Banco do Brasil reforça serviço on-line

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O Banco do Brasil (BB) começou a distribuir 1,5 milhão de dispositivos criptográficos que armazenam um certificado digital para as empresas e as instituições governamentais que possuem conta na instituição. Com esse equipamento, a direção do banco afirma que os clientes vão ter mais praticidade e segurança para efetuar transações financeiras pela internet. O dispositivo, batizado de BB Token, foi desenvolvido pela área de tecnologia do banco, que investiu cerca de R$ 35 milhões no projeto. A ideia partiu de uma experiência parecida de um banco chinês, mas que nunca foi colocada em prática no Brasil. O equipamento, bastante similar a um pen-drive, embora não tenha a função de armazenamento de arquivos, contém um software que desempenha funções complexas de segurança, como a codificação de dados por meio de criptografia. Em outros bancos o dispositivo, conhecido como "token", já é usado para criar senhas aleatórias para acesso à conta via internet. "Procuramos fazer algo robusto em segurança, mas que trouxesse um meio de eficiência operacional", disse ao Valor Luiz Fernando Martins, gerente-executivo de soluções em segurança de negócios da instituição. Ele afirma que a engenharia do BB vai além dos geradores de senha. O BB Token permite o acesso, considerado seguro pelo banco, às transações financeiras em qualquer computador com conexão USB, sem a necessidade de liberação do equipamento - procedimento obrigatório atualmente. Sem o dispositivo, para realizar transações via internet, como pagamentos e transferências, consideradas críticas por serem alvo de fraudes, os clientes precisam permitir que o banco instale e atualize componentes de segurança nos computadores. O dispositivo dispensa tal prática. Os clientes também não vão precisar decorar uma senha especificamente para habilitar o computador a realizar as operações. Agora, a mesma senha do login será usada para a confirmação das transações. O banco já enviou cerca de 400 mil peças para os clientes ou agências. A previsão é que, até o fim do ano, o total de 1,5 milhão de empresas e órgãos governamentais que realizam transações financeiras por meio da internet estejam usando o BB Token. A direção do banco conta com a segurança oferecida pelo dispositivo para conseguir triplicar o limite que cada cliente pode movimentar pela internet. O microempresário Antônio Miguel Duarte já utiliza o dispositivo há quatro meses, porque fez parte do grupo de teste do serviço. Ele afirma que, aliado à segurança, o principal destaque do equipamento é a comodidade. Agora, Duarte e o sócio de uma empresa de turismo em Brasília podem realizar operações simultaneamente em computadores diferentes, com dispositivos distintos. Além disso, os dois sócios não precisam mais ir pessoalmente ao banco somente para assinar um termo de autorização para fazer movimentações em horários diferentes do intervalo que tinha sido estipulado. Segundo o gerente de soluções em segurança do BB, os correntistas com o perfil de pessoa jurídica ou governo que ainda não receberam o BB Token podem solicitá-lo na agência onde possuem conta. De acordo com Martins, em caso de perda não há nenhum risco à segurança porque somente a peça, sem a senha, não permite a realização de operações financeiras. O envio de um segundo dispositivo para o mesmo cliente será cobrado pelo banco, mas ainda não foi definido qual será o valor.

O Banco do Brasil (BB) começou a distribuir 1,5 milhão de dispositivos criptográficos que armazenam um certificado digital para as empresas e as instituições governamentais que possuem conta na instituição. Com esse equipamento, a direção do banco afirma que os clientes vão ter mais praticidade e segurança para efetuar transações financeiras pela internet.

O dispositivo, batizado de BB Token, foi desenvolvido pela área de tecnologia do banco, que investiu cerca de R$ 35 milhões no projeto. A ideia partiu de uma experiência parecida de um banco chinês, mas que nunca foi colocada em prática no Brasil. O equipamento, bastante similar a um pen-drive, embora não tenha a função de armazenamento de arquivos, contém um software que desempenha funções complexas de segurança, como a codificação de dados por meio de criptografia. Em outros bancos o dispositivo, conhecido como "token", já é usado para criar senhas aleatórias para acesso à conta via internet.

"Procuramos fazer algo robusto em segurança, mas que trouxesse um meio de eficiência operacional", disse ao Valor Luiz Fernando Martins, gerente-executivo de soluções em segurança de negócios da instituição. Ele afirma que a engenharia do BB vai além dos geradores de senha.

O BB Token permite o acesso, considerado seguro pelo banco, às transações financeiras em qualquer computador com conexão USB, sem a necessidade de liberação do equipamento - procedimento obrigatório atualmente. Sem o dispositivo, para realizar transações via internet, como pagamentos e transferências, consideradas críticas por serem alvo de fraudes, os clientes precisam permitir que o banco instale e atualize componentes de segurança nos computadores. O dispositivo dispensa tal prática. Os clientes também não vão precisar decorar uma senha especificamente para habilitar o computador a realizar as operações. Agora, a mesma senha do login será usada para a confirmação das transações.

O banco já enviou cerca de 400 mil peças para os clientes ou agências. A previsão é que, até o fim do ano, o total de 1,5 milhão de empresas e órgãos governamentais que realizam transações financeiras por meio da internet estejam usando o BB Token. A direção do banco conta com a segurança oferecida pelo dispositivo para conseguir triplicar o limite que cada cliente pode movimentar pela internet.

O microempresário Antônio Miguel Duarte já utiliza o dispositivo há quatro meses, porque fez parte do grupo de teste do serviço. Ele afirma que, aliado à segurança, o principal destaque do equipamento é a comodidade. Agora, Duarte e o sócio de uma empresa de turismo em Brasília podem realizar operações simultaneamente em computadores diferentes, com dispositivos distintos. Além disso, os dois sócios não precisam mais ir pessoalmente ao banco somente para assinar um termo de autorização para fazer movimentações em horários diferentes do intervalo que tinha sido estipulado.

Segundo o gerente de soluções em segurança do BB, os correntistas com o perfil de pessoa jurídica ou governo que ainda não receberam o BB Token podem solicitá-lo na agência onde possuem conta. De acordo com Martins, em caso de perda não há nenhum risco à segurança porque somente a peça, sem a senha, não permite a realização de operações financeiras. O envio de um segundo dispositivo para o mesmo cliente será cobrado pelo banco, mas ainda não foi definido qual será o valor.

FONTE: Valor Econômico

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