Espaço do Associado - SPREAD E AGIOTAGEM

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O Banco Central, competente e determinado, vem reduzindo o juro básico da economia, a denominada Selic, hoje em 9% ao ano, com provável viés de baixa na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Finalmente, os oráculos do perverso deus-mercado deixaram de influenciar as decisões da instituição. Infelizmente, porém, a rede bancária não tem acompanhado essa saudável política do BC, de que é exemplo o elevado spread bancário, isto é, a diferença entre o quanto os bancos pagam na remuneração das aplicações financeiras e o custo cobrado das pessoas físicas e jurídicas em empréstimos de qualquer natureza, de até 28,5% ao mês! Atenta a esse abuso, verdadeira agiotagem, a presidenta Dilma Rousseff, em evento para lançar o programa para recuperar a competitividade da indústria nacional afirmou: Tecnicamente são de difícil explicação os níveis de spread no Brasil, não estou nem falando em considerações políticas. Logo após, os bancos estatais cortaram significativamente suas taxas. Somente dias depois, a rede bancária privada, temerosa da perda de clientes para a concorrência, embora timidamente, deu início à redução de seus encargos financeiros. Vale lembrar que, desde tempos imemoriais, a cupidez é a tônica do comportamento de banqueiros no exercício de suas atividades. A propósito, pedimos licença para transcrever trecho do artigo "Os Agiotas", de nossa autoria, publicado no "O Jornal" de Vitória da Conquista - Ba, em 9/11/1963, constante do livro "Combatendo o Bom Combate", que lançamos em 1991: ...Um caso realmente de polícia... É denunciar alguns bancos da praça que, numa prática verdadeiramente absurda, vêm cobrando de seus clientes taxas extorsivas nas operações de desconto. Praticam o abuso e a ilegalidade com carta patente expedida pela SUMOC e, o que pior, com o dinheiro de seus próprios clientes, de seus depositantes, a quem abonam taxas de depósitos irrisórias. À época, nos referíamos a taxas de 3% a 4% ao mês!

O Banco Central, competente e determinado, vem reduzindo o juro básico da economia, a denominada Selic, hoje em 9% ao ano, com provável viés de baixa na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Finalmente, os oráculos do perverso deus-mercado deixaram de influenciar as decisões da instituição. Infelizmente, porém, a rede bancária não tem acompanhado essa saudável política do BC, de que é exemplo o elevado spread bancário, isto é, a diferença entre o quanto os bancos pagam na remuneração das aplicações financeiras e o custo cobrado das pessoas físicas e jurídicas em empréstimos de qualquer natureza, de até 28,5% ao mês!
                        Atenta a esse abuso, verdadeira agiotagem, a presidenta Dilma Rousseff, em evento para lançar o programa para recuperar a competitividade da indústria nacional afirmou: Tecnicamente são de difícil explicação os níveis de spread no Brasil, não estou nem falando em considerações políticas. Logo após, os bancos estatais cortaram significativamente suas taxas. Somente dias depois, a rede bancária privada, temerosa da perda de clientes para a concorrência, embora timidamente, deu início à redução de seus encargos financeiros.
                        Vale lembrar que, desde tempos imemoriais, a cupidez é a tônica do comportamento de banqueiros no exercício de suas atividades. A propósito, pedimos licença para transcrever trecho do artigo “Os Agiotas”, de nossa autoria, publicado no “O Jornal” de Vitória da Conquista - Ba, em 9/11/1963, constante do livro “Combatendo o Bom Combate”, que lançamos em 1991: ...Um caso realmente de polícia... É denunciar alguns bancos da praça que, numa prática verdadeiramente absurda, vêm cobrando de seus clientes taxas extorsivas nas operações de desconto. Praticam o abuso e a ilegalidade com carta patente expedida pela SUMOC e, o que pior, com o dinheiro de seus próprios clientes, de seus depositantes, a quem abonam taxas de depósitos irrisórias. À época, nos referíamos a taxas de 3% a 4% ao mês!
 
Lúcio Flávio V. Lima

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