Feriados tiram volume da Bovespa e indefinição continua na semana

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A semana começou sem grandes emoções para a Bovespa que, literalmente, não saiu do lugar. E tudo indica que pouca coisa deve mudar até sexta-feira por causa do baixo volume financeiro que passará nas mesas em razão do feriado de Corpus Christi. Ontem, o movimento já foi abaixo da média devido à ausência de parte dos investidores estrangeiros, que aproveitaram o feriado prolongado no Reino Unido e as comemorações do Jubileu de Diamante da rainha Elizabeth II.

A semana começou sem grandes emoções para a Bovespa que, literalmente, não saiu do lugar. E tudo indica que pouca coisa deve mudar até sexta-feira por causa do baixo volume financeiro que passará nas mesas em razão do feriado de Corpus Christi. Ontem, o movimento já foi abaixo da média devido à ausência de parte dos investidores estrangeiros, que aproveitaram o feriado prolongado no Reino Unido e as comemorações do Jubileu de Diamante da rainha Elizabeth II.

A Bovespa passeou durante todo o dia no terreno positivo, na contramão dos mercados americanos, mas zerou os ganhos no fechamento. Notícias sobre um possível pacote de socorro do governo espanhol aos bancos do país trouxe algum alento aos mercados, porém o dado de encomendas à indústria nos Estados Unidos decepcionou os investidores e foi responsável pelo tom negativo das bolsas por lá.

O pregão foi considerado uma "correção técnica" pelos operadores, com o Ibovespa respeitando mais uma vez a "muralha" dos 53 mil pontos, conforme apontou ontem o Valor, em reportagem sobre o forte suporte gráfico. "Toda vez que o Ibovespa se aproxima desse suporte, entra investidor comprando forte", resumiu um operador. Analistas técnicos são unânimes em afirmar que, se a bolsa perder esse nível gráfico, o índice desabará quase 7%, rumo aos 49,5 mil pontos.

O Ibovespa fechou em leve alta de 0,03%, aos 53.416 pontos, e oscilou pouco ao longo do pregão, entre a mínima de 53.367 pontos e a máxima de 53.959 pontos. O volume financeiro alcançou R$ 5,112 bilhões. Entre as mais negociadas, Petrobras PN subiu 1,64%, para R$ 19,11; Vale PNA recuou 0,27%, a R$ 36,02; e OGX ON subiu 1,13%, para R$ 9,80.

A lista de maiores baixas trouxe alguns velhos conhecidos, como as construtoras Gafisa ON (-5,41%) e Rossi ON (-5,24%), a empresa de comércio eletrônico B2W ON (-4,17%), e também as ações ON (-3,88%) e PNA (-2,39%) da siderúrgica Usiminas. Em comum entre elas há os fracos balanços do primeiro trimestre.

Na outra ponta do mercado brilharam Localiza ON (4,09%), Brasil Foods ON (3,80%) e Light ON (3,74%). A Brasil Foods fechou na semana passada uma captação de US$ 500 milhões em títulos de dez anos no exterior. O retorno para o investidor (yield) ficou em 6% ao ano, com prêmio abaixo de emissões recentes de empresas americanas de mesma nota de risco. A empresa usará os recursos para alongar sua dívida.

O setor bancário mereceu atenção, após o Banco Central anunciar uma intervenção no Cruzeiro do Sul. Os negócios com ações da instituição foram suspensos, depois de desabarem 40% na semana passada. Ontem, algumas ações de bancos médios sofreram quedas expressivas, mas especialistas descartam a existência de risco sistêmico. "Tudo indica que foi um caso pontual. Não há risco sistêmico", observou o estrategista da SLW Corretora, Pedro Galdi.

O professor do Insper, Ricardo Mollo, também vê o episódio do Cruzeiro do Sul como "caso isolado". "Não dá para falar em risco sistêmico. Tudo indica que foi má gestão, com vários indícios de fraude. Só saberemos os detalhes após uma análise rigorosa." Entre os bancos grandes, Itaú PN caiu 1,5%, Bradesco PN recuou 0,71%, Banco do Brasil ON perdeu 3,35% e Santander Unit fechou em baixa de 1,81%. Na lista das instituições de médio porte, PanAmericano PN subiu 4%, Sofisa PN fechou estável, Pine PN perdeu 0,96%, Daycoval PN recuou 1,04%, ABC Brasil PN registrou perda de 3,5% e BicBanco PN marcou baixa de 6,31%.

FONTE: Valor Econômico

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