Os juros básicos de 9,75% deixaram em situação delicada os fundos DI e de curto prazo que cobram taxa de administração acima de 1,5%. Esses fundos agora rendem, na melhor das hipóteses, o mesmo ou menos do que a poupança em caso de resgate antes de seis meses, quando incide o Imposto de Renda de 22,5%. A poupança é isenta de impostos e tem ganho mínimo de 6,17% ao ano.
Os juros básicos de 9,75% deixaram em situação delicada os fundos DI e de curto prazo que cobram taxa de administração acima de 1,5%.
Esses fundos agora rendem, na melhor das hipóteses, o mesmo ou menos do que a poupança em caso de resgate antes de seis meses, quando incide o Imposto de Renda de 22,5%. A poupança é isenta de impostos e tem ganho mínimo de 6,17% ao ano.
A situação deve piorar em abril se os juros descerem a 9%, como prevêem analistas.
Com a taxa básica nesse patamar, só conseguirão empatar com a poupança, em todos os prazos de aplicação, os fundos DI com taxa de administração de até 1%, normalmente abertos a quem aplica mais de R$ 50 mil.
Quem ainda tem fundo com taxa de administração acima de 1,5% deve negociar com o gerente a adesão a outros fundos e aplicações com custo menor (como CDB e Tesouro Direto). Também pode diversificar com um pouco de renda variável (ações)
FONTE: Folha.com