Não há mais mercado cativo para a BB DTVM. No fim do ano passado, caiu a última exclusividade detida pela gestora sobre os fundos extramercado, que agora podem ser cortejados pela Caixa. Nessas carteiras, onde estão recursos de estatais ou autarquias, há R$ 78 bilhões. No ranking, esse valor não se soma aos R$ 415 bilhões que põem a gestora no topo. Pela BB DTVM, pode continuar assim. O que importa para Carlos Takahashi, presidente da gestora, é que, nesta etapa de transição, ninguém debandou.
Não há mais mercado cativo para a BB DTVM. No fim do ano passado, caiu a última exclusividade detida pela gestora sobre os fundos extramercado, que agora podem ser cortejados pela Caixa. Nessas carteiras, onde estão recursos de estatais ou autarquias, há R$ 78 bilhões. No ranking, esse valor não se soma aos R$ 415 bilhões que põem a gestora no topo. Pela BB DTVM, pode continuar assim. O que importa para Carlos Takahashi, presidente da gestora, é que, nesta etapa de transição, ninguém debandou.
Assim que foi aberta a possibilidade de a Caixa também administrar esses recursos, na reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) de novembro, a BB DTVM partiu para conversas com os responsáveis por cada um dos 20 fundos extramercado sob gestão. O objetivo era adequar a política às novas regras do CMN, que vedou o investimento dessas aplicações em títulos indexados à Selic.
Algumas aplicações foram consolidadas por autarquias e agora somam 15. Após a troca promovida até o final do mês passado pelo Tesouro, em vez de LFTs essas carteiras passaram a deter LTNs, prefixadas, e NTNs das classes B e F, indexadas à inflação. Segundo Takahashi, o volume despejado nesses papéis com a própria troca, que somou mais de R$ 60 bilhões, aumentará a liquidez e reduzirá a volatilidade no secundário. Na nova configuração, 33,5% da carteira passou a estar atrelada ao IMA B, com títulos indexados ao IPCA, 30% ao IRF-M e mais 14% ao IRF-M 1, compostos por prefixados. Em operações compromissadas permaneceu 22,5%.
FONTE: Valor Econômico