BRASÍLIA. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem que não haverá aumento da gasolina no país. Embora os preços do combustível estejam sendo pressionados pelas altas do dólar e do barril do petróleo no mercado internacional, o ministro negou mudanças nos valores cobrados. Ao ser perguntado sobre o tema, Mantega, que presidiu reunião do Conselho de Administração da Petrobras, disse: - Não vai haver nenhum aumento. Nos bastidores do governo, no entanto, a avaliação é que um aumento é necessário e adotá-lo é apenas uma questão de tempo. Isso porque a defasagem entre os preços da gasolina no mercado doméstico e internacional já é superior a 20%. A própria presidente da Petrobras, Graça Foster, já admitiu que o aumento pode ser feito. A Petrobras vem trabalhando com um custo de US$ 119 por barril, enquanto existem previsões de mercado de que o preço do produto poderia atingir até US$ 130 por barril. Ao mesmo tempo, a estatal precisa pagar dividendos a investidores, salários a funcionários e manter um programa pesado de investimentos, que deve somar quase R$ 90 bilhões em 2012. O problema é que o governo quer segurar qualquer ação que possa pressionar os índices de inflação, especialmente considerando que o resultado de abril ficou acima do esperado. Mantega também foi perguntado sobre o crescimento da economia este ano. Ele agora tem evitado falar no patamar de 4,5% para o Produto Interno Bruto (PIB) que vinha sendo prometido pela equipe econômica no início do ano. Ao ser perguntado sobre qual seria o crescimento de 2012, ele afirmou apenas: - O Brasil vai crescer mais do que no ano passado.
BRASÍLIA. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem que não haverá aumento da gasolina no país. Embora os preços do combustível estejam sendo pressionados pelas altas do dólar e do barril do petróleo no mercado internacional, o ministro negou mudanças nos valores cobrados. Ao ser perguntado sobre o tema, Mantega, que presidiu reunião do Conselho de Administração da Petrobras, disse:
- Não vai haver nenhum aumento.
Nos bastidores do governo, no entanto, a avaliação é que um aumento é necessário e adotá-lo é apenas uma questão de tempo. Isso porque a defasagem entre os preços da gasolina no mercado doméstico e internacional já é superior a 20%. A própria presidente da Petrobras, Graça Foster, já admitiu que o aumento pode ser feito.
A Petrobras vem trabalhando com um custo de US$ 119 por barril, enquanto existem previsões de mercado de que o preço do produto poderia atingir até US$ 130 por barril. Ao mesmo tempo, a estatal precisa pagar dividendos a investidores, salários a funcionários e manter um programa pesado de investimentos, que deve somar quase R$ 90 bilhões em 2012. O problema é que o governo quer segurar qualquer ação que possa pressionar os índices de inflação, especialmente considerando que o resultado de abril ficou acima do esperado.
Mantega também foi perguntado sobre o crescimento da economia este ano. Ele agora tem evitado falar no patamar de 4,5% para o Produto Interno Bruto (PIB) que vinha sendo prometido pela equipe econômica no início do ano. Ao ser perguntado sobre qual seria o crescimento de 2012, ele afirmou apenas:
- O Brasil vai crescer mais do que no ano passado.
FONTE: O Globo