Bob Dylan é um homem "on the road", constantemente com o pé na estrada. Desde 1988, o cantor americano passa a maior parte do ano se apresentando pelo mundo, adicionando dezenas de datas - até agora, 2.380 e contando... - àquela que ficou conhecida como Never ending tour (A turnê sem fim). No domingo, Dylan deu início à temporada de shows em 2012, no Rio de Janeiro. Hoje, ele sobe ao palco do Ginásio Nilson Nelson, em sua primeira aparição em Brasília. Daqui, o cantor segue para Belo Horizonte (quinta-feira), São Paulo (sábado e domingo) e Porto Alegre (24 de abril).
Bob Dylan é um homem “on the road”, constantemente com o pé na estrada. Desde 1988, o cantor americano passa a maior parte do ano se apresentando pelo mundo, adicionando dezenas de datas — até agora, 2.380 e contando... — àquela que ficou conhecida como Never ending tour (A turnê sem fim). No domingo, Dylan deu início à temporada de shows em 2012, no Rio de Janeiro. Hoje, ele sobe ao palco do Ginásio Nilson Nelson, em sua primeira aparição em Brasília. Daqui, o cantor segue para Belo Horizonte (quinta-feira), São Paulo (sábado e domingo) e Porto Alegre (24 de abril).
Ao usar como base o show carioca e as apresentações de Dylan nos últimos anos, é possível esperar nesta noite um repertório que passe por alguns clássicos dos anos 1960 e 1970 e canções de seus mais recententes álbuns, Together through life (2009) e Modern times(2006). Mas surpresas também podem aparecer. Afinal, a trajetória de Bob Dylan é permeada por manobras imprevisíveis. Em 1965, ele chocou os puristas ao trocar o violão pela guitarra e abraçar o rock (só para, pouco depois, voltar ao som acústico). No final da década de 1970, o judeu converteu-se ao cristianismo e fez discos de fé e louvor. Depois de passar os anos 1980 e começo dos 1990 lançando discos medianos, o cantor recuperou o prestígio que parecia esquecido no passado com Time out of mind (1997). Dali em diante, o trovador tem encarnado a figura de um respeitável roqueiro “das antigas”, criando canções que releem o rock ‘n’ roll, o blues e o country
FONTE: Correio Braziliense