Algumas linhas de crédito do Banco do Brasil cresceram até 167% desde que a instituição anunciou a redução nas taxas de juros cobradas de pessoas físicas e empresas, no dia 12 de abril. É o que mostra um balanço obtido pelo Estado . O levantamento aponta uma aceleração no ritmo de empréstimos em comparação com o balanço anterior. Na nova pesquisa, que apurou o período 12-20 de abril, o desem- bolso diário médio do crédito pessoal avançou 44,5% (R$ 275,1 milhões por dia a nte R$ 1 90,3 milhões/dia em março). No primeiro balanço, que pegava o intervalo 12-18 de abril, o ritmo de expansão estava em 44%. No CDC veículo, o levantamento até o dia 20 mostrava crescimento de 120%. Na pesquisa até o dia 18, a evolução era de 103%. A maior alta até agora foi registrada no BB Crediário, que saiu de uma média diária de concessões de R$ 396 mil em março para R$ 1 milhão no período 12-20 de abril - o equivalente a 167,3%. "Estamos surpresos com o ritmo de crescimento. Superou nossas expectativas", afirmou o vice-presidente de Negócios de Varejo do Banco do Brasil, Alexandre Abreu. Ele observou que as taxas menores atraíram para o mercado de crédito do banco clientes que antes não tomavam dinheiro emprestado. "Por isso são pessoas com um nível de risco menor, o que nos faz acreditar que o índice de inadimplência tende até mesmo a cair." Apesar da demanda superior à esperada, Abreu disse que o banco não identificou a necessidade de ampliar o horário de funcionamento das agências, como fez a Caixa Econômica Federal. O executivo também observou que o banco não descarta novas reduções dos juros. "Dependerá de três fatores: a movimentação da concorrência, a e volução de nosso custo de captação e o comportamento da inadimplência", afirmou. Abreu também disse que, por enquanto, o BB não vê problemas para obter funding para fazer frente à alta na demanda por crédito. / L.M.
Algumas linhas de crédito do Banco do Brasil cresceram até 167% desde que a instituição anunciou a redução nas taxas de juros cobradas de pessoas físicas e empresas, no dia 12 de abril. É o que mostra um balanço obtido pelo Estado . O levantamento aponta uma aceleração no ritmo de empréstimos em comparação com o balanço anterior. Na nova pesquisa, que apurou o período 12-20 de abril, o desem- bolso diário médio do crédito pessoal avançou 44,5% (R$ 275,1 milhões por dia a nte R$ 1 90,3 milhões/dia em março). No primeiro balanço, que pegava o intervalo 12-18 de abril, o ritmo de expansão estava em 44%. No CDC veículo, o levantamento até o dia 20 mostrava crescimento de 120%. Na pesquisa até o dia 18, a evolução era de 103%. A maior alta até agora foi registrada no BB Crediário, que saiu de uma média diária de concessões de R$ 396 mil em março para R$ 1 milhão no período 12-20 de abril – o equivalente a 167,3%. “Estamos surpresos com o ritmo de crescimento. Superou nossas expectativas”, afirmou o vice-presidente de Negócios de Varejo do Banco do Brasil, Alexandre Abreu. Ele observou que as taxas menores atraíram para o mercado de crédito do banco clientes que antes não tomavam dinheiro emprestado. “Por isso são pessoas com um nível de risco menor, o que nos faz acreditar que o índice de inadimplência tende até mesmo a cair.” Apesar da demanda superior à esperada, Abreu disse que o banco não identificou a necessidade de ampliar o horário de funcionamento das agências, como fez a Caixa Econômica Federal. O executivo também observou que o banco não descarta novas reduções dos juros. “Dependerá de três fatores: a movimentação da concorrência, a e volução de nosso custo de captação e o comportamento da inadimplência”, afirmou. Abreu também disse que, por enquanto, o BB não vê problemas para obter funding para fazer frente à alta na demanda por crédito. / L.M.
FONTE: O Estado de S. Paulo