Caixa e BB devem adequar fundos à Selic menor

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Para buscar maior competitividade em relação à poupança, os bancos públicos já estudam novos cortes da taxa de administração dos fundos DI para adequar essas carteiras a um cenário de taxa básica de juros abaixo de 8,75% ao ano. Na semana passada, a Caixa reduziu a taxa de administração do Caixa FIC Beta DI, que passou de 2% ao ano para 1,5% ao ano, com aplicação mínima de R$ 50. O banco estuda um novo corte da taxa, que hoje é a mais alta entre as carteiras DIs sob gestão na instituição. "Fizemos a redução para 1,5% considerando um cenário de queda da Selic de até 8,75% ao ano, mas essa taxa de administração está sendo revista para adequá-la a um cenário de juros mais baixos", afirma Alenir de Oliveira Romanello, superintendente nacional de desenvolvimento de produtos de ativos de terceiros da Caixa. A BB DTVM, gestora de investimentos do Banco do Brasil, também deve anunciar em breve mudanças para promover uma diminuição dos custos dos fundos com remuneração atrelada à Selic, que devem incluir a redução de aplicação mínima e redução da taxa de administração. "Estamos estudando as mudanças considerando como base nosso cenário macroeconômico que prevê uma queda da Selic, hoje em 9%, para 8,5% neste ano", afirma Carlos Massaru Takahashi, presidente da BB DTVM. Levantamento do Valor mostra que fundos DI e renda fixa atrelado à Selic com taxa de administração acima de 1% ao ano, que representam 40% das carteiras dessas categorias, continuam perdendo da poupança, considerando o período de um ano, mesmo após a alteração da remuneração da caderneta anunciada pelo governo na semana passada. Pela nova regra, o retorno da caderneta passa a ser de 70% da Selic quando a taxa básica de juros cair abaixo de 8,5%, ao invés do rendimento de 0,5% ao mês mais a variação da TR. A BB DTVM possui atualmente 11 fundos DI com taxa de administração acima de 1% ao ano, que chega a 4% ao ano no fundo de cotas BB Besc REF DI Capital, e que acumulava patrimônio de R$ 6,673 milhões e 784 cotistas. Segundo a superintendente da Caixa, uma alternativa que está sendo estudada para permitir um corte maior das taxas de administração desses portfólios é promover a fusão de algumas carteiras para diluir os custos fixos. Hoje o banco tem seis fundos DI no segmento de varejo, que somavam um patrimônio de R$ 1,9 bilhão. A BB DTVM também estuda a fusão de alguns portfólios para eliminar as carteiras com taxas de administração mais altas. Com a queda da taxa de juros, os investidores de varejo já começam a resgatar os recursos dos fundos DI, que acumulavam no ano, até março, saída de R$ 1,069 bilhão nesse segmento, enquanto as carteiras de curto prazo apresentavam saque de R$ 78,4 milhões. Em busca de maiores retornos, muitos investidores têm migrado suas aplicações para portfólios que aplicam em títulos atrelados à inflação e de crédito privado. "Pretendemos aumentar a oferta desses produtos para o segmento de varejo", diz Alenir, da Caixa. Outra migração verificada pela BB DTVM nos fundos de investimento do segmento de varejo de forma geral é para os produtos de previdência privada. Depois de registrar resgate nos dois primeiros meses do ano, a poupança apresentou captação líquida de R$ 2,5 bilhões em março, o melhor resultado desde 2007. Até 27 de abril, a captação estava positiva em R$ 1,273 bilhão. O segmento de varejo respondia por 50,65% do patrimônio dos fundos DI, que somava em março R$ 256,348 bilhões. No ano, a categoria acumulava captação líquida de R$ 23,612 bilhões, até abril, que tem sido impulsionada pelo segmento corporate.

Para buscar maior competitividade em relação à poupança, os bancos públicos já estudam novos cortes da taxa de administração dos fundos DI para adequar essas carteiras a um cenário de taxa básica de juros abaixo de 8,75% ao ano.

Na semana passada, a Caixa reduziu a taxa de administração do Caixa FIC Beta DI, que passou de 2% ao ano para 1,5% ao ano, com aplicação mínima de R$ 50. O banco estuda um novo corte da taxa, que hoje é a mais alta entre as carteiras DIs sob gestão na instituição. "Fizemos a redução para 1,5% considerando um cenário de queda da Selic de até 8,75% ao ano, mas essa taxa de administração está sendo revista para adequá-la a um cenário de juros mais baixos", afirma Alenir de Oliveira Romanello, superintendente nacional de desenvolvimento de produtos de ativos de terceiros da Caixa.

A BB DTVM, gestora de investimentos do Banco do Brasil, também deve anunciar em breve mudanças para promover uma diminuição dos custos dos fundos com remuneração atrelada à Selic, que devem incluir a redução de aplicação mínima e redução da taxa de administração. "Estamos estudando as mudanças considerando como base nosso cenário macroeconômico que prevê uma queda da Selic, hoje em 9%, para 8,5% neste ano", afirma Carlos Massaru Takahashi, presidente da BB DTVM.

Levantamento do Valor mostra que fundos DI e renda fixa atrelado à Selic com taxa de administração acima de 1% ao ano, que representam 40% das carteiras dessas categorias, continuam perdendo da poupança, considerando o período de um ano, mesmo após a alteração da remuneração da caderneta anunciada pelo governo na semana passada. Pela nova regra, o retorno da caderneta passa a ser de 70% da Selic quando a taxa básica de juros cair abaixo de 8,5%, ao invés do rendimento de 0,5% ao mês mais a variação da TR.

A BB DTVM possui atualmente 11 fundos DI com taxa de administração acima de 1% ao ano, que chega a 4% ao ano no fundo de cotas BB Besc REF DI Capital, e que acumulava patrimônio de R$ 6,673 milhões e 784 cotistas.

Segundo a superintendente da Caixa, uma alternativa que está sendo estudada para permitir um corte maior das taxas de administração desses portfólios é promover a fusão de algumas carteiras para diluir os custos fixos. Hoje o banco tem seis fundos DI no segmento de varejo, que somavam um patrimônio de R$ 1,9 bilhão.

A BB DTVM também estuda a fusão de alguns portfólios para eliminar as carteiras com taxas de administração mais altas.

Com a queda da taxa de juros, os investidores de varejo já começam a resgatar os recursos dos fundos DI, que acumulavam no ano, até março, saída de R$ 1,069 bilhão nesse segmento, enquanto as carteiras de curto prazo apresentavam saque de R$ 78,4 milhões.

Em busca de maiores retornos, muitos investidores têm migrado suas aplicações para portfólios que aplicam em títulos atrelados à inflação e de crédito privado. "Pretendemos aumentar a oferta desses produtos para o segmento de varejo", diz Alenir, da Caixa.

Outra migração verificada pela BB DTVM nos fundos de investimento do segmento de varejo de forma geral é para os produtos de previdência privada.

Depois de registrar resgate nos dois primeiros meses do ano, a poupança apresentou captação líquida de R$ 2,5 bilhões em março, o melhor resultado desde 2007. Até 27 de abril, a captação estava positiva em R$ 1,273 bilhão.

O segmento de varejo respondia por 50,65% do patrimônio dos fundos DI, que somava em março R$ 256,348 bilhões. No ano, a categoria acumulava captação líquida de R$ 23,612 bilhões, até abril, que tem sido impulsionada pelo segmento corporate.

FONTE: Valor Econômico

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