Armadilhas das prestações baixas levam brasileiros ao endividamento

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Uma prestação que cabe no bolso é a porta de entrada do brasileiro no mundo nada encantado das dívidas. Fácil de entrar, difícil de sair. Só quem viveu a experiência, perdendo noites de sono, sabe o preço dessas convidativas mensalidades, que parecem tão baixas, mas escondem os juros exorbitantes. É o caso da analista de telemarketing Kênia Simone Sousa, 29 anos. Não bastasse ter feito alguns crediários sem pesquisar as taxas embutidas nas prestações, com o cartão de crédito na mão e tentada por ofertas, ela acabou gastando R$ 380. Com salário de R$ 1,2 mil brutos, Kênia não se preocupou em entrar no rotativo, até que, deixando de pagar duas faturas, viu sua dívida chegar a R$ 1,5 mil. "Deixei de pagar duas faturas. Os juros deram um salto. Hoje, é um dinheiro que pago sem ter retorno. Depois desse transtorno, vou começar a me organizar e não cair no mesmo erro", diz Kênia. Compras adiadas e o sorriso dela fora de circulação nos encontros da turma do telemarketing foram os custos adicionais que pagou por não ter feito as contas antes de gastar. Kênia não é a única, pois milhares cometem o mesmo erro. "Os brasileiros não pesquisam preço, caem nas armadilhas das propagandas e do pagamento mínimo do cartão de crédito e não têm o hábito de poupar", diz o educador financeiro Antonio De Julio, da Consultoria MoneyFit. Os consumidores, de fato, só querem saber se, individualmente, a prestação cabe no bolso. Acumulam parcelas baratas que, juntas, formam uma verdadeira bola de neve.

Uma prestação que cabe no bolso é a porta de entrada do brasileiro no mundo nada encantado das dívidas. Fácil de entrar, difícil de sair. Só quem viveu a experiência, perdendo noites de sono, sabe o preço dessas convidativas mensalidades, que parecem tão baixas, mas escondem os juros exorbitantes. É o caso da analista de telemarketing Kênia Simone Sousa, 29 anos. Não bastasse ter feito alguns crediários sem pesquisar as taxas embutidas nas prestações, com o cartão de crédito na mão e tentada por ofertas, ela acabou gastando R$ 380. Com salário de R$ 1,2 mil brutos, Kênia não se preocupou em entrar no rotativo, até que, deixando de pagar duas faturas, viu sua dívida chegar a R$ 1,5 mil.

“Deixei de pagar duas faturas. Os juros deram um salto. Hoje, é um dinheiro que pago sem ter retorno. Depois desse transtorno, vou começar a me organizar e não cair no mesmo erro”, diz Kênia. Compras adiadas e o sorriso dela fora de circulação nos encontros da turma do telemarketing foram os custos adicionais que pagou por não ter feito as contas antes de gastar. Kênia não é a única, pois milhares cometem o mesmo erro. “Os brasileiros não pesquisam preço, caem nas armadilhas das propagandas e do pagamento mínimo do cartão de crédito e não têm o hábito de poupar”, diz o educador financeiro Antonio De Julio, da Consultoria MoneyFit. Os consumidores, de fato, só querem saber se, individualmente, a prestação cabe no bolso. Acumulam parcelas baratas que, juntas, formam uma verdadeira bola de neve.

FONTE: Correio Braziliense

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