Dólar retoma R$ 1,80, puxado por exterior e ameça de medidas

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O fortalecimento generalizado do dólar no exterior, diante do enfraquecimento das expectativas de uma nova rodada de estímulos monetários nos Estados Unidos, e a ameaça de mais medidas cambiais aqui impulsionaram a alta da moeda norte-americana ante o real nessa quarta-feira. O dólar fechou

O fortalecimento generalizado do dólar no exterior, diante do enfraquecimento das expectativas de uma nova rodada de estímulos monetários nos Estados Unidos, e a ameaça de mais medidas cambiais aqui impulsionaram a alta da moeda norte-americana ante o real nessa quarta-feira. O dólar fechou acima do nível de R$ 1,80, após ter interrompido, na terça-feira, a sua trajetória de valorização, se distanciando da máxima do dia, quando voltou a ultrapassar a cotação de R$ 1,82. Desde a terça-feira, em reação às declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, assumindo que o câmbio é administrado e sugerindo a existência de uma banda de oscilação para o dólar, de R$ 1,70 a R$ 1,90, os agentes financeiros passaram a trabalhar com um piso psicológico informal de R$ 1,80. A expectativa com a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que sai hoje cedo, também serviu de mote para o avanço do dólar ante o real ontem. O mercado espera ver nesse documento as justificativas para a aceleração do ritmo de corte da taxa básica de juros, a Selic, na reunião da semana passada, para 9,75% ao ano, e pistas sobre os próximos passos da política monetária.

A possibilidade de que a ata do Copom sinalize mais um corte agressivo do juro já está, em grande medida, embutida no preço do dólar, segundo o mercado. No entanto, os investidores ficarão atentos à reação do mercado juros e, se houver algum movimento abrupto nas taxas futuras, o mercado de câmbio poderá acompanhar, elevando mais o dólar ou devolvendo parte dos ganhos recentes.

Em contagem regressiva para a ata do Copom, os juros futuros de curto prazo diminuíram o ritmo de queda, enquanto as taxas longas reforçaram o sinal de alta influenciadas pela perspectiva de recuperação da economia norte-americana e pela desconfiança em relação à sustentação dos argumentos que favoreceram um corte maior da Selic.

Na Bovespa, o rali da terça-feira abriu uma oportunidade para os investidores embolsarem os ganhos recentes, mas os 68 mil pontos foram preservados. O Ibovespa recuou 0,20%, aos 68.257,22 pontos. Os papéis da Vale, que haviam subido mais de 5% no dia anterior, experimentaram uma típica realização de lucros. A ON caiu 0,94% e a PNA, -1,18%. As ações da Petrobrás, ao contrário dos papéis da Vale, tiveram alta, mas reduziram os ganhos na segunda etapa dos negócios. A Petrobrás PN subiu 1,51% e a ON, 0,47%. Outro destaque positivo foi Usiminas PNA, com ganho de 4,95%.

FONTE: Estado de S.Paulo

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