Mantega sob fogo cerrado

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Não é só o Ibope da TV Senado que vai subir hoje. A temperatura deve ir às alturas com a esperada audiência do ministro da Fazenda, Guido Mantega, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), a partir do meio dia. A oposição está armada para abrir fogo contra o chefe da política econômica

Não é só o Ibope da TV Senado que vai subir hoje. A temperatura deve ir às alturas com a esperada audiência do ministro da Fazenda, Guido Mantega, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), a partir do meio dia. A oposição está armada para abrir fogo contra o chefe da política econômica, que vai ser cobrado sobre as crises entre Banco do Brasil e  o  fundo de pensão  Previ e a demissão do ex-presidente da Casa da Moeda Luiz Fernando Denucci. Mas o Palácio do Planalto está preocupado mesmo é com o possível fogo amigo da base governista, depois que o Senado derrubou, na semana passada, o nome de Bernardo Figueiredo para a presidência da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) indicado pela presidente Dilma Rousseff.

Na dúvida, o Planalto procurou cada um dos integrantes da CAE para garantir a blindagem de Mantega. Ouviu deles que, em princípio, não há preocupação. "Uma coisa é votar contra o governo, em uma votação secreta de uma matéria secundária. Outra é falar mal do principal nome da equipe econômica, de cara limpa, com transmissão ao vivo pela TV Senado", garantiu um dos senadores. O próprio Mantega pediu apoio aos parlamentares durante um café da manhã na semana passada no ministério.

A audiência na comissão do Senado é de rotina e acontece a cada semestre para o ministro da Fazenda explicar os rumos da economia. No mês passado, no entanto, sua presença foi reforçada com um requerimento da oposição para explicar os rolos na casa da Moeda. Para o senador José Agripino (DEM-RN), a blindagem governista não funcionará. "Perguntas serão feitas e respostas deverão ser dadas. Ninguém vai conseguir blindar a força dos argumentos. Se deixar de responder, ficará devendo respostas ao país", avaliou.

O colega Flexa Ribeiro, senador pelo PSDB do Pará, concorda: "Não tem como os aliados protegerem o ministro. Ele terá que responder as perguntas que os senadores fizerem. A única coisa que Mantega pode fazer é se negar a dar as respostas. Mas ficará numa situação delicada, pois ficará claro para a sociedade que ele está se negando a dar esclarecimentos", afirmou. Ele disse que pedirá explicações também sobre a atual situação de declínio da indústria brasileira. "O Brasil voltou a ser um país exportador de commodities. O governo está tomando medidas que não têm mostrado eficácia", observou.

Eleições na Previ
Está aberta a temporada de eleições na Previ, o poderoso fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. Além das indicações que serão efetivadas pelo BB — devem ser reconduzidos aos cargos o presidente do Conselho Deliberativo, Robson Rocha, e os diretores de Participações e Investimentos —, os funcionários elegerão o diretor de seguridade, cargo hoje ocupado por José Ricardo Sasseron, dois novos integrantes do Conselho Deliberativo e dois para o Conselho Fiscal. Seis chapas já se organizaram para concorrer, em maio. Uma delas é ligada ao setor sindical, liderada pelo PT, outra é vinculada à Associação Nacional dos Funcionários do BB (Anab) e uma terceira, ao PSTU.

FONTE: Correio Braziliense

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