Acupunturistas brigam pelo direito de aplicar a tradicional terapia chinesa

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Para suportar um dia inteiro em pé, no trabalho como vendedor de autopeças, só à base de muito relaxante muscular. O remédio reduzia as dores de coluna e no nervo ciático, mas acabava com o estômago de Adão Valdir de Carvalho. Há um ano e meio, ele descobriu a terapia com agulhas. Uma vez por semana, submete-se a sessões, sempre com farmacêuticos ou fisioterapeutas. Mas resoluções expedidas pelos conselhos federais dessas e de outras categorias disciplinando a prática da acupuntura entre os seus profissionais foram derrubadas, no início deste mês, por uma decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. A linguagem complicada da sentença e os interesses envolvidos levaram a interpretações das mais diversas - desde o entendimento de que a atividade é exclusiva de médicos à tese de que ninguém pode praticá-la, já que não há lei federal prevendo os requisitos para seu exercício. No meio da falta de informação, estão milhares de adeptos do tratamento no Brasil, como Adão. "Eu fiquei preocupado quando vi as notícias. Uns dizem uma coisa, outros dizem outra. A gente fica desamparado. Mas continuo fazendo com os mesmos profissionais, melhora muito a minha dor", diz o homem de 54 anos.

Para suportar um dia inteiro em pé, no trabalho como vendedor de autopeças, só à base de muito relaxante muscular. O remédio reduzia as dores de coluna e no nervo ciático, mas acabava com o estômago de Adão Valdir de Carvalho. Há um ano e meio, ele descobriu a terapia com agulhas. Uma vez por semana, submete-se a sessões, sempre com farmacêuticos ou fisioterapeutas. Mas resoluções expedidas pelos conselhos federais dessas e de outras categorias disciplinando a prática da acupuntura entre os seus profissionais foram derrubadas, no início deste mês, por uma decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

A linguagem complicada da sentença e os interesses envolvidos levaram a interpretações das mais diversas — desde o entendimento de que a atividade é exclusiva de médicos à tese de que ninguém pode praticá-la, já que não há lei federal prevendo os requisitos para seu exercício. No meio da falta de informação, estão milhares de adeptos do tratamento no Brasil, como Adão. “Eu fiquei preocupado quando vi as notícias. Uns dizem uma coisa, outros dizem outra. A gente fica desamparado. Mas continuo fazendo com os mesmos profissionais, melhora muito a minha dor”, diz o homem de 54 anos.

FONTE: Correio Braziliense

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