeão de partículas totais em suspensão (PTS), importante poluente do ar. A capital chegou a concentrar 328 microgramas por metro cúbico em 2008 — enquanto o Conselho Nacional do Meio Ambiente recomenda índice máximo de 240. Em 2009, ano mais atualizado do levantamento, foram 158 microgramas de PTS por metro cúbico. As queimadas constantes que ocorrem no Entorno do DF, segundo o estudo, são a principal razão para um nível tão alto. "Apesar dos avanços, ainda há muito o que ser feito para sermos um país sustentável", diz Denise Kronemberg, técnica do IBGE e coordenadora do estudo.

80% Porcentagem de redução do nível de desmatamento na Amazônia Legal

FONTE: Correio Braziliense

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