O governo apresentou na terça-feira (10) a edição de 2011 da pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), que avalia a saúde do brasileiro. Queda do tabagismo e aumento nos exames para a saúde da mulher foram as boas notícias, mas a obesidade cresce e preocupa. Alexandre Padilha, ministro da saúde, destacou os avanços alcançados pela luta contra o tabagismo. Segundo ele, a proibição dos aditivos, feito recentemente pela Anvisa, deve ter um impacto ainda mais forte para evitar que os jovens comecem a fumar. "Acreditamos que é possível reduzir no público mais jovem e no público de menor renda. Não adianta só aumentar a tributação sem avaliar preço mínimo e reforçar a fiscalização contra a pirataria". O número de fumantes, que vem caindo ano a ano, é agora de 14,8% da população -- o que, segundo Padilha, proporcionou mais ex-fumantes do que fumantes no País. No entanto, a obesidade está em alta. Ela cresce vagarosamente, mas cresce, em ambos os sexos. Os obesos são hoje 15,8% da população. Eram cerca de 42% acima do peso em 2006, indo para 49% em 2011. "Agir sobre crianças e adolescentes é fundamental para prevenir uma geração de obesos. E com os acordos com a indústria, tanto de sal e gordura, quanto com as escolas agora [cantinas saudáveis], é fundamental ampliar a oferta de produtos saudáveis para a população". Os homens fazem mais atividades físicas do que as mulheres, segundo o levantamento. Ainda assim, eles passam mais tempo assistindo à televisão. Mas um dado que chama a atenção é o fato de que mulheres, quanto mais tempo de escolaridade e ensino, menos sobrepeso. E, em geral, quanto mais escolaridade, mais atividades físicas como lazer o brasileiro faz. Detalhes da obesidade O aumento da obesidade e do excesso de peso atinge tanto a população masculina quanto a feminina. Em 2006, 47,2% dos homens e 38,5% das mulheres estavam acima do peso, enquanto em 2011 as proporções passaram para 52,6% e 44,7%, respectivamente. Entre os homens, o problema do excesso de peso começa cedo e atinge 29,4% dos que têm entre 18 e 24 anos. Entre homens de 25 a 34 anos, o índice quase dobra, chegando a 55%. Dos 35 aos 45 anos, o percentual é 63%. Dados do ministério indicam que o excesso de peso na população brasileira também está ligado a fatores como idade. O envelhecimento, segundo a pasta, tem forte influência nos indicativos - sobretudo femininos. O estudo aponta que 25,4% das mulheres entre 18 e 24 anos está acima do peso. A proporção aumenta para 39,9% entre mulheres de 25 a 34 anos e chega a 55,9% dos 45 aos 54 anos. Em relação à obesidade, 6,3% dos homens de 18 a 24 anos se encaixam nessa categoria, contra 17,2% dos homens de 25 a 34 anos. Entre as mulheres, 6,9% das que têm de 18 a 24 anos são obesas. O índice quase dobra entre mulheres de 25 a 34 anos (12,4%) e quase triplica entre 35 e 44 anos (17,1%). Após os 45 anos, a frequência da obesidade se mantém estável, atingindo cerca de um quarto da população feminina. (Fonte: R7)
O governo apresentou na terça-feira (10) a edição de 2011 da pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), que avalia a saúde do brasileiro. Queda do tabagismo e aumento nos exames para a saúde da mulher foram as boas notícias, mas a obesidade cresce e preocupa.
Alexandre Padilha, ministro da saúde, destacou os avanços alcançados pela luta contra o tabagismo. Segundo ele, a proibição dos aditivos, feito recentemente pela Anvisa, deve ter um impacto ainda mais forte para evitar que os jovens comecem a fumar.
“Acreditamos que é possível reduzir no público mais jovem e no público de menor renda. Não adianta só aumentar a tributação sem avaliar preço mínimo e reforçar a fiscalização contra a pirataria”.
O número de fumantes, que vem caindo ano a ano, é agora de 14,8% da população -- o que, segundo Padilha, proporcionou mais ex-fumantes do que fumantes no País.
No entanto, a obesidade está em alta. Ela cresce vagarosamente, mas cresce, em ambos os sexos. Os obesos são hoje 15,8% da população. Eram cerca de 42% acima do peso em 2006, indo para 49% em 2011.
“Agir sobre crianças e adolescentes é fundamental para prevenir uma geração de obesos. E com os acordos com a indústria, tanto de sal e gordura, quanto com as escolas agora [cantinas saudáveis], é fundamental ampliar a oferta de produtos saudáveis para a população”.
Os homens fazem mais atividades físicas do que as mulheres, segundo o levantamento. Ainda assim, eles passam mais tempo assistindo à televisão. Mas um dado que chama a atenção é o fato de que mulheres, quanto mais tempo de escolaridade e ensino, menos sobrepeso. E, em geral, quanto mais escolaridade, mais atividades físicas como lazer o brasileiro faz.
Detalhes da obesidade
O aumento da obesidade e do excesso de peso atinge tanto a população masculina quanto a feminina. Em 2006, 47,2% dos homens e 38,5% das mulheres estavam acima do peso, enquanto em 2011 as proporções passaram para 52,6% e 44,7%, respectivamente.
Entre os homens, o problema do excesso de peso começa cedo e atinge 29,4% dos que têm entre 18 e 24 anos. Entre homens de 25 a 34 anos, o índice quase dobra, chegando a 55%. Dos 35 aos 45 anos, o percentual é 63%.
Dados do ministério indicam que o excesso de peso na população brasileira também está ligado a fatores como idade. O envelhecimento, segundo a pasta, tem forte influência nos indicativos – sobretudo femininos. O estudo aponta que 25,4% das mulheres entre 18 e 24 anos está acima do peso. A proporção aumenta para 39,9% entre mulheres de 25 a 34 anos e chega a 55,9% dos 45 aos 54 anos.
Em relação à obesidade, 6,3% dos homens de 18 a 24 anos se encaixam nessa categoria, contra 17,2% dos homens de 25 a 34 anos. Entre as mulheres, 6,9% das que têm de 18 a 24 anos são obesas. O índice quase dobra entre mulheres de 25 a 34 anos (12,4%) e quase triplica entre 35 e 44 anos (17,1%). Após os 45 anos, a frequência da obesidade se mantém estável, atingindo cerca de um quarto da população feminina.
FONTE: R7