Número de casos graves de dengue cai no Brasil

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Estudo comparativo sobre a dengue nos últimos anos, apresentado ontem, 17, pelo governo, indica uma tendência expressiva de redução doa casos graves e mortes causados pela doença no País nos últimos três anos. Nos quatro primeiros meses de 2012, o total de casos graves - que levam à internação - e de mortes caíram 87% e 80%, em relação ao mesmo período do ano passado. De forma geral, o País teve, de janeiro a abril deste ano, 1.083 casos graves confirmados. Em 2011, foram registrados 8.630 casos graves e, em 2010, 11.845. Quanto às mortes, há registro de 74 no país este ano. Em 2011, nesse intervalo, foram 374. O número de mortes mostra declínio mesmo na cidade do Rio de Janeiro, que, segundo o ministro Alexandre Padilha (Saúde), arriscava enfrentar neste ano a pior epidemia da doença: foram 15 mortes ante 43 em 2011. Já no município de São Paulo, houve, apenas, um caso de morte em 2011 e outro caso em 2012. O Ministério da Saúde atribui a redução, principalmente, às ações de assistência à população, desenhadas ainda em 2011. "Não existe dúvida: a diminuição se deve à ampliação dos serviços e à redução de espera para diagnóstico e tratamento", disse Padilha. Outros fatores que poderiam ter contribuído, como a variação de chuvas e temperatura e um comportamento ainda incerto do subtipo 4 -que se espalhou pelo país pela primeira vez neste ano - ainda serão analisados pela pasta, diz o ministério. De acordo com Jarbas Barbosa, secretário de vigilância em saúde da pasta, os números de casos graves estão bem consolidados e o de mortes pode crescer entre 10% e 20%, com a confirmação de óbitos ainda em análise. Entre as amostras do vírus colhidas para exame, 59,3% foram do dengue 4 e 36,4% do 1, predominante em 2011. Para a pasta, isso pode mostrar a saída do subtipo 1 do País. Aumento Apesar da queda geral nos números, bem como a diminuição nos casos isolados da maior parte do País, o ministério verificou que alguns Estados registraram aumento de casos da doença entre 2011 e 2012. Os Estados citados no balanço são Roraima, Tocantins, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Mato Grosso. O maior aumento registrado foi no estado de Tocantins, onde os casos graves passaram de 4.664, no ano de 2011, para 11.589 em 2012. (Fonte: Folha de S.Paulo)

Estudo comparativo sobre a dengue nos últimos anos, apresentado ontem, 17, pelo governo, indica uma tendência expressiva de redução doa casos graves e mortes causados pela doença no País nos últimos três anos.

Nos quatro primeiros meses de 2012, o total de casos graves - que levam à internação - e de mortes caíram 87% e 80%, em relação ao mesmo período do ano passado.

De forma geral, o País teve, de janeiro a abril deste ano, 1.083 casos graves confirmados. Em 2011, foram registrados 8.630 casos graves e, em 2010, 11.845. Quanto às mortes, há registro de 74 no país este ano. Em 2011, nesse intervalo, foram 374.

O número de mortes mostra declínio mesmo na cidade do Rio de Janeiro, que, segundo o ministro Alexandre Padilha (Saúde), arriscava enfrentar neste ano a pior epidemia da doença: foram 15 mortes ante 43 em 2011.

Já no município de São Paulo, houve, apenas, um caso de morte em 2011 e outro caso em 2012.

O Ministério da Saúde atribui a redução, principalmente, às ações de assistência à população, desenhadas ainda em 2011.

"Não existe dúvida: a diminuição se deve à ampliação dos serviços e à redução de espera para diagnóstico e tratamento", disse Padilha.

Outros fatores que poderiam ter contribuído, como a variação de chuvas e temperatura e um comportamento ainda incerto do subtipo 4 -que se espalhou pelo país pela primeira vez neste ano - ainda serão analisados pela pasta, diz o ministério.

De acordo com Jarbas Barbosa, secretário de vigilância em saúde da pasta, os números de casos graves estão bem consolidados e o de mortes pode crescer entre 10% e 20%, com a confirmação de óbitos ainda em análise.

Entre as amostras do vírus colhidas para exame, 59,3% foram do dengue 4 e 36,4% do 1, predominante em 2011. Para a pasta, isso pode mostrar a saída do subtipo 1 do País.

Aumento

Apesar da queda geral nos números, bem como a diminuição nos casos isolados da maior parte do País, o ministério verificou que alguns Estados registraram aumento de casos da doença entre 2011 e 2012.

Os Estados citados no balanço são Roraima, Tocantins, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Mato Grosso.

O maior aumento registrado foi no estado de Tocantins, onde os casos graves passaram de 4.664, no ano de 2011, para 11.589 em 2012.

FONTE: Folha de S. Paulo

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