BRASÍLIA. O Banco do Brasil (BB) e a Caixa Econômica Federal admitem falhas no início das operações com juros mais baixos e preparam ações para melhorar o atendimento. Reportagem publicada pelo GLOBO no fim de semana revelou que clientes à procura de novas linhas enfrentaram problemas no Rio, com informações erradas e desencontradas por parte dos gerentes, além de longas esperas nas agências. A Caixa informou que depois de amanhã vai instalar guichês de atendimento específicos para os novos programas em todas as grandes agências das capitais. O objetivo é evitar que o cliente que queira abrir conta ou refinanciar sua dívida com juros mais baixos fique perdido dentro da agência, disse o vice-presidente de Atendimento da Caixa, José Henrique Marques da Cruz. O BB reunirá hoje pela manhã, três vice-presidências e 18 diretorias para avaliar o funcionamento do programa em suas agências em todo o país. - É óbvio que algumas questões vão acontecer nesse início do programa, que são frutos de um processo de amadurecimento - reconheceu Paulo Rogério Caffarelli, vice-presidente de Atacado e Área Internacional do BB. Apesar dos problemas detectados, os dois bancos fazem um balanço positivo na primeira semana em que anunciaram cortes drásticos nas taxas de juros. No balanço geral a ser divulgado hoje, a Caixa vai comemorar os resultados do programa, que começou a funcionar na terça-feira passada. BB cria central para orientar funcionários O banco passou a abrir duas mil contas por dia a mais (a média diária passou de oito mil para dez mil); cerca de 1.300 correntistas transferiram seus pagamentos de outras instituições para a Caixa; foram emitidos 2,5 mil cartões (Azul) e 2,6 mil empresas de pequeno e médio portes consultaram a instituição, que emprestou R$ 69 milhões para capital de giro, montante que corresponde a 72% do volume concedido ao segmento em todo mês de março, nessa modalidade. No BB, que começou a cobrar juros mais baixos na quinta-feira, segundo a instituição, foram registradas 29 mil adesões às novas linhas de crédito. - O prazo ainda é pequeno para avaliar, mas estamos muito satisfeitos com os resultados - disse Caffarelli. Ele disse que os problemas detectados no Rio são pontuais e garantiu que os funcionários da instituição foram treinados para a entrada em vigor de novas taxas. Informou, ainda, que foi criada uma central de atendimento só para os empregados do banco tirarem dúvidas sobre as novas linhas. O BB disse que não orienta suas agências a agendar ou limitar o número de abertura de contas, um problema detectado pela reportagem. De acordo com o banco, qualquer dificuldade, o cliente poderá ligar para o serviço de atendimento no 0800 7290722, ou na ouvidoria (0800 7295678). O vice-presidente da Caixa esclareceu que a taxa mais baixa da instituição para o cheque especial (de 1,35% ao mês) depende do relacionamento do cliente com o banco (medido em pontos). Mas, que todos os correntistas da instituição terão o repasse automático do corte de 59% nessa modalidade, que saiu de 8,24% ao mês em média, para 4,27%. No cartão, cujas taxas variavam entre 9% e 13%, a redução foi de 40% e, também imediata.
BRASÍLIA. O Banco do Brasil (BB) e a Caixa Econômica Federal admitem falhas no início das operações com juros mais baixos e preparam ações para melhorar o atendimento. Reportagem publicada pelo GLOBO no fim de semana revelou que clientes à procura de novas linhas enfrentaram problemas no Rio, com informações erradas e desencontradas por parte dos gerentes, além de longas esperas nas agências.
A Caixa informou que depois de amanhã vai instalar guichês de atendimento específicos para os novos programas em todas as grandes agências das capitais. O objetivo é evitar que o cliente que queira abrir conta ou refinanciar sua dívida com juros mais baixos fique perdido dentro da agência, disse o vice-presidente de Atendimento da Caixa, José Henrique Marques da Cruz.
O BB reunirá hoje pela manhã, três vice-presidências e 18 diretorias para avaliar o funcionamento do programa em suas agências em todo o país.
- É óbvio que algumas questões vão acontecer nesse início do programa, que são frutos de um processo de amadurecimento - reconheceu Paulo Rogério Caffarelli, vice-presidente de Atacado e Área Internacional do BB.
Apesar dos problemas detectados, os dois bancos fazem um balanço positivo na primeira semana em que anunciaram cortes drásticos nas taxas de juros. No balanço geral a ser divulgado hoje, a Caixa vai comemorar os resultados do programa, que começou a funcionar na terça-feira passada.
BB cria central para orientar funcionários
O banco passou a abrir duas mil contas por dia a mais (a média diária passou de oito mil para dez mil); cerca de 1.300 correntistas transferiram seus pagamentos de outras instituições para a Caixa; foram emitidos 2,5 mil cartões (Azul) e 2,6 mil empresas de pequeno e médio portes consultaram a instituição, que emprestou R$ 69 milhões para capital de giro, montante que corresponde a 72% do volume concedido ao segmento em todo mês de março, nessa modalidade.
No BB, que começou a cobrar juros mais baixos na quinta-feira, segundo a instituição, foram registradas 29 mil adesões às novas linhas de crédito.
- O prazo ainda é pequeno para avaliar, mas estamos muito satisfeitos com os resultados - disse Caffarelli.
Ele disse que os problemas detectados no Rio são pontuais e garantiu que os funcionários da instituição foram treinados para a entrada em vigor de novas taxas. Informou, ainda, que foi criada uma central de atendimento só para os empregados do banco tirarem dúvidas sobre as novas linhas.
O BB disse que não orienta suas agências a agendar ou limitar o número de abertura de contas, um problema detectado pela reportagem. De acordo com o banco, qualquer dificuldade, o cliente poderá ligar para o serviço de atendimento no 0800 7290722, ou na ouvidoria (0800 7295678).
O vice-presidente da Caixa esclareceu que a taxa mais baixa da instituição para o cheque especial (de 1,35% ao mês) depende do relacionamento do cliente com o banco (medido em pontos). Mas, que todos os correntistas da instituição terão o repasse automático do corte de 59% nessa modalidade, que saiu de 8,24% ao mês em média, para 4,27%. No cartão, cujas taxas variavam entre 9% e 13%, a redução foi de 40% e, também imediata.
FONTE: O Globo