Bolsas fecham em queda

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O aumento dos preços do petróleo no mercado internacional e as dúvidas sobre a eficácia do socorro financeiro à Grécia agitaram os investidores ontem, e as principais bolsas europeias e a brasileira fecharam em queda. O Ibovespa - índice que acompanha a variação de uma cesta composta pelas ações mais negociadas no pregão paulista - recuou 1,06%, aos 65.241 pontos, desempenho que coloca em xeque a tendência de alta indicada recentemente. Mesmo favorecida pela elevação da semana passada do petróleo, os papéis da Petrobras

Principais pregões no mundo não resistem às más notícias de que o socorro à Grécia será insuficiente

O aumento dos preços do petróleo no mercado internacional e as dúvidas sobre a eficácia do socorro financeiro à Grécia agitaram os investidores ontem, e as principais bolsas europeias e a brasileira fecharam em queda. O Ibovespa — índice que acompanha a variação de uma cesta composta pelas ações mais negociadas no pregão paulista — recuou 1,06%, aos 65.241 pontos, desempenho que coloca em xeque a tendência de alta indicada recentemente. Mesmo favorecida pela elevação da semana passada do petróleo, os papéis da Petrobras também encerraram o pregão em baixa — as ordinárias tiveram desvalorização de 1,54% cotadas a R$ 25,55, e as preferenciais, de 0,53%, a R$ 24,35.

Hoje, o dia deverá ser novamente difícil para os investidores. A agência de classificação de risco norte-americana Standard & Poor"s informou, após o fechamento dos mercados, que reduziu a nota da Grécia para SD (default seletivo), pela perspectiva maior de calote parcial da dívida.

O índice das principais ações europeias — FTSEurofirst 300— também fechou em queda de 0,31%, a 1.074 pontos, após
chegar a perder 1,2% durante as negociações da tarde. Uma corrida no fim dos pregões em busca de papéis defensivos e de empresas ligadas ao setor petrolífero aliviou o indicador. Em Londres, a bolsa caiu 0,33%, a 5.915 pontos e, Frankfurt, 0,22%. Em Paris, a queda foi de 0,74% e na Itália, de 1,09%. As principais bolsas asiáticas também sofreram desvalorização ontem, entre 0,14%  e 1,42%.

Em Nova York, o dia foi de instabilidade. O índice Dow Jones e o Nasdaq abriram em queda e foram se recuperando ao longo do dia, depois da divulgação de dados econômicos favoráveis. O indicador da venda de casas existentes no país com contrato assinado — Pending Home Sales — atingiu 97 pontos, número que veio acima do esperado pelo mercado. Os pregões norte-americanos não aguentaram, no entanto, o pessimismo europeu. Apesar de ter operado a tarde no terreno positivo, o Dow Jones entregou os ganhos no finalzinho do pregão e fechou em ligeira queda de 0,1%. O Nasdaq também perdeu força, mas ainda encerrou o pregão com ganho de 0,08%.

Dívida pública cai 3,5%
Depois de uma escalada preocupante no ano passado, a dívida pública federal caiu em janeiro — um alívio para o país. Segundo informou ontem o Tesouro Nacional, o endividamento total encolheu 3,5%, de R$ 1,88 trilhão para R$ 1,80 trilhão. O recuo decorreu da opção do governo por resgatar, liquidamente, R$ 76,1 bilhões em papéis que venceram no mês passado, o que mais do que compensou a incorporação de R$ 11 bilhões em juros da dívida.

FONTE: Correio Braziliense

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