As ações da Petrobras estragaram o pregão de quinta-feira na Bovespa, que seguiu na mão contrária do movimento de alta das bolsas americanas. Os índices acionários em Wall Street subiram mais de 1% após rumores de que os líderes do G-20 - o grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo - podem anunciar uma ação coordenada de bancos centrais para solucionar a crise na Europa, durante o encontro de cúpula que acontecerá na próxima semana, no México. A expectativa de um novo programa de estímulo à economia americana também voltou a circular nas mesas de operações ontem e pode ganhar força novamente nesta sexta-feira, caso os indicadores do dia, entre eles a produção industrial, confirmem a desaceleração dos EUA. Mas nada disso teve efeito sobre a bolsa brasileira ontem. As ações da Petrobras caíram como um tijolo no pé do Ibovespa, que sentiu a dor provocada pela decepção com o plano estratégico da estatal para os próximos cinco anos. O índice recuou 0,54%, aos 55.351 pontos, com volume de R$ 7,319 bilhões. Apenas Petrobras PN respondeu por R$ 750 milhões desse movimento, marcando a terceira maior baixa do dia, com perda de 3,86%, para R$ 18,17. O papel ON levou o segundo maior tombo, ao recuar 3,87%, para R$ 18,87, e movimentar R$ 200 milhões. O investimento da Petrobras cresceu de US$ 225 bilhões para US$ 236 bilhões entre 2012 e 2016, mas a meta de produção até 2020 caiu de 6,0 milhões para 5,2 milhões de barris de óleo equivalente por dia. "Investimento maior, produção menor, igual a geração de caixa menor", resumiu a analista do Itaú-BBA Paula Kovarsky em relatório aos clientes. Como a conta parece não fechar, muitos investidores acharam melhor deixar o papel. As duas ações da estatal tiveram desempenho melhor apenas do que Hering ON (-4,94%, a R$ 41,30). Conforme mostrou o Valor na quarta-feira, o setor de vestuário sofre diante da decepção com as vendas das coleções de inverno. As projeções para a indústria de roupas no Brasil já começaram a ser revistas. Lojas Renner ON (-1,58%, a R$ 59,05) e Lojas Marisa ON (-1,37%, a R$ 24,40) também tiveram perdas. A briga entre comprados e vendidos em opções sobre ações também influenciou a Bovespa, conforme se aproxima o vencimento dos papéis, na segunda-feira. Vale PNA recuou apenas 0,10%, a R$ 37,86, com giro de R$ 432 milhões; e OGX ON marcou baixa de 2,57%, a R$ 9,44, após movimentar R$ 365 milhões. Ambos os papéis, junto com Petrobras PN, são os preferidos dos investidores de opções. BM&FBovespa ON (2,05%, para R$ 10,93) marcou o quinto maior volume do dia, com R$ 236 milhões. Os papéis da bolsa foram novamente alvo de rumores de que o governo poderia retirar a cobrança de IOF sobre derivativos de câmbio na BM&F, depois que o ministro Guido Mantega anunciou mudanças na incidência do imposto sobre captações externas. A possibilidade de mexer no IOF de derivativos, no entanto, já havia sido descartada pelo ministro há alguns dias. A lista de maiores altas do Ibovespa trouxe Gafisa ON (5,63%, a R$ 3,00), B2W ON (4,83%, a R$ 43,60) e Gol PN (4,11%, a R$ 8,85). A Gol anunciou a suspensão de sua rota para Santiago via Buenos Aires. Trata-se de mais uma das medidas que a companhia vem tomando para cortar custos e reestruturar operações.
As ações da Petrobras estragaram o pregão de quinta-feira na Bovespa, que seguiu na mão contrária do movimento de alta das bolsas americanas. Os índices acionários em Wall Street subiram mais de 1% após rumores de que os líderes do G-20 - o grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo - podem anunciar uma ação coordenada de bancos centrais para solucionar a crise na Europa, durante o encontro de cúpula que acontecerá na próxima semana, no México. A expectativa de um novo programa de estímulo à economia americana também voltou a circular nas mesas de operações ontem e pode ganhar força novamente nesta sexta-feira, caso os indicadores do dia, entre eles a produção industrial, confirmem a desaceleração dos EUA.
Mas nada disso teve efeito sobre a bolsa brasileira ontem. As ações da Petrobras caíram como um tijolo no pé do Ibovespa, que sentiu a dor provocada pela decepção com o plano estratégico da estatal para os próximos cinco anos. O índice recuou 0,54%, aos 55.351 pontos, com volume de R$ 7,319 bilhões. Apenas Petrobras PN respondeu por R$ 750 milhões desse movimento, marcando a terceira maior baixa do dia, com perda de 3,86%, para R$ 18,17. O papel ON levou o segundo maior tombo, ao recuar 3,87%, para R$ 18,87, e movimentar R$ 200 milhões.
O investimento da Petrobras cresceu de US$ 225 bilhões para US$ 236 bilhões entre 2012 e 2016, mas a meta de produção até 2020 caiu de 6,0 milhões para 5,2 milhões de barris de óleo equivalente por dia. "Investimento maior, produção menor, igual a geração de caixa menor", resumiu a analista do Itaú-BBA Paula Kovarsky em relatório aos clientes. Como a conta parece não fechar, muitos investidores acharam melhor deixar o papel.
As duas ações da estatal tiveram desempenho melhor apenas do que Hering ON (-4,94%, a R$ 41,30). Conforme mostrou o Valor na quarta-feira, o setor de vestuário sofre diante da decepção com as vendas das coleções de inverno. As projeções para a indústria de roupas no Brasil já começaram a ser revistas. Lojas Renner ON (-1,58%, a R$ 59,05) e Lojas Marisa ON (-1,37%, a R$ 24,40) também tiveram perdas.
A briga entre comprados e vendidos em opções sobre ações também influenciou a Bovespa, conforme se aproxima o vencimento dos papéis, na segunda-feira. Vale PNA recuou apenas 0,10%, a R$ 37,86, com giro de R$ 432 milhões; e OGX ON marcou baixa de 2,57%, a R$ 9,44, após movimentar R$ 365 milhões. Ambos os papéis, junto com Petrobras PN, são os preferidos dos investidores de opções.
BM&FBovespa ON (2,05%, para R$ 10,93) marcou o quinto maior volume do dia, com R$ 236 milhões. Os papéis da bolsa foram novamente alvo de rumores de que o governo poderia retirar a cobrança de IOF sobre derivativos de câmbio na BM&F, depois que o ministro Guido Mantega anunciou mudanças na incidência do imposto sobre captações externas. A possibilidade de mexer no IOF de derivativos, no entanto, já havia sido descartada pelo ministro há alguns dias.
A lista de maiores altas do Ibovespa trouxe Gafisa ON (5,63%, a R$ 3,00), B2W ON (4,83%, a R$ 43,60) e Gol PN (4,11%, a R$ 8,85). A Gol anunciou a suspensão de sua rota para Santiago via Buenos Aires. Trata-se de mais uma das medidas que a companhia vem tomando para cortar custos e reestruturar operações.
FONTE: Valor Econômico