Fazenda e bancos vão estudar spread

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Enquanto tenta pressionar os spreads dos bancos privados com um pacote de corte de taxas de juros do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal - a ser anunciado depois da Páscoa -, o governo vai criar um grupo de trabalho com os bancos para fazer uma análise estrutural do spread bancário e buscar propostas para baixá-lo. O grupo será formado por técnicos do Ministério da Fazenda e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). A decisão foi tomada na reunião entre o ministro Guido Mantega (Fazenda) e os principais banqueiros do país, na semana passada, em Brasília. Os banqueiros saíram do encontro, que foi mantido sob sigilo pelo ministério, com a impressão de que não haverá "canetadas" do governo para tentar forçar os spreads para baixo e que a solução será negociada. Em relação ao pacote em elaboração por Caixa e BB, a mensagem transmitida aos banqueiros do Bradesco, do Itaú Unibanco e do Santander é que caberá a eles decidir o que fazer diante do exemplo que será dado pelas instituições federais. Não é difícil imaginar o que constará da agenda do grupo de trabalho a ser formado: cunha fiscal, compulsório e inadimplência deverão ser amplamente debatidos.

Enquanto tenta pressionar os spreads dos bancos privados com um pacote de corte de taxas de juros do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal - a ser anunciado depois da Páscoa -, o governo vai criar um grupo de trabalho com os bancos para fazer uma análise estrutural do spread bancário e buscar propostas para baixá-lo. O grupo será formado por técnicos do Ministério da Fazenda e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). A decisão foi tomada na reunião entre o ministro Guido Mantega (Fazenda) e os principais banqueiros do país, na semana passada, em Brasília.

Os banqueiros saíram do encontro, que foi mantido sob sigilo pelo ministério, com a impressão de que não haverá "canetadas" do governo para tentar forçar os spreads para baixo e que a solução será negociada.

Em relação ao pacote em elaboração por Caixa e BB, a mensagem transmitida aos banqueiros do Bradesco, do Itaú Unibanco e do Santander é que caberá a eles decidir o que fazer diante do exemplo que será dado pelas instituições federais.

Não é difícil imaginar o que constará da agenda do grupo de trabalho a ser formado: cunha fiscal, compulsório e inadimplência deverão ser amplamente debatidos.

FONTE: Valor Econômico

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