Concentração bancária aumenta no Brasil e reduz chances de taxas menores

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A concentração bancária no Brasil limita a concorrência e quem paga a conta é o correntista, que é obrigado a aceitar altas taxas de juros e tarifas exorbitantes. Nos últimos 10 anos, os seis maiores bancos do país aumentaram a sua já gorda fatia no bolo do sistema financeiro nacional em mais de 50%. Dados recentes do Banco Central revelam que 81,5% dos depósitos dos brasileiros e 77,5% das operações de crédito estão nas mãos do Banco do Brasil, do Itáu Unibanco, do Bradesco, da Caixa Econômica Federal, do Santander e do HSBC. Em dezembro de 2001, esses percentuais eram menores, mas não menos robustos: eles contavam com 62,7% das reservas deixadas pelos clientes em suas agências e 47,7% dos empréstimos liberados. Os seis bancos possuem, juntos, R$ 3,5 bilhões de ativos atualmente, o que corresponde a 77,4% do total de todo o sistema. Em dezembro de 2001, essa fatia era de 48%. Entre os seis, dois bancos federais - Caixa e BB - concentram 51,3% dos depósitos e 44,2% das operações de crédito.

A concentração bancária no Brasil limita a concorrência e quem paga a conta é o correntista, que é obrigado a aceitar altas taxas de juros e tarifas exorbitantes. Nos últimos 10 anos, os seis maiores bancos do país aumentaram a sua já gorda fatia no bolo do sistema financeiro nacional em mais de 50%. Dados recentes do Banco Central revelam que 81,5% dos depósitos dos brasileiros e 77,5% das operações de crédito estão nas mãos do Banco do Brasil, do Itáu Unibanco, do Bradesco, da Caixa Econômica Federal, do Santander e do HSBC.

Em dezembro de 2001, esses percentuais eram menores, mas não menos robustos: eles contavam com 62,7% das reservas deixadas pelos clientes em suas agências e 47,7% dos empréstimos liberados. Os seis bancos possuem, juntos, R$ 3,5 bilhões de ativos atualmente, o que corresponde a 77,4% do total de todo o sistema. Em dezembro de 2001, essa fatia era de 48%. Entre os seis, dois bancos federais — Caixa e BB — concentram 51,3% dos depósitos e 44,2% das operações de crédito.

FONTE: Correio Braziliense

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